Caos: Prefeitura de Rio Tinto abandona postos de saúde enquanto contrata show de Xand por R$ 400 mil
Show de R$ 400 mil
O jovem guarabirense Allef Ramon morreu no começo da noite desta segunda-feira (18), vítima de infarto fulminante. De acordo com pessoas próximas da família, Allef estava caminhando quando teve um mal súbito, foi socorrido ao Hospital Regional, mas não resistiu.
Bastante conhecido na cidade, morador do bairro Santa Terezinha, de ótima relação com a sociedade local, o jovem era filho da funcionária pública aposentada Maria Helena, que por muitos anos trabalhou no IPEP.
Nas redes sociais, muitos amigos estão lamentando o falecimento precoce de Allef, que convivia com sobrepeso e fazia caminhada por recomendação médica.
Portal25hora
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta quinta-feira (7), o Boletim das Arboviroses. O documento apresenta o levantamento dos agravos causados pelo mosquito Aedes aegypti na Paraíba até a semana epidemiológica 9 – que compreende o período de 29 de fevereiro a 4 de março. Até o momento, os casos prováveis de arboviroses totalizam 2.701, sendo 2.419 para dengue, 266 para chkungunya e 16 para zika. O órgão faz um alerta para que a população procure uma unidade de saúde ao sentir os primeiros sintomas.
De acordo com a técnica das arboviroses da SES, Carla Jaciara, a Paraíba ainda tem municípios silenciosos que ainda não realizaram notificação e não apresentam casos prováveis de arboviroses. Ela reforça a importância da notificação e da população procurar uma unidade de saúde ao sentir os sintomas dos agravos.
“É importante que a população fique atenta a procurar um serviço de saúde quando apresentar qualquer sinal sugestivo de sintoma, seja dor de cabeça, febre, manchas pelo corpo, dor abdominal. Procure o serviço de saúde para que o caso seja notificado e tratado de forma oportuna. É importante também para que seja realizada a coleta e enviada para o nosso laboratório de referência”, explica.
Sobre os óbitos, a Paraíba apresenta três confirmados para dengue em Camalaú, Conde e Campina Grande, e um para chikungunya, em Sapé. Três óbitos seguem em investigação. Carla Jaciara destaca que a notificação de casos de arboviroses é compulsória. A não apresentação de casos indica que é preciso intensificar as ações de vigilância com buscas ativas para o cumprimento das ações de saúde pública acerca dos agravos.
O Boletim também apresenta os dados do 1º Levantamento Rápido de Índices para o Aedes argypti (LIRAa) na Paraíba. Os 223 municípios realizaram o levantamento e, de acordo com os dados enviados, 166 municípios encontram-se em situação de alerta ou risco, e 57 em situação satisfatória.
Desde o final de 2023, a SES vem mantendo o diálogo com os municípios e realizando capacitações com as equipes a respeito da intensificação da prevenção de focos do mosquito e a respeito do manejo clínico dos pacientes. A Rede Estadual, bem como a municipal, estão abastecidas de medicamentos para combater os sintomas, visto que não há um medicamento específico para as arboviroses. No dia 15 de fevereiro, foi criada a Sala de Situação Estadual das Arboviroses, que tem como objetivo coordenar, monitorar e supervisionar a implementação das ações de mobilização e combate ao mosquito. O Governo do Estado, por meio da SES, já realizou dois Dias D de mobilização contra a dengue e já distribuiu 37.040 doses da vacina Qdenga para os 14 municípios que estão realizando a vacinação. Até o momento, já foram aplicadas 13.656 doses da vacina, uma cobertura de 14,78% da população alvo.
A Secretaria de Saúde lembra que os focos do mosquito Aedes aegypti, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. Daí a importância de as famílias não esquecerem que o dever de casa no combate ao mosquito é permanente. Pelo menos uma vez por semana, deve ser feita uma faxina para eliminar copos descartáveis, tampas de refrigerantes ou outras garrafas, não deixar água acumulada em pneus e adicionar cloro à água da piscina são algumas medidas que podem fazer toda a diferença para impedir o registro de mais casos de arboviroses, além de receber em domicílio o técnico de saúde devidamente credenciado, para que as visitas de rotina sirvam como vigilância.
Secom
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou neste sábado (2) em dois estados, Espírito Santo e Bahia, das mobilizações do Dia D de combate à dengue. A iniciativa do governo federal ocorre em todo o país, com colaboração de estados e municípios e a atuação, sobretudo, de agentes comunitários e de combate às endemias e profissionais da saúde. O objetivo é reforçar as ações de prevenção, cuidado e promoção da saúde e, principalmente, de eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Os estados foram escolhidos por estarem em situação de emergência de dengue.
