Subiu para 50 o número de mortos pelo furacão Dorian nas Bahamas, anunciou na terça-feira (10) um porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências do país. O último levantamento indicava que 45 pessoas haviam morrido por conta do furacão. A maior parte das vítimas fatais está na ilha de Grand Ábaco.
Segundo as agências France Presse e Associated Press, uma lista provisória de desaparecidos têm 2.500 nomes.
Equipes de resgate, autoridades e pessoas que tiveram que deixar suas casas acreditam que o número deve subir, à medida que mais corpos são retirados dos escombros de um bairro que ficou destruído em Marsh Harbour, em Ábaco.
Centenas de pessoas estão desaparecidas e cerca de 70 mil precisam de abrigo ou comida, segundo estimativa das Nações Unidas.
O Dorian chegou às Bahamas no dia 1º de setembro com ventos de 295 km/h e classificado como um furacão de categoria 5. Foi um dos furacões mais fortes da história do Caribe e é o pior desastre na história do país.
Analistas privados estimam que cerca de US$ 3 bilhões (R$ 12 bilhões) em bens materiais segurados foram destruídos ou danificados no Caribe.
Frustrados com a destruição, bahamenses têm dito que poderiam tentar emigrar para os Estados Unidos em vez de enfrentar uma reconstrução incerta em casa.
Não está claro se o governo americano, que tenta reduzir todo tipo de imigração, facilitará o caminho deles – mas alguns membros do Congresso, incluindo republicanos, pediram a suspensão de requisitos de visto para ajudar a reunificar bahamenses com parentes nos EUA.