Dezenas de candidatos ao concurso público das cidades de Cuitegi, Araçagi e Pilõezinhos foram parar na delegacia de Polícia Civil, da cidade de Guarabira, Agreste paraibano, formulando queixa contra a empresa realizadora do concurso, a CPCOM.
A confusão começou logo cedo, por volta das 7h:35min da manhã deste domingo (27) na porta da Universidade Estadual da Paraíba Campus III, em Guarabira. Houve tumultuo também na Escola Estadual Monsenhor Emiliano de Cristo, O Polivalente. De acordo com um dos candidatos, que veio de João Pessoa para fazer a prova do certame, faltando 20 minutos o vigilante fechou o cadeado.
Os candidatos alegam que os portões que dão acesso aos locais das provas foram fechados antes do tempo previsto no edital do concurso. São pelo menos 150 candidatos que foram prejudicados, pois chegaram ao local das provas faltando poucos minutos para encerrar o tempo limite, que às 7:45h, conforme diz no edital. Vários candidatos enviaram filmagens feitas por seus celulares, mostrando o que eles alegam ser irregular e injusto.
Em um dos videos é possível ouvir o toque da sirene alertando que os portões seriam fechados, mas o fato é que os portões já estavam fechados. Apesar dos apelos dos candidatos, para entrar, a coordenação não determinou a abertura dos portões. Os prejudicados não tiveram outra opção legal a não ser chamar à Polícia Militar, que os orientou a ir para a delegacia.
Revoltados, vários candidatos chegaram a pular o muro da escola. Alguns conseguiram entrar nas salas e fazer as provas, mas outros foram alcançados e expulsos do local.
O fato será levado ao conhecimento do Ministério Público, neste segunda-feira (28). Os candidatos que não tiveram o direito de realizar as provas vão pedir que o MP acione a Justiça para anular o concurso.