“Não podemos aceitar nenhuma morte por dengue, porque é morte que se pode evitar com hidratação adequada, sem que a população tome medicamento por sua conta. Isso é muito importante. E aqueles sinais que temos dito, como dor de cabeça, dor forte atrás dos olhos, manchas no corpo, procurem o sistema de saúde”, orienta a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Na manhã deste sábado, em Serra, no Espírito Santo, a ministra Nísia Trindade reforçou a importância da vacinação de crianças de 10 e 11 anos. Essa faixa etária concentra o maior número de hospitalizações por dengue. Ela fez um apelo aos pais e responsáveis de crianças deste público-alvo para que as levem aos postos de vacinação de todas as regiões do país. “Pais e responsáveis pelas crianças de 10 e 11 anos: a vacinação para dengue já começou no seu estado. Então, esse público não pode desperdiçar essa chance. Nós, há 40 anos, lutamos por uma vacina contra a dengue, aqui no Espírito Santo, e em todo Brasil. Mas quem toma a vacina de dengue somente está protegido com a segunda dose, que é aplicada depois de três meses.”
Vacinação nas escolas
A ministra Nísia Trindade também adiantou que a vacinação infantil contra várias doenças, incluindo contra a dengue para o público-alvo, deverá ocorrer nas redes de ensino a partir da segunda quinzena de março, por meio do programa Saúde na Escola, em parceria com o Ministério da Educação. “A vacinação será de todas as vacinas, com a atualização da caderneta de vacinação das nossas crianças e adolescentes. As escolas também estão com várias ações para dengue, a comunidade escolar unida, e terá materiais para os professores, no caso específico de dengue.”
Imunizante nacional
Sobre a disponibilidade de mais doses de vacinas contra a dengue, a ministra comentou que, diante da limitação de produção do laboratório japonês fabricante da Qdenga, que a alternativa priorizada para aumento da oferta do imunizante é a produção nacional. “Recebemos uma oferta pequena, compramos todo o estoque possível do laboratório produtor. E estamos em um trabalho para que laboratórios brasileiros, sob a liderança da Fundação Oswaldo Cruz, possam produzir a vacina no Brasil. Mas isso não é uma solução imediata.”
Diante da situação, a ministra enfatizou que o foco deve ser combater os focos de mosquito transmissor aliado ao trabalho dos agentes de saúde dos sistemas estaduais e municipais de saúde para impedir o avanço da dengue e que vidas sejam perdidas.
A ministra também garantiu que o governo federal já comprou testes rápidos para diagnóstico precoce da doença, a partir do primeiro dia de sintomas e ajuda na diferenciação da fase aguda e tardia da dengue.
Painel de Monitoramento
De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, este ano, até esta sexta-feira (1º), foram registrados 1.038.475 casos de dengue, entre prováveis e confirmados. Oficialmente, são 258 mortes causadas pela doença em todo o país. Estão em investigação 651 óbitos suspeitos. O número de casos resulta na proporção (Coeficiente de Incidência) de 511,4 /100 mil habitantes.
Agenda
Após a solenidade que marcou as mobilizações do Dia D de combate à dengue, a ministra também visitou domicílios e locais públicos do município capixaba para acompanhar ações de eliminação do mosquito Aedes aegypti e prevenção a outra arboviroses, como a zika e a chikungunya.
De acordo com o Ministério da Saúde, na tarde deste sábado, Nísia Trindade também esteve em Salvador para visitar o Instituto Couto Maia, hospital referência para casos de dengue agravados, que necessitam de assistência de média e alta complexidade.
Edição: Juliana Andrade
Na noite desta sexta-feira (01), a comunidade perdeu o talentoso jornalista Roberto di Freitas, vítima de uma parada respiratória, no hospital regional de Guarabira, Agreste Paraibano.
Com base nas informações recebidas de familiares, soube-se que Roberto realizou um implante dentário em janeiro deste ano. Ultimamente, ele vinha experimentando desconforto e, na manhã desta sexta-feira, sentiu-se mal, levando a família a levá-lo ao hospital regional em Guarabira.
Freitas, reconhecido como dramaturgo, roteirista, ator de teatro e audiovisual, além de seu trabalho no jornalismo, foi prontamente socorrido para o hospital, porém, lamentavelmente, não resistiu.
Expressamos nossos sentimentos de pesar à família e amigos nesse momento difícil.
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A neoplasia maligna de pênis representa 2% dos tipos de câncer em homens no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Entre 2013 e 2022, 19,9 mil tiveram o diagnóstico. Desse total, 5,6 mil tiveram o órgão amputado por causa de complicações da doença.
+ Câncer de pênis leva à amputação do órgão em 25% dos casos no Brasil; saiba como prevenir
“Câncer de pênis existe e, quando a gente fala de câncer de pênis, muitas vezes surpreende: ‘nossa, eu não sabia que essa doença existia.’ Ela existe, infelizmente o tratamento é uma mutilação, ou seja, a perda parcial ou total do pênis, a depender do grau dessa doença”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Eduardo Pimentel.
