Uma idosa de 79 anos e a filha dela de 54, morreram na manhã deste domingo (07), vítimas do Coronavírus, na cidade de Pombal, na Paraíba. Mãe e filha estavam internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Regional de Pombal.
De acordo com a unidade de saúde, Dona Edite Maria da Silva morreu por volta das 7h e a filha Josefa Edite da Silva, morreu às 11h40. Ambas eram artesãs e residiam na Comunidade Quilombola Os Rufinos de São João. Dona Edite era uma das matriarcas da comunidade. Por causa da causa da morte os enterros aconteceram em horários distintos.
Isabela Melo – ClickPB
O governador, João Azevêdo (Cidadania), por meio de suas redes sociais, nesta quinta-feira (04), afirmou que a Paraíba deve receber mais doses de vacina contra a covid-19 nas próximas 24 horas.
Em contado com o portal Paraíba.com.br, a assessoria da Secretaria de Saúde informou que ainda não se sabe quantas doses chegarão ao estado.
Yves Feitosa
O advogado Marcelo Matias está denunciando ao Ministério Público Federal (MPF) um suposto ato de improbidade administrativa da prefeita da cidade de Belém, Dona Aline, e da Secretária de Saúde daquele município por contratação irregular de um parente da secretária para um cargo na pasta da saúde.
Conforme o advogado publicou em uma de suas mídias sociais que um cidadão de nome Marcone Almeida, que vem a ser primo da prefeita e tio da secretária Alcione, foi contratado para a função de enfermeiro por excepcional interesse público do SAD com salário de R$ 2.900. Não bastasse, segundo ainda o advogado, o contratado não teria terminado o curso de enfermagem, tanto que não consta registro seu algum no COREN/PB.
Nas alegações de Marcelo Matias, a prefeita e a secretária cometeram crime de improbidade por autorizar a contração de alguém sem qualificação profissional para tal função e o contratado estaria cometendo crime de exercício ilegal da profissão.
“Para fazer a denúncia com responsabilidade, tomei todos os cuidados, além de consultar o sistema do Coren/PB, mantive contato com a a instituição.”, alerta o advogado.
O ExpressoPB.net desde que tomou conhecimento da denuncia feita pelo advogado Marcelo Matias, tem tentado um contato com a secretária de saúde de Belém, mas não obteve êxito até o fechamento da matéria. Em tempo, coloca os canais de interação do site, seja pelas mídias sociais, seja pelo email (expressopb2016@gmail.com) para que seja dado os esclarecimentos que entender necessário ao caso.
ExpressoPB
O Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, suspendeu algumas quimioterapias devido a falta de medicação. De acordo com o diretor administrativo e financeiro da unidade de saúde, Rafael Rabelo, algumas quimioterapias foram atrasadas por conta da dificuldade de adquirir medicamentos por falta de repasse do SUS e de algumas prefeituras.
Ainda conforme a diretoria, os repasses financeiros já foram regularizados e a previsão é que as quimioterapias que estão suspensas voltem a ser realizadas na próxima semana.
Para resolver parte do problema, o hospital está comprando as quimioterapias para a realização dos atendimentos gerais. As que foram suspensas apresentam custo mais elevado e precisam aguardar a regularização financeira.
O Hospital Napoelão Laureano atende mais de 70% dos casos de câncer do estado da Paraíba. Ele possui 144 leitos e é um centro de alta complexidade em oncologia. Ele também é o único que atende a oncologia pediatra e recebe a maior parte dos casos de patologias.
PBHoje
Uma enfermeira que transportava 70 doses da vacina de Oxford contra a Covid-19, teve o carro roubado por dois homens armados na manhã deste domingo (31), em Campina Grande, no Agreste da Paraíba, conforme informou a Polícia Militar.
De acordo com a PM, a mulher foi abordada pelos suspeitos ao deixar o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, por volta das 8h, após a imunização dos trabalhadores de saúde da unidade hospitalar. A vítima foi deixada no local.
As doses que estavam no veículo teriam sobrado e seriam levadas de volta, dentro de um freezer portátil, para a sede da Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande.
Já por volta das 11h30, a polícia recebeu a informação de que o carro roubado teria sido abandonado no município de Puxinanã, também no Agreste do estado. Quando os policiais chegaram ao local, viram que as vacinas estavam na parte de trás do veículo.
Ainda segundo a polícia, nenhuma vacina foi roubada. No entanto, a vítima teve pertences pessoais como celular, bolsa e notebook roubados.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio de sua assessoria de comunicação, disse que a enfermeira atua como gerente de atenção básica do município e é integrante do Comitê Municipal de Imunização. Por isso, ela tem a autorização para transportar e manusear as vacinas.
Ainda de acordo com a nota, “a equipe da secretaria avaliou o acondicionamento das vacinas, que estavam na temperatura certa e foram recuperadas”.
