As quadrilhas juninas vão chegar a mais um mês de São João na pandemia e sem apresentações presenciais.
Luís Ferreira, fundador da quadrilha Lageiro Seco, afirmou que espera que a pandemia acabe logo para que as apresentações retornem.
A quadrilha Lageiro Seco organizou uma apresentação com apenas 12 pares, com distanciamento mantido, em formato remoto.
Augusto Farias, coreógrafo da quadrilha, disse que a saudade vai ser o tema da live.
“Saudade realmente é uma palavra muito forte que se faz presente realmente nessa pandemia”, disse.
A quadrilha Junina Fogueirinha está completando 30 anos de São João e vão celebrar três décadas de história com uma live no dia 23 de junho. A quadrilha será a segunda da noite a se apresentar.
De acordo com o coreógrafo da quadrilha Junina Fogueirinha, Ronaldo Zebra, “o maior desafio na verdade é manter viva a chama do São João, haja vista que vínhamos em um ritmo de todos os anos, com uma preparação de 10 meses, e com o surgimento da pandemia ano passado, ficamos impossibilitados de muita coisa, inclusive de fazer as reuniões”.
Para muitos dos que fazem parte das quadrilhas juninas, as apresentações, mesmo que remotas, acendem uma chama de esperança de que tudo vai passar e que a alegria do São João pode chegar a todas as famílias através da internet.