O candidato único ao senado pelo MDB, na chapa encabeçada por José Maranhão (PMDB), Roberto Paulino do MDB, destacou durante o debate entre os senadores, realizado nesta sexta-feira (28), na OAB, que a política brasileira precisa de uma limpeza e criticou o que chamou de ‘política vergonhosa com a criação de tantos partidos’. Ele também destacou que defenderá as reformas fiscal e tributária para ajudar no desenvolvimento do país.
“A política virou uma esculhambação, hoje o sistema político brasileiro é uma vergonha. Eu sou do tempo que ainda existia dois partidos Arena e MDB. Hoje se você quer ganhar dinheiro, você cria um partido. Isso é um absurdo, os políticos devem ter fidelidade partidária, pois na democracia no mundo inteiro isso já existe. Por isso, defendo todas as reformas, fiscais e tributarias com um novo congresso, pois esse que está aí não tem credibilidade.”
“Hoje na política nós precisamos de pessoas com experiência de vida que tratem da pessoa humana, pessoas que conheçam de perto os problemas dia-a-dia. Vou procurar fazer o melhor pelo meu estado. Tive 42 anos de mandato e nada até agora me atingiu. Jamais me envolvi em escândalos”, afirmou criticando os candidatos fichas sujas.
Esperanço-so ele afirmou que os brasileiros estão tendo a chance de limpar a corrupção do país. “Era bom o eleitor começar a limpar agora os políticos corruptos para que daqui a quatro anos possamos ter mais gente qualificada no congresso com mais credibilidade.”, destacou.
Sobre a pauta mais comentada nas perguntas direcionadas a ele durante a sabatina, Roberto disse que irá priorizar a segurança pública do país. “Ainda hoje a polícia militar reconhece que fui o mais amigo da segurança pública e queria ter feito mais, não consegui ficar mais no governo. Quero fazer muito pela segurança pública, fazendo com que o governador José Maranhão tenha recursos para ajudar os policias, defendendo a equidade dos salários. O policial quando se aposenta ganha 40% a menos, isso é um desrespeito. Quero elevar a autoestima dos trabalhadores da segurança na Paraíba. Iremos conseguir a paridade entre o da ativa e o aposentado.”
Sobre a reforma trabalhista, o candidato defendeu todas as formas de se tentar ajudar no desenvolvimento do país, mas criticou a maneira como a reforma foi feita. “Nós precisamos em 2019 fazer um amplo estudo, pois as coisas foram aprovadas de cima para baixo, não houve uma explicação. As reformas precisam ser feitas, pois o Brasil tem que ser competitivo, mas não se pode fazer reforma com o povo desempregado e sofrendo. Temos que fazer a reforma fiscal. O que mata o Brasil é a política monetária, pois ninguém consegue pagar juros”, explicou.
Fonte: Click PB