Uma mulher grávida entrou em trabalho de parto dentro de um carro, na tarde desta quarta-feira (25), em Rio Tinto, na Paraíba. Policiais faziam um patrulhamento local, quando perceberam o automóvel parado na estrada, e uma senhora pedindo socorro. Como o bebê já estava coroando, eles realizaram a retirada emergencial no local.
De acordo com o tenente-coronel José Castor do Rego, a mulher é indígena e mora na Aldeia Jaraguá. O Cabo Melo, que conduzia a viatura no momento, percebeu que não daria tempo de conduzi-la ao hospital, e decidiu realizar o parto da menina que recebeu o nome de Tainara.
Conforme o tenente, a bebê também foi higienizada e agasalhada após o nascimento. Uma agência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada por outro policial, que chegou a tempo para prestar apoio à mãe. Ela foi conduzida até a Maternidade de Mamanguape, onde permaneceu internada para a realização dos procedimentos médicos.
Segundo o Hospital Geral de Mamanguape, a bebê é saudável a mãe está fora de perigo, porque já recebeu os devidos atendimentos e continua em acompanhamento.
G1PB
Em entrevista ao Jornal da CBN, a epidemiologista Ethel Maciel afirma que, diante da alta de internações e óbitos pelo país, há risco real de quarta onda, já decretada na vizinha Argentina. A taxa de transmissão ficou acima de 1 pela primeira vez desde fevereiro.
A professora da UFES ressalta que o Brasil está em ‘momento muito melhor’, mas tem cobertura vacinal desigual. ‘Estados que têm menos pessoas vacinadas contribuem para o espalhamento do vírus com mais casos graves e internações’, explica. ‘Precisamos de campanhas mais efetivas pela vacinação.’ Para a especialista, diante da possibilidade de uma quarta onda de Covid-19, é preciso voltar a falar sobre o uso de máscaras.
‘Estados que têm menos pessoas vacinadas contribuem para o espalhamento do vírus com mais casos graves e internações’, explica. ‘Precisamos de campanhas mais efetivas pela vacinação.’
Para a especialista, diante da possibilidade de uma quarta onda de Covid-19, é preciso voltar a falar sobre o uso de máscaras, sobretudo quem usa transporte público, trabalha em ambiente fechado ou lida diretamente com pessoas.
O Brasil se aproxima de 30,8 milhões casos de Covid-19 desde o começo da pandemia, em fevereiro de 2020. Em 24 horas, as secretarias estaduais de saúde confirmaram pouco mais de 6,3 mil diagnósticos. Seis unidades da federação não divulgaram as informações neste domingo. Em uma semana, 14.644 brasileiros pegaram a doença diariamente. O resultado representa queda de 10% em relação à média móvel de 14 dias atrás. Pelo critério do consórcio de veículos de imprensa, o movimento sinaliza estabilidade.
Países europeus estão em alerta diante de possíveis surtos de varíola do macaco. No Reino Unido, sete casos foram detectados desde o início do mês. Portugal notificou nesta quarta-feira (18) cinco infecções. A Espanha investiga 23 suspeitas.
A varíola do macaco é rara e causada pelo vírus da varíola símia, semelhante geneticamente ao vírus da varíola, mas que causa uma doença geralmente mais leve, segundo o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento.
“Apesar do nome, os primatas não humanos não são reservatório do vírus da varíola. Embora o reservatório seja desconhecido, os principais candidatos são pequenos roedores (p. ex., esquilos) nas florestas tropicais da África, principalmente na África Ocidental e Central”, explica o guia médico.
Casos da doença foram notificados desde 2016 em Serra Leoa, República Centro-Africana, República do Congo e Nigéria. Este último país sofreu o maior surto recente.
Nos Estados Unidos, um surto foi registrado em 2003. Identificou-se que roedores importados da África como animais de estimação transmitiram o vírus para cachorros, que passaram para humanos. Trinta e cinco casos foram confirmados em seis estados.
O vírus passa de animais para humanos por meio de secreções fisiológicas, mas a transmissão entre humanos é mais difícil. Acredita-se que seja mais provável quando há contato direto e pessoal prolongado, segundo o manual.
Os casos em investigação na Espanha sugerem “contato com fluidos”, segundo um porta-voz do Departamento Regional de Saúde de Madri.
