O período chuvoso de 2017/2018 não foi suficiente para dar a tranquilidade hídrica aos mananciais que abastecem as cidades do sertão paraibano. Os principais açudes e barragens não chegaram nem a ficar pela metade de sua capacidade e alguns já estão em colapso, a exemplo do Açude Jatobá, em Patos.
Mesmo diante do cenário assustador, não é raro encontrar cidadãos que fazem mau uso do liquido mais precioso do mundo em pleno semiárido nordestino. A água tratada tem sido usada frequentemente em lavagem de calçadas, umedecimento de terreiros, mangueiras esbanjando água para plantas exóticas, carros lavados constantemente, banhos demorados, dentre outros.
De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas na Paraíba (AESA/PB) os volumes são preocupantes. Os mananciais que abastecem o sertão paraibano têm os seguintes índices: Capoeira 6,93%; Coremas 16,60%; Mãe D’água 8,69%; Farinha 48,25% e Jatobá 6,17%.
Sem uma política de conscientização para a população por parte da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba, Regional das Espinharas (CAGEPA/Espinharas), sem punição para os cidadãos que esbanjam água tratada, o líquido precioso, fonte de vida, pode falta nas torneiras por completo.