Uma das principais rodovias do litoral norte a PB-041, passa por problemas estruturais. Em alguns trechos, para conseguir trafegar, o motorista precisa reduzir drasticamente a velocidade e redobrar a atenção em razão da grande quantidade de buracos, como exemplo os pontos que cortam as cidades de Mamanguape e Rio Tinto denominado por Rodovia dos Potiguaras, que passou por uma restauração no governo Ricardo Coutinho na ordem de 2 milhões de reais e uma operação tapa-buraco já na administração de João Azevedo e, não surtiu o efeito desejado, poucos meses depois os problemas voltaram a bater na porta dos condutores que trafegam por este local. O ponto entre Capim e a BR-101 também está esquecido há muitos anos por parte do poder público estadual nem sequer um paliativo é feito para tentar amenizar.
“É como andar em um rally. A gente fica jogando o carro de um lado para o outro para tentar não cair nessas crateras, mas chega uma hora que é impossível, tem buraco que corta a pista toda”, reclama o caminhoneiro Artur Gaspar. Ele conta que trafega toda semana pelo local que, segundo analisa, “é um dos piores trechos do Estado”.
Além dos buracos, os condutores enfrentam pedras soltas pela má conservação do piso. “Está difícil passar por aqui”, classifica Francisco Duarte. Ele trabalha fazendo fretes e mudanças. No mês passado, recorda, teve que trocar o para-brisa do automóvel que foi atingido por uma pedra. A má conservação da PB impacta diretamente no bolso dos motoristas. “Quebra tudo! Já perdi mola, suspensão; é um prejuízo atrás do outro. E não escapa ninguém: carro, moto, caminhão, quem passa por aqui tem que rezar para chegar até o fim da viagem sem nenhum prejuízo”, garante o taxista José Gusmão.
Tragédia anunciada. A pergunta que fica, será que as autoridades estão esperando acontecer alguns óbitos para tomarem Providência?