Oprograma Opera Paraíba Pediátrico começou as atividades nesta segunda-feira (23) no Hospital de Clínicas de Campina Grande. O programa irá intensificar cirurgias infantis nas especialidades de cirurgia pediátrica, de otorrino e urologia com a meta de realizar mil procedimentos eletivos até o mês de março. Neste mês de janeiro, ainda serão realizadas cirurgias nos dias 26, 28 e 29.
O secretário estadual de Saúde, Jhony Bezerra, ressalta que o Opera Paraíba já realizava cirurgias infantis, mas devido a uma crescente demanda, a coordenação do programa optou por dar prioridade às crianças já cadastradas.“São mais de mil crianças aguardando cirurgias eletivas em todo o estado e o programa Opera Paraíba Pediátrico terá por finalidade zerar essa fila realizando cirurgias não somente no Hospital de Clínicas de Campina Grande, mas também no Hospital Infantil Arlinda Marques e no Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, como também no Hospital Infantil Aldo Leite, em Patos. A previsão é que nos próximos cem dias seja possível realizar todas essas cirurgias finalizando completamente a fila de espera”, esclarece o Secretário de Saúde.
O secretário executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde do Estado, Ari Reis, destaca que, assim como o Opera Paraíba surgiu para zerar a fila de espera por procedimentos eletivos em adultos, o Opera Paraíba Pediátrico surgiu para zerar a fila de espera por procedimentos eletivos em crianças abaixo dos 16 anos de idade. “Desta forma, vamos atender melhor nossas crianças, expandir o programa Opera Paraíba e levar a todos os paraibanos uma melhor qualidade de saúde e um maior acesso aos nossos serviços”, enfatizou.
Segundo o diretor técnico do Hospital de Clínicas, Thyago Morais, nesse primeiro mutirão, estão sendo realizados os procedimentos eletivos de hérnia, que são as hernioplastias, e as cirurgias de fimose, chamadas de postectomia. “O objetivo do governador João Azevêdo foi dar uma atenção maior a essa população infantil. Nós já realizamos procedimentos cirúrgicos nessa população habitualmente, mas pretendemos repetir esses mutirões para atingirmos a meta de mil procedimentos pediátricos nos primeiros cem dias de gestão”, reforça o diretor.
Lígia Maia, mãe de Davi (6 anos), que fez cirurgia de postectomia, conta que fez o cadastro no Opera Paraíba, por meio da Secretaria de Saúde do município que mora, São Vicente do Seridó. Ela comemora a agilidade do atendimento e a atenção dos profissionais envolvidos: “É muito bom poder contar com o atendimento gratuito de qualidade. Com a cirurgia meu filho vai ter uma melhor qualidade de vida e não vai mais sentir dor e incômodo, isso é um alívio para qualquer mãe”.
Como ser atendido pelo Opera Paraíba – O cadastro no Opera Paraíba acontece nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) das Secretarias de Saúde de cada município. Essa demanda é encaminhada para a Secretaria Estadual de Saúde, que faz o levantamento e direciona os pacientes de acordo com a localização para o hospital regional mais próximo. O usuário do sistema público de saúde também tem a opção de fazer o cadastro pelo site www.operaparaiba.pb.gov.br, basta preencher o formulário, anexando seus exames e o laudo médico que apresente a necessidade de uma cirurgia. Então, o paciente é triado pela central de regulação e encaminhado para o Hospital Regional executante mais próximo. Dessa forma, o Opera Paraíba tem realizado mais de 33 mil cirurgias desde a sua criação, democratizando e facilitando o acesso dos usuários do Sistema Único de Saúde.
Cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) descreveram o terceiro e maior surto causado pelo fungo Candida auris no Brasil.
Os nove casos foram registrados em um hospital de Recife, em Pernambuco, entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022. Os achados serão publicados na revista científica Frontiers in Cellular and Infection Microbiology.
C. auris é um fungo emergente que representa uma séria ameaça à saúde pública devido à capacidade do microrganismo de resistir aos principais medicamentos antifúngicos.
Análise
As infecções por C. auris têm surgido em todo o mundo, muitas vezes com alta morbidade e mortalidade associadas. Os pesquisadores destacam que a disponibilização de metodologias rápidas e com identificação precisa é necessária para a implementação de medidas adequadas de prevenção e controle.
