Enquanto a população de Mari-PB reclama de falta de medicamentos na farmácia do município, a Secretaria de Saúde pagou quase R$ 110 mil por uma pintura de um único prédio, o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), localizado na Rua Francisco Guedes, no Centro, medindo apenas 150 metros quadrados.
O serviço foi pago à empresa HEALTH HOSPITALAR E BIOSSEGURANCA LTDA, localizada na cidade de Mamanguape, inscrita no CNPJ: 47.997.620/0001-00, como pode ser visto no empenho abaixo.
Determinadas despesas com valores exorbitantes e fora do preço padrão levanta suspeitas que devem ser fiscalizadas pela Câmara de Vereadores e o pelo Ministério Público para investigar se todos os prédios públicos estão recebendo pintura no valor de quase R$ 110 mil ou se esse foi apenas mais um caso isolado.
A Secretaria de Saúde precisa explicar e detalhar quais materiais foram usados numa pinta de um prédio de apenas 150 metros. É dever do poder público manter em bom funcionamento os prédios públicos e zelar pelo seu patrimônio, mas o que chama a atenção é o montante exorbitante pago pela gestão para apenas pintar um prédio.
Na opinião de populares, falta remédio, faltam atendimentos, falta assistência adequada às pessoas, mas não falta dinheiro para “pintar e bordar”.
Movimentos estranhos
Paralelo à gastança do dinheiro público, no mínimo suspeita, faltando seis meses para as eleições algumas figuras que tinham posicionamentos antagônicos, politicamente falando, inexplicavelmente estão anunciando adesão ao esquema governista.
O movimento das peças do jogo político pode ser considerado estranho se comparado com o movimento observado no SAGRES do TCE que mostra aumento de despesas de todas as sortes, desde doações fora do padrão até contratação de pessoal.
Veja o doceumento: Pintura CEO 2024