Depois de muita insistência e apelos da população, e também aproveitando o período eleitoral, claro! – assim como na ‘velha política’ -, o Governo do Estado resolveu iniciar a reforma do Colégio Anthenor Navarro, em Guarabira (PB), antes que o prédio desabasse. O imóvel, que é um patrimônio histórico de 85 anos, já estava bastante comprometido.
A escola estava resistindo ao abandono por parte do Poder Público Estadual há anos. Mas agora, a reforma, de fato, saiu do papel: e com direito a ampliação da unidade de ensino. Pelo menos é o que parece. Antes tarde do que nunca. “Viva o trabalho!”
O importante é que a reforma aconteça. Porém, anunciaram um investimento de R$ 2,2 milhões de reais. Pelo que está exposto na placa, o valor não chega a isso – a obra vai custar R$ 1.673.242,12 – dinheiro dos nossos impostos, só para lembrar.
Mas o que mais me chamou a atenção foi a “criatividade” para anunciar que as matrículas estão abertas no Anthenor Navarro – que está funcionando temporariamente em outra unidade escolar.
Simplesmente alguém da escola – a atual direção, talvez – colou folhas de papel nas paredes desgastadas do colégio, ao invés de confeccionar uma faixa. Não foi uma ideia criativa, mas infeliz. Alguém, de certa forma, expôs a educação do estado ao ridículo.
Como é algo pela educação pública, tem gente que acha que pode fazer as coisas de qualquer jeito. Duvido que essa mesma pessoa tenha coragem de expor quem a “empregou” no Estado, ao ridículo. E cadê a gerência regional de ensino, que não orienta os gestores e observa esses detalhes?
Eu sei que tem diretores que se esforçam para fazer uma gestão séria e com resultados – para isso, se estressam com tanta cobrança… Também há uns poucos que, confiantes em ‘padrinhos políticos’, só sabem assinar papéis, ‘perseguir’ e intimidar funcionários em prol de interesses individuais, e ainda comprometendo o serviço. A roda gira, cuidado!
Bom… O importante é que as matrículas estão abertas do 6º ao 9º ano, no Anthenor Navarro. Ligue pelo 3271-3630, para mais informações. E aos diretores, fica a dica: façam uma faixa da próxima vez! Não custa caro.