No estudo, os especialistas relatam como a identificação oportuna do tipo de fungo permitiu a rápida detecção dos casos. Ao todo, nove pessoas foram diagnosticados com C. auris. Entre os pacientes, estavam sete homens e duas mulheres, com idades variando entre 22 e 70 anos. O primeiro paciente foi hospitalizado em novembro de 2021, já os cinco últimos deram entrada na unidade em fevereiro de 2022.
O coordenador da pesquisa, Manoel Marques Evangelista Oliveira, do Laboratório de Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de Fungos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), afirma que o diagnóstico oportuno da infecção é um dos principais objetivos da pesquisa de fungos no país.
“O grande foco na pesquisa científica de fungos no Brasil hoje é termos a resposta para os casos suspeitos de infecções fúngicas para ajudar os pacientes”, afirma.
Um sistema de Saúde Única permite um rápido diagnóstico e observamos que houve um baixo número de óbitos entre esses pacientes. Demonstramos que a presença de Candida auris em pacientes não quer dizer necessariamente que eles vão evoluir para o óbito. O fungo pode colonizar o paciente e ainda há medidas para impedir que essa infecção se dissemine nesse paciente
Manoel Marques Evangelista Oliveira, pesquisador da Fiocruz
O estudo contou com a participação de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco.
Os perigos do fungo Candida auris
O fungo Candida auris é um agente causador de doença oportunista, relatado pela primeira vez no Japão em 2009, em um caso de otomicose. Desde então, foi relatado em todos os continentes, com exceção da Antártica.
O primeiro caso de C. auris no Brasil foi identificado em novembro de 2020, em um paciente de 59 anos, internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) em Salvador, na Bahia. O fungo foi detectado após análise técnica pelo Laboratório Central de Saúde Pública Prof. Gonçalo Moniz (Lacen/BA) e pelo Laboratório do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O C. auris é um fungo emergente que representa uma grave ameaça à saúde global, pois algumas de suas cepas podem apresentar resistência aos medicamentos comumente utilizados para tratar infecções por Candida, sendo que alguns estudos apontam que até 90% dos isolados de C. auris são resistentes a fluconazol, anfotericina B ou equinocandinas.
Ao contrário da maioria dos fungos ambientais, o C. auris apresenta tolerância a temperaturas elevadas de 37°C a 42°C. Além disso, conta com uma capacidade de sobreviver a condições ambientais adversas por longos períodos, adaptando-se fora do hospedeiro humano.
Essas características aumentam o risco de surtos hospitalares, uma vez que a colonização e as infecções podem ter origem em fontes ambientais, como dispositivos médicos contaminados e mãos de profissionais de saúde.
O fungo pode causar infecção na corrente sanguínea e outras infecções invasivas que podem ser fatais, principalmente em pacientes imunocomprometidos ou com comorbidades. Outro aspecto negativo é que os pacientes podem permanecer colonizados por esse microrganismo por muito tempo, sem infecção, favorecendo a propagação para outras pessoas e a ocorrências de surtos em serviços de saúde.
Desde março de 2017, o Brasil possui um documento com orientações de como os serviços de saúde (hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros) devem proceder para prevenir e controlar a disseminação fungo.
CNN
O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, que integra a rede hospitalar do Governo do Estado, prestou atendimentos a 102.320 pessoas e realizou 9.696 cirurgias em 2022. Os dados representam um aumento de 15,6% nos atendimentos e de 6,3% nas cirurgias, respectivamente, em comparação a 2021, quando foram atendidos 88.498 pacientes e realizados 9.119 procedimentos cirúrgicos.
No mês de dezembro passado foram prestados 8.831 atendimentos no setor de urgência e emergência e realizadas 705 cirurgias.
Dos 8.831 atendimentos, 1.320 foram vítimas de queda, superando os acidentes de moto (694). Outros casos de emergência registrados na unidade de saúde foram acidente de automóvel (91), agressão física (100), vítimas de projéteis de arma de fogo (19) e arma branca (25), atropelamentos (49) e acidentes com bicicleta (46). Os demais atendimentos médicos foram na clínica médica e na pediatria.
