A poucos dias de encerrar seu mandato, o prefeito de Guarabira, Marcus Diogo, realizou uma licitação no valor de mais de R$ 240 mil para serviços de corte de terra. A publicação da contratação, feita no Diário Oficial do município no último dia 20, levantou questionamentos por parte da população e de nossa reportagem, devido a dois fatores principais: o fato de o prefeito estar prestes a deixar o cargo e o momento inadequado para a execução desse tipo de serviço, já que não é período de preparo de solo para plantio na região.
A decisão gerou repercussão entre políticos, moradores e especialistas, que consideram a medida, no mínimo, incomum. “Fazer uma licitação desse porte em um momento de transição de governo não é comum e merece explicações. Além disso, há a questão da falta de necessidade imediata, já que o período de corte de terra geralmente ocorre no início do ano, antes do plantio”, afirmou um analista ouvido pela reportagem.
A questão também deve ser acompanhada pela próxima gestora do município, que terá a responsabilidade de revisar contratos em andamento e avaliar a continuidade das ações realizadas no fim do atual mandato.
Com a palavra, o senhor Marcus Diogo.