Em um desdobramento da Operação República, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deccor), o prefeito de Tavares, Aílton Suassuna (MDB), foi preso preventivamente na manhã desta sexta-feira (30), acusado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) de cobrar propina a um empresário de uma concessionária de veículos.
O prefeito cobrava a propina como condição para o pagamento pela aquisição de dois veículos efetuados pela administração municipal.
Aílton Suassuna já havia sido indiciado, além do próprio irmão, que é secretário de Finanças de Tavares, Michael Suassuna. Michel, inclusive, chegou a ser preso preventivamente, mas foi solto no último dia 22.
Aílton Suassuna foi preso na sua casa, em Tavares. O gestor será trazido para João Pessoa, onde vai ficar à disposição da Justiça.
Ele será afastado do cargo e o vice-prefeito, Luiz Poeta, deve assumir a Prefeitura de Tavares ainda hoje.
A Operação República foi autorizada pelo desembargador Arnóbio Alves Teodósio, relator do caso no Tribunal de Justiça. Testemunhas ouvidas pela polícia incriminaram o prefeito e o desembargador entendeu que a prisão preventiva também deveria ser decretada contra o gestor.
Fonte: Parlamento PB