De acordo com relatório, o município de Campina Grande registrou no mês passado 330 acidentes de motos, seguido por Puxinanã (23), Queimadas (18), Fagundes (14) e Pocinhos (14).
A unidade de saúde disponibiliza 298 leitos, 301 médicos, sendo 64 em regime de plantão presencial 24 horas. O hospital dispõe de seis salas no bloco cirúrgico.
O Trauma-CG é referência para emergência e urgência em cirurgia e ortopedia para 203 municípios da Paraíba, o que abrange uma população de 2 milhões de pessoas, e agora conta com os serviços de hemodinâmica.
MaisPB
O Brasil registrou 9 novas mortes por Covid no Brasil neste domingo (8). A média de óbitos pela doença, que ficou em 137, indicando tendência de estabilidade pelo terceiro dia seguido. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa.
O que você precisa saber:
- A média móvel de mortes está em 137 óbitos diários;
- Essa média de óbitos está em tendência de estabilidade pelo terceiro dia seguido;
- A média de casos conhecidos está em 20 mil casos por dia, a mais baixa desde o final de novembro;
Clique no menu a seguir para saber mais detalhes da pandemia no Brasil:
Mortes
- Total de mortes: 694.909
- Registro de mortes em 24 horas: 9
- Média de mortes nos últimos 7 dias: 137 (variação em 14 dias: -6%, tendência de estabilidade)
Casos conhecidos
- Total de casos conhecidos confirmados: 36.504.006
- Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 3.665
- Média de novos casos nos últimos 7 dias: 20.986 (variação em 14 dias: -43%, tendência de queda)
Médias de mortes nos estados
- Subindo (6 estados): PA, GO, SE, AL, PR, RS
- Em estabilidade (5 estados): SC, SP, MT, CE, AP
- Em queda (5 estados): AM, AC, ES, PB, BA
- Não divulgaram até 20h (10 estados e o Distrito Federal): DF, MA, MG, MS, PE, PI, RJ, RN, RO, RR e TO
O Ministério da Saúde passou a orientar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. Até então, a terceira dose estava liberada para adolescentes e adultos a partir dos 12 anos.
A nota técnica enviada para estados e municípios foi assinada pela coordenação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) no dia 30 de dezembro de 2022, ainda na gestão anterior. O atual comando da pasta ainda não se pronunciou sobre a decisão.
- Segundo o documento, estados e municípios devem usar a vacina pediátrica (a da tampa laranja) da Pfizer.
- A orientação vale tanto para aqueles que completaram o esquema primário (duas doses) com o imunizante da Pfizer, quanto para os que receberam o ciclo inicial da CoronaVac.
- A terceira dose deve ser administrada quatro meses após a segunda.
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A nota diz que alguns aspectos foram analisados para a recomendação do reforço, como o aumento nos níveis de anticorpos após a terceira dose e cobertura vacinal abaixo do esperado.
“Após a observação de eficácia e segurança de países que recomendaram a dose de reforço das vacinas contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos e diante do cenário epidemiológico ainda incerto em relação aos casos de Covid-19, bem como evidências demonstrando redução da resposta protetora do esquema de 2 doses para a variante ômicron nesta população, há de se considerar a recomendação da dose reforço para este grupo no país”, diz a nota.
Anvisa deu aval
Em dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o reforço para crianças a partir de 5 anos e incluiu a terceira dose na bula da vacina da Pfizer.
“As vacinas contra a Covid-19 tem apresentado, de forma geral, o decaimento dos anticorpos com o tempo, justificando a avaliação periódica da necessidade de aplicação de doses de reforço, com o objetivo de manter níveis adequados de anticorpos capazes de neutralizar o vírus causador da doença”, disse a Anvisa, em nota, após a aprovação em dezembro.
No final de novembro, a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI) aprovou a terceira dose para crianças de 5 a 11 anos. O grupo técnico, composto por especialistas nas áreas, assessora o governo na tomada de decisões sobre a vacinação contra a Covid-19.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta sexta (30), 444 casos de covid-19. Entre os casos confirmados, 2 (0,45%) são moderados ou graves e 442 (99,54%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 700.127 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios.
