Já não é possível esconder a existência de uma campanha anônima e insidiosa, especialmente em redes sociais, contra o Gaeco e, por tabela, o Ministério Público da Paraíba. Tudo bem que existe um processo eleitoral em curso, onde, muito provavelmente, o que passa a balizar algumas ações é a atividade política. E atividade política pressupõe concessões. Lamentável, porém verdadeiro.
Mas, o que realmente passa a pesar é a campanha para desacreditar o trabalho da força tarefa, e do Gaeco em especial, que visa, obviamente, frear o curso das investigações da Calvário. É até possível que existam força, dentro do próprio MP, incomodadas com o sucesso do Gaeco e tentem, de alguma forma, por ciúmes mesmo, desvalorizar o trabalho que vem sendo feito com tanto sucesso.
E, há, é claro, forças que operam de dentro para fora, também de fora para dentro, talvez preocupadas com o curso das investigações, alertadas sobre até onde esse veio delinquente pode chegar. E as investigações podem chegar a pessoas próximas de alguns. A aliados políticos, agentes parceiros de favores, e coisas assim.
Então, juntas, elas formam uma espécie de força tarefa, nada desprezível, agindo em sentido contrário. Assim, não é impossível que o processo eleitoral, os ciúmes internos e, eventualmente, aqueles simpatizantes de agentes envolvidos no lamaçal desbaratado pela Calvário, somando tudo, estejam retardando o andamento das investigações.
Além do mais, e, para arrematar, não devemos desconhecer que boa parte do material investigado tem sido partilhado entre os Gaecos da Paraíba, Rio de Janeiro e Goiás. Uma salvaguarda fundamental para o caso de algo dar errado por aqui.
Ou seja, até onde a vista alcança, pode até demorar, mas a flecha disparada desde o início da operação vai chegar ao seu alvo. Um alvo que, aparentemente, toda a Paraíba já identificou qual será. A operação realizada pelo Gaeco é de longe o mais brilhante trabalho realizado no combate à corrupção, não apenas na Paraíba, mas em todo País. #Política