Nessa 6ª feira (19.fev.2021), o governo federal anunciou a saída de Roberto Castello Branco. Para o seu lugar, foi indicado o general Joaquim Silva Luna e Silva. O presidente foi alvo de críticas por estar supostamente interferindo politicamente na condução da estatal.
Em debate transmitido no canal de YouTube do grupo de advogados Prerrogativas, Pacheco evitou tecer críticas à troca.
“Interpreto como algo essencial o fato de que o presidente da República detém uma prerrogativa. Ele tem a prerrogativa da escolha da sua equipe de governo. Isso decorre da Constituição e é possível que ele a exerça”, afirmou.
O presidente do Senado também comentou a escolha do futuro comandante da Petrobras, que ainda tem que ser aprovado pelo Conselho de Administração da empresa.
“Sobre o fato de [o presidente Jair Bolsonaro] escolher membros das Forças Armadas, entendo que há nomes de militares absolutamente experimentados para ocupação dos postos de governo”, disse.
Segundo ele, a escolha de Luna e Silva não significa que esteja ocorrendo uma “militarização” do governo Bolsonaro. E disse que, se estivesse naquela posição, possivelmente faria o mesmo.
“Não entendo isso como movimento de militarização, mas de uma escolha de pessoas que, dentro da confiança do presidente, possam exercer esses papeis. Se eu estivesse no lugar do presidente, meu governo seria composto em grande parte por advogados”, declarou Pacheco.