Estamos chegando ao final de mais um ano e graças a Deus, muitos dos amigos e conhecidos continuam gozando de saúde e se acham entre nós, aqui ou mesmo em algum lugar mais distante. Não é necessário estar morando onde nasceu, mas vivendo em qualquer lugar em que o seu bem-estar e sobrevivência estejam garantidos, pelo que possa servir na medida do possível, ao irmão que precise de ajuda e amparo.
Entendamos que a vida não nos foi concedida por um ato de simples generosidade do Criador, apenas para a ver passar.
É preciso retribuição voluntária de cada, construindo o ambiente de forma responsável e fazendo da solidariedade um gesto permanente, em razão de tantos irmãos que nada têm e até sua esperança está abalada.
No próximo mês de dezembro, onde se relembra o nascimento do Salvador, abramos os corações e sejamos muito mais solidários e caridosos do que o fomos, pois há sinais indiscutíveis de que o sofrimento dos mais necessitados, está muito mais acentuado. E assim, a nossa responsabilidade cristã cresceu também.
Fazer algo de melhor e construtivo pelo espaço em que vivemos e pelos irmãos mais pobres, é uma realidade que salta aos olhos de qualquer vivente, cotidianamente. Espaço geográfico e ser humano se completam, não há dúvida. E pelo visto, ao avançar egoisticamente sobre a natureza, complicamos a vida dos demais.
Imagine-se como está vivendo nestes anos de crise econômica, aquele que não tem uma renda garantida, ou ao menos um emprego que lhe permita botar em casa, o alimento necessário à vida dos que ama. Basta apenas refletirmos sobre alguém tentar viver sem recurso, esperando e esperando por governantes que lhe venham em socorro.
Que Deus nos permita neste final de ano, abrir os corações, desprezar orgulho e vaidade pessoal e estender as mãos – não apenas uma delas – a todos os que precisam de algo mais para continuar vivendo com um pouquinho de paz, ao menos. Vivamos, pois, a solidariedade humana.