O deputado Raniery Paulino (MDB) autor da propositura que solicitou uma audiência pública na Assembléia Legislativa da Paraíba (ALPB) na última quinta-feira (7), através da Comissão de Administração, Serviço Público e Segurança, debateu juntamente com os representantes do Poder Executivo e da sociedade em geral, a Medida Provisória (MP) 277, de autoria do Governo, que propõe a fusão da Emepa-PB, Emater e Interpa. A proposta pretende criar a Empresa Paraibana de Pesquisa e Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer). Também participaram da reunião os servidores dos órgãos em questão.
O deputado Raniery Paulino (MDB), destacou a necessidade de reunir a direção das empresas e os servidores para dialogar sobre as vantagens propostas pela Medida Provisória, e fez duras criticas pela forma como foi imposta a MP 277 pelo governo.
“Qual a vantagem para o Estado da Paraíba em dissolver ou extinguir uma empresa de pesquisa agropecuária do porte e referência da Emepa? Que tinha a Embrapa como acionista, por exemplo. Quais os passos legais que o governo tomou para dissolver a sociedade anônima com a Embrapa? Quais as justificativas técnicas e financeiras? A Paraíba está no caminho inverso do desenvolvimento social, cultural e econômico da produção agropecuária com a fusão”
Na oportunidade, Raniery ficou satisfeito com o debate sobre a fusão das empresas. “O debate foi satisfatório e garantimos a oportunidade de se trazer o diálogo para a Casa. Ouvimos todos os presentes e vamos definir posicionamento quanto à fusão com todos os parlamentares em plenário”, explicou.
O presidente da Comissão de Administração, Serviço Público e Segurança da ALPB, João Gonçalves, acreditam que poderá haver algumas modificações na proposta original, por parte dos deputados da Casa, mas ressaltou que o objetivo da audiência foi alcançado. “Eu me senti gratificado pela discussão, que teve o propósito de esclarecer. Acredito que alguns deputados devam apresentar emendas para melhorar a proposta, mas o propósito foi atingido”, explicou o parlamentar.
Fonte: Assessoria de comunicação