Óbitos
Foi confirmado 2 óbitos desde a última atualização, nenhum nas últimas 24. As vítimas são uma mulher e um homem, com idades entre 76 e 91 anos. Os óbitos ocorram nas cidades de João Pessoa (2). Cardiopatia foi a comorbidade apresentada em um dos pacientes. Com isso, o estado totaliza 10.525 mortes.
Cobertura Vacinal
Fazendo um recorte para a primeira dose de reforço na população com 12 anos ou mais, o estado contabiliza 59,69% do público vacinado.
Em relação ao segundo reforço nos indivíduos com idade a partir de 30 anos, a Paraíba tem 30,07% de cobertura na população contemplada.
Ocupação de leitos Covid-19
A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico), em todo estado, é de 12%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 11%. Em Campina Grande, estão ocupados 10% dos leitos de UTI adulto e no sertão, 31% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 2 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo 33 pacientes estão internos nas unidades de referência pra Covid-19.
Secom
O governador João Azevêdo anunciou, nesta quarta-feira (28), o pagamento do piso da enfermagem. A remuneração com o piso será paga a partir de janeiro.
“Vamos pagar o piso da enfermagem a partir de janeiro. Nós deixamos claro, ainda no processo eleitoral, que faríamos isso. Agora estamos fechando os estudos para implantar o piso já na folha do próximo mês”, declarou o governador nas redes sociais, conforme apurou o ClickPB.
Cerca de 30 a 40% do total dos cânceres existentes nos cães são de pele e entre os gatos este percentual é de 20%, segundo a publicação ‘Manual Saunders. Clínica de Pequenos Animais’. As neoplasias de pele e tecido subcutâneo, tumores mamários e hematopoiéticas são os tipos mais comuns nos pets.
Neste Dezembro Laranja, mês de prevenção ao câncer de pele, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), está alertando os tutores sobre esta doença, que pode ser tratada com sucesso, caso diagnosticada de forma precoce.
A médica – veterinária dermatóloga, Patrícia Isabel, destaca que essa é uma patologia comum entre cachorros e gatos idosos e é necessário estar atento e tomar os devidos cuidados. “Cachorros e gatos mais velhinhos são acometidos com maior facilidade, mas também alguns fatores podem aumentar as chances do animal desenvolver a doença como exposição solar em horários de maior incidência, das 10h às 15h, especialmente para pets de cor clara, como brancos ou albinos”, explicou a médica-veterinária.
Patrícia Isabel alerta que o câncer de pele é mais comum em países de clima tropical e destaca que o estilo de vida, predisposição genética, são alguns fatores de risco entre animais de grande porte e de raças puras.
Sintomas – São sintomas que merecem atenção especial manchas escurecidas, eritema (vermelhidão da pele), regiões esbranquiçadas com ou sem formação de crostas no local da ferida, alopecia (queda de pelo), inchaços que não somem ou continuam crescendo, feridas ou ulceração com lesões únicas ou múltiplas que não cicatrizam, mesmo tratadas, sangramentos e perda de peso.
Diagnóstico – O diagnóstico da doença é feito através do histórico clínico do animal, análise das lesões, citologia de pele, coleta de material através de biópsia e análise anatomopatológica. De acordo com a veterinária, é importante saber que pets que recebem o diagnóstico no início da doença são os que têm mais chances de cura, enquanto animais debilitados ou com diagnóstico tardio tendem a morrer durante o processo.
Prevenção – Uma das únicas formas de prevenir, segundo a veterinária, é possibilitar ao animalzinho ter qualidade de vida com boa alimentação, evitar exposição excessiva ao sol e fazer check-ups periódicos com seu médico-veterinário de confiança, além de fazer uso de protetor solar para Pets.
Tratamento – O tratamento contra o câncer depende do tipo que está acometendo o animal e da região. “Geralmente é feita a retirada cirurgicamente da lesão com uma margem de segurança extensa. Também pode ser usada a crioterapia (tratamento por congelamento), laserterapia ou quimioterapia”, explicou, lembrando que apesar de ser uma patologia comum, não deixa de ser alarmante afinal, pode levar o animal a óbito.