Por mim, a secretaria informou que registrou um boletim de ocorrência na Central de Polícia Civil, que vai investigar o caso e que também vai apurar internamente as circunstâncias do roubo.
Até 14h40 deste domingo nenhum dos suspeitos foi identificado ou detido.
A nova cepa do coronavírus, encontrada inicialmente em Manaus, já está em 91% das amostras de vírus sequenciadas no Amazonas e pode ter sabotado a imunidade coletiva de Covid-19 que existia na cidade, afirmam cientistas que monitoram a situação.
— Provavelmente essa nova variante já está em outras regiões do país, e é questão de tempo ela se tornar dominante. Em cerca de um mês já deve prevalecer sobre outras no monitoramento — disse o infectologista Marcus Lacerda, da Fiocruz-AM.
Segundo ele, há muitos indícios de que a P.1, sigla dessa variante específica do vírus, é de fato um subtipo do vírus com maior capacidade de transmissão.
Anteontem à noite, uma equipe internacional com participação da USP, Universidade de Oxford, King’s College e Universidade Harvard publicou artigo sobre o tema. Encabeçados por Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical da USP, a P.1 é apontada como uma das principais suspeitas pela escala arrasadora da segunda onda de Covid-19 que varreu Manaus.
Em setembro do ano passado, o grupo havia publicado artigo sugerindo que a capital amazonense já teria atingido a chamada “imunidade de rebanho”, quando a parcela de população infectada pelo vírus é tão alta que o sistema imune das pessoas torna-se barreira à disseminação.
De maio a dezembro, os manauaras praticaram pouco isolamento social sem que o vírus tenha se disseminado muito. A explosão de casos ocorrida em janeiro de 2021, que provocou um segundo colapso do sistema de saúde do município, e também do estado, coincidiu com a emergência do P.1, sugerindo uma ligação.
Pacientes transferidos
Alguns dos pacientes tiveram de ser transferidos para outros estados para conseguir atendimento de UTI, o que provocou críticas por parte de alguns médicos.
— O mundo inteiro está fechando os voos para o Brasil, e o país não só está aberto normalmente, como está retirando pacientes de Manaus e mandando para Goiás, Bahia, outros lugares, sem fazer os bloqueios de biossegurança — afirmou Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde, ao programa Manhattan Connection, da TV Cultura. — Provavelmente vamos plantar essa cepa em todos os territórios da federação, e daqui a 60 dias podemos ter uma megaepidemia.
Lacerda concorda com a gravidade da situação, mas critica a fala de Mandetta.
— A transferência de pacientes é uma questão humanitária, e não é o transporte controlado deles que está espalhando vírus, mas sim as pessoas que viajam e não praticam isolamento e medidas de controle — disse.
Dada a alta prevalência desse vírus na Região Norte, diz Lacerda, fechar divisas de estado não deve surtir mais efeito, porque o vírus já deve estar em outras regiões.
Manaus teve duas ‘primeiras ondas’
No artigo liderado por Ester Sabino, da USP, os cientistas afirmam que o P.1 pode ter interferido na epidemia de Manaus de duas formas. Por ser mais transmissível, o vírus pode ter aumentado sua prevalência naturalmente, competindo por espaço com outras variedades do Sars-CoV-2. Mais preocupante, as mutações sofridas por essa variante do vírus podem tê-lo tornado capaz de infectar pessoas que já tinham adquirido imunidade.
Outras explicações podem estar por trás da segunda onda explosiva da cidade, como um declínio natural da imunidade adquirida, mas é pouco provável, escrevem os pesquisadores. Pode ter acontecido que a imunidade de rebanho tenha sido superestimada, por problema no recorte de pacientes.
A primeira onda da Covid-19 em Manaus foi mais dura no estrato mais pobre da cidade, enquanto o grupo mais rico foi mais afetado na segunda onda. Ou seja, é como se a cidade tivesse tido duas “primeiras ondas” em populações diferentes, diz Lacerda.
Para Sabino e seus colegas, todas essas hipóteses não são mutualmente excludentes, podem ocorrer simultaneamente. “O aumento abrupto no número de internações hospitalares em Manaus durante janeiro de 2021 é inesperado e preocupante”, escreveu a pesquisadora.
Como a interferência da P.1 é uma suspeita muito forte sobre o que ocorreu na cidade, a Fiocruz já está buscando uma maneira mais fácil de monitorar a disseminação dessa variedade do vírus: uma versão do exame diagnóstico de Covid-19 do tipo RT-PCR que seja capaz de diferenciar essa cepa de outras. Isso dispensaria a necessidade de sequenciamento genético para identificar o vírus. A estimativa de 91% de participação que a P.1 tem na epidemia de Manaus foi feita com base em apenas 35 amostras (32 estavam positivas).
