Candidato falou sobre o acordo de Paris, o fim da ideologia nas escolas e negou ser homofóbico. ”Aqui dentro deve ter algum homossexual, o que eu tenho contra? Nada.”
Em rápida entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira, 25, o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, negou que haverá perseguição a homossexuais em seu governo. “O Estado não tem nada a ver com a opção sexual de quem quer que seja, ponto final. Aqui dentro deve ter algum homossexual, o que eu tenho contra? Nada.”
Segundo o candidato, “quem trata de sexo é o papai e a mamãe”. “Minha luta é contra o material escolar, não interessa se é homo ou hetero, para criancinhas a partir de seis anos de idade. Quiseram implementar isso a partir de 2010. Tanto é verdade que houve o kit gay que em 2011 Dilma Rousseff mandou recolher”, afirmou.
O candidato também disse que quer combater a ideologia nas escolas. “Qual é a máxima nas escolas públicas, não interessa o nível delas? É a formação de militantes. Nós queremos uma escola sem partido. Escola sem partido não é não discutir política. Pode discutir, mas não pode o aluno que tem uma posição diferente da do professor ter a nota rebaixada ou até ser reprovado. Essa ideologia tem que deixar de existir em nosso Brasil”, afirmou.
“Se for eleito, espero como presidente da República e chefe supremo das Forças Armadas, dar um ippon na corrupção, na violência e na ideologia”, afirmou, após receber homenagens do lutador de jiu-jítsu Carlos Gracie, a quem chamou de “ídolo intergaláctico”.