Com marcação adiantada, o Vasco tentou encurralar o Internacional em seu campo de defesa. A tática surtiu efeito apenas no início do jogo. Com o tempo, a equipe gaúcha equilibrou as ações e até ensaiou um domínio sobre o adversário, embora de forma pouco ordenada.
Mesmo assim, o time de Vanderlei Luxemburgo não abdicou da busca pelo gol, que quase saiu aos 23, quando Heitor, por pouco, não fez contra após boa jogada de Rossi. A resposta do Internacional veio dois minutos depois: D’Alessandro chutou de fora da área e Fernando Miguel fez ótima defesa.
Os lances deram a falsa impressão de que o duelo, enfim, ficaria emocionante. Ledo engano. Sobrou transpiração aos zagueiros, faltou inspiração aos atacantes para mexer no placar. Quando D’Alessadro o fez, com um golado de fora da área, encobrindo o goleiro do Vasco, o VAR entrou em ação e deu falta de Cuesta em Henrique. Aos 51, Ribamar ainda perdeu a melhor chance de o Vasco sair na frente no primeiro tempo.
Curiosamente, o Vasco voltou para a segunda etapa sem o seu camisa 9, que deu lugar para Guarín. A mexida de Luxemburgo surtiu efeito. O colombiano entrou bem e deu mais poder de fogo ao Cruzmaltino, que fez 1 a 0 logo aos sete minutos: Rossi finalizou na trave, após desvio de Marcelo Lomba, e Marrony aproveitou o rebote para colocar o Vasco em vantagem.
Vantagem que deu mais tranquilidade ao Vasco e deixou o Internacional pressionado pela torcida. Mesmo assim, o time gaúcho, guerreiro, partiu em busca do empate — a entrada de Sarrafiori ajudou. Coube a Fernando Miguel, com belas defesas, salvar o Vasco, que ainda ficou sem Rossi, lesionado.
O camisa 1 do Vasco brilhou em finalizações de D’Alessandro, Victor Cuesta e Paolo Guerrero, sendo peça fundamental para o time somar três preciosos pontos no Brasileiro e manter vivo o sonho da torcida com a volta à Libertadores.