Um outro trabalho importante da Fiocruz, neste caso no Rio, é avaliar se a imunidade desencadeada pelas vacinas de Covid-19 é capaz de neutralizar o P.1. Para isso é preciso usar soro do sangue de pessoas vacinadas com a CoronaVac e a vacina Oxford/AstraZeneca, as duas disponíveis no país.
A vacina Pfizer/BioNTech consegue imunizar as pessoas contra uma outra variante do coronavírus, B.1.1.7, que emergiu no Reino Unido e também parece ser mais transmissível. Já a vacina da Moderna se mostrou resposta imunológica contra a variedade B1.351, que emergiu na África do Sul. É preciso, então, testar caso a caso.
— Importante é o foco na vacinação. O Brasil precisa hoje estar 100% empenhado em vacinar — diz Lacerda.
Hospital para nova cepa
A Secretaria de Saúde da capital paulista decidiu concentrar no Hospital Municipal de Pirituba, na zona norte, pacientes infectados ou com suspeita de infecção pela variante P.1. Quatro pacientes vindos de Manaus já estão internados na unidade. Apenas uma paciente de 61 anos já teve confirmação de ter sido infectada pela nova cepa. Os outros três ainda aguardam os resultados do sequenciamento genético do vírus pelo Instituto Adolfo Lutz.
A Prefeitura de Guarabira, através da Secretaria de Saúde, segue imunizando os profissionais de saúde do município. Desta vez, os profissionais do setor de imunização da secretaria foram ao Hospital Regional de Guarabira Antônio Paulino Filho, no bairro do Juá, para iniciar o processo de vacinação priorizando setores específicos que atuam no enfrentamento ao contágio causado pelo coronavírus.
A imunização dos profissionais atendem aos informes técnico do PNI para vacinação contra COVID-19 estabelecidos pelo Governo do Estado.
Desde o último domingo, 17, após a liberação da ANVISA e distribuição aos estados da CoronaVac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria no Brasil com o Instituto Butantan, em São Paulo, foram distribuídas as doses para serem aplicadas nos grupos prioritários estabelecidos no Plano Estadual de Vacinação.
Para reforçar a CoronaVac, o Governo também começou a distribuir doses do imunizante desenvolvido pela AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford e produzida no Brasil em parceria com a Fiocruz.
Sobre o cronograma de vacinação, o plano está dividido em quatro fases. A primeira possui dois grupos e contempla a seguinte população:
Grupo 1 – Trabalhadores de Saúde; povos de comunidades tradicionais quilombola; população indígena vivendo em terras demarcadas; e
Grupo 2 – pessoas com 60 anos ou mais que residem em instituições.
A Paraíba registrou, nesta segunda (25), 1.181 casos da Covid- 19. Também foram confirmados 11 novos óbitos desde a última atualização, sendo 10 deles nas últimas 24h. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde ao ClickPB desde a última atualização, 28 (2,37%) são casos de pacientes hospitalizados e 1.153 (97,63%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 184.907 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 578.732 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.
Números Totais:
- Casos Confirmados: 184.907
- Óbitos Confirmados: 3.991
- Casos Recuperados: 138.690
- Testes Realizados: 578.732
Os óbitos ocorreram entre os dias 20 e 25 de janeiro de 2021, sendo dois deles em hospitais privados e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 3.991 mortes. O boletim registra ainda um total de 138.690 pacientes recuperados da doença.
Concentração de casos
Cinco municípios concentram 901 novos casos, o que corresponde a 76,29% dos casos registrados nesta segunda. São eles:
- João Pessoa, com 527 novos casos, totalizando 47.579;
- Santa Rita, com 146 novos casos, totalizando 4.644;
- Campina Grande, com 119 novos casos, totalizando 16.922;
- Bayeux, com 70 novos casos, totalizando 2.841;
- Guarabira, com 39 novos casos, totalizando 5.474.
* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 25/01/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.
Óbitos
Até esta segunda, 198 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 11 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Campina Grande (1), Cuité de Mamanguape (1), Esperança (2), João Pessoa (3), Manaíra (1), Patos (1), Riacho de Santo Antônio (1) e Santa Teresinha (1). As vítimas são 05 homens e 06 mulheres, com idades entre 56 e 91 anos. Diabetes foi a comorbidade mais freqüente, um deles era portador de síndrome de Down e três deles não apresentavam comorbidades.
Ocupação de leitos Covid-19
A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 51%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 56%. Em Campina Grande estão ocupados 60% dos leitos de UTI adulto e no sertão 60% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro estadual de regulação hospitalar, 22 pacientes foram internados nas ultimas 24h.
Cobertura Vacinal
O sistema do Programa Nacional de Imunização entrou no ar na tarde da sexta-feira (22). Até a última atualização de 24 de janeiro, a Paraíba tem o total de 5.950 doses aplicadas. Tal número diverge dos dados já divulgados pelas Secretarias Municipais de Saúde uma vez que o sistema está instável e é necessário um período para adequação desses registros.