Depois de intensificar o diálogo para incorporar quadros da Rede, o PPS começa a se aproximar de importantes nomes do PSDB. Presidente nacional do Partido Popular Socialista, Roberto Freire esteve neste sábado, em São Paulo, com Alberto Goldman, um dos fundadores do PSDB. Na sexta-feira (23), Freire se reuniu com outro tucano graúdo. Desde a vitória de João Doria ao governo paulista, há um grupo incomodado com os rumos que a legenda pode tomar, inclusive com a possibilidade de ter de apoiar a gestão do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).
União. Em consulta, o TSE vetou fusões entre partidos com menos de cinco anos, como é o caso da Rede. Com isso, o PPS calcula que conseguirá filiar só parte dos cinco senadores da legenda. Na Câmara, a previsão é de ter uma bancada de 10 deputados. Um deles é o pastor Abílio (PHS-BA).
Não deu. O PPS chegou a escolher o nome Movimento para rebatizar a legenda. Mas voltou atrás ao descobrir que há um grupo fascista homônimo na Hungria. Entre as novas opções cotadas, estão Cidadania, Cidadãos e Vamos.
No páreo. Derrotado nas urnas, Cássio Cunha Lima (PB) passou a ser defendido pelos cabeças-brancas do PSDB para assumir o partido em maio de 2019, quando Geraldo Alckmin deixa o posto. O movimento tenta frear o avanço de Doria, que faz campanha para Bruno Araújo (PE).