“De um modo geral, a varíola dos macacos é transmitida por transmissão respiratória, mas as características dos oito casos suspeitos apontam para contato com fluidos. Os oito casos suspeitos em Madri estão entre homens que fazem sexo com homens. Eles estão bem, mas essa doença pode exigir tratamento hospitalar”, afirmou o porta-voz em entrevista ao jornal britânico The Guardian.
Todos os casos de Portugal são de homens jovens, segundo a Direção Geral da Saúde. Eles tiveram lesões ulcerativas na pele.
Desde 6 de maio, foram detectados sete casos da varíola do macaco no Reino Unido, entre eles quatro pessoas que se identificaram como “homossexuais, bissexuais ou homens que têm relações sexuais com outros homens”, segundo a agência britânica de segurança sanitária.
De acordo com a OMS, o período de incubação do vírus varia entre seis e 13 dias, podendo chegar a três semanas. Os sintomas são semelhantes aos da varíola, sendo as bolhas na pele o mais característico, mas também ocorre febre, calafrios, cansaço e dores musculares.
“Os sintomas podem ser leves ou graves, e as lesões podem ser muito pruriginosas ou dolorosas”, complementa a entidade em comunicado. Os pacientes também podem apresentar linfonodos aumentados e maior risco de infecção bacteriana secundária da pele e dos pulmões.
O Manual MSD ressalta que “não há tratamento seguro e comprovado para a infecção por vírus da varíola do macaco”. Os sintomas normalmente desaparecem espontaneamente.
Todavia, alguns medicamentos podem ser usados, como os antivirais tecovirimat, cidofovir e brincidofovir.
A Agência da Segurança da Saúde do Reino Unido também ressalta que a vacina tradicional contra a varíola “pode ser usada tanto na pré como na pós-exposição e é até 85% eficaz na prevenção da varíola”.
“As pessoas vacinadas contra a varíola na infância podem apresentar uma doença mais branda”, acrescenta o órgão. (*) R7
Patos Online
No Dia da Enfermagem, comemorado nesta quinta-feira (12), o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e o Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (Coren-PB) lançaram vídeo em que destacam a luta pelo piso salarial nacional. A categoria espera que o presidente Jair Bolsonaro sancione o projeto de lei aprovado no Senado e na Câmara Federal.
Em publicações nas redes sociais, conforme apurou o ClickPB, o Cofen destaca: “no dia do enfermeiro, meu desejo é: aplausos, homenagens, salário digno e jornada de trabalho decente”, riscando e descartando as duas primeiras opções.
“Há anos a Enfermagem vem enfrentando diversos desafios em busca da valorização merecida, como as batalhas travadas em prol do piso salarial nacional e a jornada de trabalho. A campanha “Em frente pela Enfermagem” é uma mensagem de esperança e perseverança em favor de enfermeiros, técnicos, auxiliares e parteiras, que apesar das adversidades, continuam representando o papel de protagonistas na promoção e atendimento em saúde no Brasil”, descreveu o Cofen, nas redes sociais.
Muitos profissionais levantaram a hashtag #sancionapl2564 nos comentários da publicação no Instagram. O piso salarial é um anseio de muito tempo dos enfermeiros, técnicos, auxiliares e parteiras que, finalmente, ganhou um novo capítulo com a aprovação do projeto de lei no Congresso e que aguarda desfecho com o poder do Executivo de sancionar esse PL.
Confira o vídeo abaixo
O Município de Alagoa Grande foi condenado pela Primeira Câmara Especializada Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba a pagar uma indenização no valor de R$ 5 mil, a título de danos morais, pela aplicação de vacina vencida contra a Covid-19 em uma mulher. O caso foi julgado na Apelação Cível nº 0802328-45.2021.8.15.0031, que teve a relatoria do Desembargador José Ricardo Porto.
Conforme consta no processo, a autora da ação recebeu em 06.04.2021 uma vacina que estava vencida desde fevereiro e, diante da constatação do ocorrido, o Município ofereceu a reaplicação da vacina, tendo ocorrido em 29.06.2021. O magistrado de 1º grau entendeu que não restou comprovado qualquer dano sofrido pela autora em razão da aplicação de vacina com prazo de validade vencido e, por isso, julgou improcedente o pedido de indenização.
Todavia, o relator do caso, desembargador José Ricardo Porto, considerou que o fato da vacina, em tese, não ter causado efeitos colaterais na pessoa que recebeu o imunizante, não deve ser preponderante no caso, ainda mais quando se observa a existência de um período de pandemia mundial da Covid-19.
