Na tarde desta quinta-feira (30), manifestantes foram às ruas em mais um dia de manifestação contra os cortes na educação. A manifestação teve concentração em frente ao CCHLA/UFPB de onde seguiu em marcha em direção à Praça da Paz. Os manifestantes denunciam o corte nas verbas da educação, anunciado pelo Ministro da Educação, Abraham Weintraub, e contra a reforma da Previdência, do governo Bolsonaro.
Segundo os organizadores, a mobilização também é um “esquenta” para a greve geral, que será realizada pela CUT e demais centrais sindicais (Força, UGT, CTB, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Nova Central), no dia 14 de junho, em todo o país.
O corte de 30 % da verba destinada às universidades e institutos federais, anunciado pelo Governo Federal, no dia 30 de abril afetou o sistema de educação do país uma vez que impede pesquisas, projetos e serviços acadêmicos, além de colocar em risco serviços básicos como abastecimento de água, energia elétrica, limpeza e segurança das instituições.
As manifestações organizadas para este 30 de maio também são contra a Reforma da Previdência (PEC 06/2019). O governo quer aumentar o tempo de contribuição. Se a proposta for aprovada, o trabalhador terá que contribuir por, no mínimo, 20 anos para receber apenas 60% do benefício. Hoje a contribuição mínima é de 15 anos e a pessoa recebe o benefício integral. Pela proposta do governo, o benefício integral será pago somente para quem contribuir por 40 anos. Ainda assim o valor será menor, pois será calculado a partir da média de todas as contribuições. Hoje o cálculo é feito após o descarte das menores contribuições.