O vereador Marcelo Bandeira (PSB), atual presidente da Câmara Municipal de Guarabira, é outro parlamentar com assento na Casa Osório de Aquino que vai votar contra o Projeto de Lei de autoria do Executivo, aumentando a Contribuição de Iluminação Pública (CIP) para a zona urbana do município.
Ao ser procurado pela editoria de Fato a Fato, Bandeira explicou os motivos pelos quais se posicionará contrário ao PL enviado pelo prefeito em exercício Marcus Diôgo (PSDB) à Câmara Municipal. A matéria, que deverá ser votada em breve, tramita nas comissões do Poder Legislativo guarabirense.
Marcelo disse que, em primeiro lugar, o Projeto trata de uma contribuição e a Prefeitura de Guarabira não pode ter lucro e nem obrigar a população guarabirense a arcar com o valor total da taxa de energia. “Nesse sentido, o município tem de entrar com a sua parcela”, afirmou Bandeira.
O outro motivo, segundo o presidente, trata-se da total falta de respeito do Poder Executivo com a Câmara Municipal. “Quando nós vereadores derrubamos o Decreto da Prefeitura, que cobrava a CIP para a zona rural e o resultado da votação foi publicado no Diário Oficial, era para o município cumprir imediatamente, mas não foi o que ocorreu”, criticou.
– Mesmo com o “decreto chupa luz” enviado pelo prefeito Zenóbio Toscano (PSDB) sendo derrubado, a Prefeitura de Guarabira e a Energisa continuaram, por mais de um ano, cobrando a taxa da população. E foi preciso acionar o Ministério Público para que o órgão obrigasse o fim da taxação – afirmou o vereador.
“Quando o prefeito levou, pessoalmente, o Projeto para a Câmara, já havia lhe tido que, caso a votação termine empatada, eu votaria contra. E os motivos (relatados acima) também os apresentei naquela ocasião, somando-se inclusive ao péssimo serviço de iluminação pública prestado pela Prefeitura de Guarabira, tanto na cidade quanto na zona rural”, acrescentou Marcelo Bandeira.