“Assim, o cidadão, vivenciando um período de extremo medo e desinformação, recebe imunizante vencido, sem eficácia ou com eficácia reduzida, padecendo, ainda, da incerteza de que, em momento posterior, poderá apresentar algum tipo de reação negativa, ou mesmo ser contaminado e sofrer maiores danos ante a ausência de imunização da forma adequada. Portanto, concebo que o temor e a angústia gerados por tal ato são indiscutíveis, sendo patente a ocorrência de dano moral”, pontuou.
O relator explicou que em se tratando da inoculação de substância vencida no organismo humano, o dano psicológico experimentado pela parte autora, ainda mais em momento de pandemia, é inestimável, passível de ser indenizado.
“Com isso, mesmo inexistindo danos colaterais e tendo havido a revacinação pelo Município, o simples fato da angústia diária vivenciada, por si só, já causa verdadeiro estrago psicológico, passível de ser acatado como violação moral da parte autora”, afirmou José Ricardo Porto, para quem o montante de R$ 5 mil, a título de indenização por danos morais, é condizente com as circunstâncias fáticas, a gravidade objetiva do dano e seu efeito lesivo.
Wscom
Medidas como boa higiene das mãos podem prevenir 70% das infecções em ambiente de cuidados de saúde, recomendou hoje (6) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A agência das Nações Unidas lembra que pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos e recém-nascidos são especialmente vulneráveis a infecções hospitalares e se beneficiarão de “bons programas de prevenção e controle de infecções”.
De acordo com dados de 2016 e 2017, 7% dos pacientes em hospitais de países com rendimentos altos e 15% dos de rendimentos médios e baixos terão “pelo menos uma infecção relacionada aos cuidados de saúde”.
O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças estima que ocorram anualmente 4,5 milhões de infecções em países da União Europeia, não só em hospitais mas também em serviços como lares de idosos.
Cerca de um quarto das pessoas que contraem septicemia e metade das que são tratadas em unidades de cuidados intensivos morre todos os anos, com taxas de mortalidade “duplicadas ou triplicadas quando as infecções são resistentes a antibióticos”.
Na avaliação OMS, Portugal está entre os países com programas de controle e prevenção de infecções instalados, com avaliações regulares de sua eficácia e atualização em função dos números.
Em 2020 e 2021, anos em que foi sentido o impacto da pandemia de covid-19, 11% dos países não tinham qualquer programa ou plano operacional para conter as infecções, 54% tinham planos que só eram aplicados parcialmente ou não eram executados, 34% tinham planos nacionais e apenas 195 tinham mecanismos de monitoramento de eficácia.
De acordo com a organização, em 2019, “15,2% de todas as instalações de saúde cumpriam todos os requisitos mínimos para o controle de infecções”.
A OMS cita “progressos encorajadores”, com aumento do percentual de países como pontos focais para controle de infecções ou orçamentos específicos para formação de profissionais de saúde.
Os países com rendimentos mais altos têm oito vezes mais probabilidade de avançar na aplicação dos seus programas do que aqueles com menos rendimentos, nos quais houve “poucos progressos” entre 2018 e 2021.
“A OMS apela a todos os países que aumentem o investimento em programas de prevenção e controle de infecções para garantir a qualidade dos cuidados prestados e a segurança dos pacientes e trabalhadores”. Lembra que o investimento no setor “melhora os resultados e diminui os custos”.
AgenciaBrasil
A edição desta quarta-feira (04) do Diário Oficial do Estado trouxe a convocação dos aprovados no concurso público da Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde).
A lista obedece a ordem de classificação final por emprego para apresentarem a documentação necessária para a contratação, no prazo desta quinta-feira (05) até o próximo dia 09.
O edital do concurso da Fundação PB Saúde foi aberto no dia 3 de julho de 2021 e as provas objetivas foram realizadas no dia 12 de setembro. O certame teve mais de 23 mil candidatos inscritos e ofereceu oportunidade de contratação em mais de 70 cargos diferentes.
O resultado final com os profissionais aptos ao trabalho tem validade de dois anos, prorrogável por igual período. Os profissionais contratados vão trabalhar nas unidades hospitalares à medida em que a fundação passar a assumir a gestão das instituições.