O município de Cuitegi apresentou um desempenho alarmante no Índice de Gestão Descentralizada Municipal (IGD-M) 2025, alcançando apenas 22,16 pontos e ocupando a 223ª posição entre os municípios da Paraíba. Os dados foram divulgados com base no VIS Data 3 – Beta, da Secretaria de Avaliação, Gestão de Frequência Escolar (TAAS).
O resultado expõe deficiências preocupantes na administração das políticas de acompanhamento da frequência escolar, essenciais para garantir que crianças e adolescentes permaneçam regularmente na escola — condição fundamental para a continuidade de benefícios sociais.
O IGD-M mede o desempenho das gestões municipais em três indicadores essenciais:
TAFE – Taxa de Acompanhamento da Frequência Escolar
TAAS – Taxa de Acompanhamento da Agenda de Saúde
TAC – Taxa de Atualização Cadastral
Um desempenho abaixo do esperado em qualquer um desses indicadores impacta diretamente a permanência de famílias no programa, podendo resultar em bloqueios, suspensões e até cancelamentos de benefícios para quem mais precisa.
Com o resultado, Cuitegi acende um alerta urgente. O cenário indica a necessidade de reorganização das equipes, melhoria no monitoramento dos beneficiários e fortalecimento das políticas de educação no município. Especialistas apontam que índices tão baixos revelam não apenas falhas técnicas, mas também carência de planejamento, pouca articulação entre setores e fragilidades na gestão pública local.
A expectativa agora é que a administração municipal adote medidas rápidas e eficazes para reverter o quadro e assegurar que as famílias pilonenses deixem de ser prejudicadas por falhas estruturais que poderiam ser evitadas com uma gestão mais eficiente, integrada e comprometida
Desempenho detalhado dos três piores
Último lugar – Cuitegi (74,47)
Cuitegi apresenta o menor índice do ranking, influenciado principalmente pela baixíssima TAFE de 22,16%, comprometendo toda a performance do município. Apesar da boa atualização cadastral (96,14%), a falta de acompanhamento escolar é o principal ponto crítico.
222º lugar – João Pessoa (76,68)
A capital aparece em situação preocupante, com desempenhos abaixo do esperado em saúde e educação: TAFE de 62,37% e TAAS de 66,69%. Os indicadores revelam fragilidades na articulação intersetorial e afetam diretamente os repasses federais.