“Nós somos o terceiro lugar mundial, segundo uma pesquisa de 2017, em diagnósticos de câncer de pênis. E também estamos em terceiro lugar em número total de mortes por câncer de pênis em 2022”, alerta Pimentel.
A doença começa com uma pequena ferida que não cicatriza, uma secreção com odor forte ou com a pele da glande mudando de cor ou ficando mais grossa. Por isso, o diagnóstico rápido é fundamental.
“Nós temos um medo muito grande de qualquer doença que impacta a sexualidade e, é claro, se eu tenho uma doença no pênis, e o tratamento muitas vezes é de extração parcial, às vezes, total do pênis, isso assusta muito. A gente sempre diz em medicina que é muito mais fácil tratar uma doença no início do que quando ela está muito avançada”, destaca o presidente da SBU.
Embora seja um tipo de câncer raro, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou nos últimos anos um aumento de cirurgias que, em geral, são o primeiro passo para a remoção da lesão no pênis.
Também cresceu o número de quimioterapias e de radioterapias, tratamentos indicados para quando o câncer de pênis volta ou em casos que não são considerados cirúrgicos. A maior incidência é em homens a partir dos 50 anos, mas pode atingir também os mais jovens.
“Todo pai e mãe de um garoto devem ensiná-lo a higienizar o pênis desde criança. Eu sou pai de um garoto de 8 anos de idade. Então desde cedo eu explico, e a gente tem que falar numa linguagem simples, ou seja, puxar a pele do pênis para trás, expor a glande e lavar com água e sabão todo santo dia durante o banho. Um adulto teve uma relação sexual, higienize o pênis, e vale para masturbação”, orienta.
Desde 1º de janeiro, 113 pessoas morreram em todo o país em decorrência de infecção por dengue. De acordo com o painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, há ainda 438 mortes em investigação para a doença.
Os números mostram que, em menos de dois meses, o Brasil contabiliza 653.656 casos prováveis de dengue, o que leva a um coeficiente de incidência de 321,9 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
As mulheres respondem pela maioria das infecções (55%), enquanto os homens registram 45%. A faixa etária dos 30 aos 39 segue na liderança de casos de dengue, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e pelo grupo de 50 a 59 anos.
O Distrito Federal registra, atualmente, o maior coeficiente de incidência (2.814,5), seguido por Minas Gerais (1.061,7), Acre (644,7), Paraná (611,6) e Goiás (569,6). Em número de casos absolutos, Minas Gerais aparece em primeiro lugar (218.066). Em seguida estão São Paulo (111.470), Distrito Federal (79.287), Paraná (69.991) e Rio de Janeiro (49.263).
Edição: Carolina Pimentel
A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) confirmou nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (15) o primeiro caso de óbito por causa de dengue na Paraíba em 2024.
Trata-se de um homem de 24 anos do município de Camalaú, da região do Cariri paraibano.
O caso estava sob investigação, mas agora já está fechado o diagnóstico. Há uma segunda morte em investigação de morte por Chikungunya de um homem de 57 anos.
Depois da confirmação da primeira morte, a SES-PB divulgou a criação da Sala de Situação Estadual das Arboviruses, que vai monitorar os casos dessas doenças na Paraíba.
Serão atribuições desse comitê:
- Elaborar plano de ação para o combate ao vetor na Paraíba
- Definir diretrizes para execução coordenada e controlada das ações de mobilização e combate ao mosquito
- Coordenar, monitorar e supervisionar a implementação das ações de mobilização e combate ao mosquito
- Gerenciar os estoques estaduais de adulticidas e larvicidas
- Apoiar municípios com insumos, equipamentos e logística
- Informar à Sala Nacional de Coordenação e Controle as necessidades logísticas para cumprimento da mobilização e combate ao mosquito
- Intensificar as ações de combate ao vetor de forma complementar aos municípios
- Consolidar dados e informações provenientes dos municípios
- Validar e remeter dados à Sala Nacional de Coordenação e Controle
- Mobilizar as instituições de ensino em todos os níveis da educação
- Conscientizar a sociedade sobre a importância da atuação de cada cidadão nos cuidados preventivos necessários para evitar a proliferação do mosquito nos ambientes
- Criar mecanismos para o engajamento da sociedade civil no combate ao mosquito
- Avaliar resultados da intensificação da campanha para orientar a continuidade das ações
- Prestar apoio técnico aos municípios
Como primeiras medidas, foi marcado para o dia 24 de fevereiro deste ano o Dia D de Mobilização Estadual de Combate à Dengue, com foco na limpeza de repartições públicas e domicílios. Neste mesmo dia, também vai haver uma campanha de vacinação.
O óbito é confirmado no mesmo dia em que a SES-PB vai iniciar a distribuição das primeiras doses de vacinas contra a dengue a 14 municípios considerados prioritários. Inicialmente, poderão se vacinar crianças de 10 e 11 anos.