Flamengo e Atlético-MG reuniram todos os ingredientes para produzir a melhor partida da temporada brasileira até aqui. Nada mais justo que o título fosse definido nos pênaltis. E na marca da cal, melhor para o alvinegro, que contou com o brilho de Everson para vencer por 9 a 8, após empate em 2 a 2 no tempo regulamentar, e ficar com a Supercopa.
Campeão, o Atlético-MG agora é o quarto clube a vencer a Supercopa — o Flamengo tem duas conquistas (2020 e 2021), enquanto Grêmio (1990) e Corinthians (1991) tem uma. O Galo também faturou R$ 5 milhões em premiação.
A Supercopa foi eletrizante do início ao fim, digna de dois clubes que lutam para assumir o protagonismo do futebol brasileiro. Claro, houve a infelicidade do goleiro Hugo Souza, que falhou ao dar o rebote que permitiu Nacho Fernández abrir o placar para o Galo. Mas sem esse erro, não falaríamos de como Gabigol brilhou ao marcar em sua terceira Supercopa seguida para empatar.
Os erros também mudaram de lado. Diego Godín, o histórico zagueiro do Atlético de Madrid e da seleção uruguaia, se enrolou e deixou Bruno Henrique livre para virar para o Flamengo. Sorte a dele é que o outro astro da partida também deixou a sua marca: Hulk, no final da segunda etapa, em lance de muita categoria, recolocou o Galo na partida.
Antes das penalidades, os técnicos Paulo Sousa e Turco Mohamed se cumprimentaram satisfeitos do espetáculo que entregaram. Mas o título só poderia ficar com um. Nas série de cinco, todos acertaram. Nas alternadas, Guga perdeu para o o Galo e Willian Arão para o Flamengo. Everson isolou sua cobrança, mas Matheuzinho também perdeu. Depois que Mariano errou, Fabrício Bruno desperdiçou. Em seguida, Diego Godín isolou, mas Hugo Souza também errou.