A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, vai investigar Neymar pela divulgação de imagens íntimas da mulher que o acusa de estupro. O órgão confirmou a investigação, que já teve o auxílio de uma diligência do 110º Distrito Policial (Teresópolis).
No último sábado (1º), ao se defender de uma acusação de estupro, o jogador publicou um vídeo na rede social Instagram declarando sua inocência.
Ao fim do vídeo, ele exibiu o que seriam conversas por WhatsApp com a mulher posteriores à data em ela afirma ter sido estuprada (15 de maio). Entre as frases, aparecem imagens dela nua ou seminua – com o rosto e partes íntimas borradas.
O artigo 281-C do Código Penal tipifica como crime “oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir ou divulgar por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática – […], sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia”.
A pena prevista é de reclusão de um a cinco anos, “se o fato não constitui crime mais grave”.
A pena, porém, é aumentada de um terço a dois terços “se o crime é praticado por agente que tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação”.