O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (25) que é preciso defender a “soberania” do Programa Nacional de Imunização, e alertou que estados e municípios devem seguir as orientações da pasta para definir quais os públicos que devem ser vacinados no atual momento da pandemia de Covid.
“Se cada um quiser criar um regime próprio, o Ministério da Saúde não vai ter condição de entregar doses de vacinas. Se for diferente, vai faltar dose mesmo. Não vale ir para a Justiça (…) juiz não vai assegurar dose que não existe”, disse Queiroga.
“Se a gente decide que os profissionais de saúde não são prioridade (para a terceira dose), não adianta uma demagogia vacinal dizer que vai aplicar”, disse Queiroga.
Polêmica sobre público alvo do reforço
O alerta do ministro ocorre no mesmo dia em que o governo federal anunciou quais serão os primeiros públicos que devem receber a dose de reforço no país:
- idosos com mais de 70 anos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses
- pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos) que tomaram a segunda dose há ao menos 28 dias
Após o governo anunciar a faixa etária dos idosos e que indica a vacinação de idosos acima de 70 anos, o estado de São Paulo informou que vai começar o reforço em 6 de setembro em idosos com mais de 60 anos.
- G1