Na próxima terça-feira (31), a juíza titular da Vara Única da Comarca de Pedras de Fogo, Higyna Josita Simões de Almeida, vai presidir o julgamento do réu Francielmo Éder da Silva. Ele foi pronunciado por participação no homicídio de Clodoaldo Oliveira Pessoa, na zona rural daquele Município, em julho de 2018. O réu foi preso no dia 13 de agosto de 2019, na cidade de Bragança Paulista, em São Paulo. A prisão foi realizada por meio de uma ação conjunta entre as Polícias Civil da Paraíba e de São Paulo.
De acordo com os autos, existiu um conluio criminoso com o objetivo de assassinar Clodoaldo Oliveira Pessoa Filho. O que foi concretizado. O corpo da vítima foi encontrado na manhã do dia 17 de julho de 2018, nas terras da Fazenda Mumbaba, nas proximidades do Assentamento Arcanjo Belarmino, do Movimento Sem-Terra (MST). Ainda segundo o processo, Francielmo Éder da Silva é o segundo suspeito de ter participado do homicídio.
Narra a denúncia do Ministério Público que no dia 10 de julho de 2018 a vítima saiu de casa, com objetivo de vender uma motocicleta Honda/Bros, tendo entrado em contato com sua esposa por volta das 15h, informando que já havia vendido a motocicleta e iria retornar à sua residência. Nos autos, há a informação que a última vez que a Clodoaldo Oliveira realizou a visualização no aplicativo de mensagens WhatsApp foi por volta das 21h45, não havendo mais contato com a família.
O corpo da vítima foi encontrado em avançado estado de putrefação, em um local corriqueiramente utilizado para desova de cadáveres, em Pedras de Fogo. Com o andamento das investigações, o celular da vítima foi encontrado com Diego Alves Matias. Segundo as declarações de Diego, a participação dele se restringiu a realizar serviços de transporte alternativo para a vítima e Francielmo, tendo posteriormente comprado o celular das mãos de Francielmo.
O réu havia tomado rumo ignorado em novembro de 2018, quando Diego Alves da Silva, foi preso temporariamente em Pedras de Fogo, tendo sua prisão convertida em preventiva posteriormente.