A política perdeu neste dia 14, um dos seus mais ilustres homens, Beco do Açúcar, como era conhecido Francisco Galdino da Silva, nascido em 1936, no sítio São José, zona rural do município de Pilõezinhos. O coração perdeu as forças e não mais conseguiu pulsar no peito de quem desde 1977, abraçou a vida pública e se elegeu vereador do seu torrão natal por duas legislaturas, graças a expressivas votações. Ali, pelas grandes ações em favor dos mais simples, o seu nome é copiosamente pranteado.
Em Guarabira onde residiu por muitos anos, também é chorado pelo grande círculo de amigos que construiu e por pessoas da pobreza a quem serviu como comerciário e político. Pelos seus próprios méritos, em 1993, o comerciário gerente do armazém de estivas de açúcar de “seu” Pessoa, surpreendeu a todos e conquistou mandato de parlamentar mirim, pelo que fez da tribuna da Casa de Osório de Aquino, uma trincheira de luta em favor dos mais humildes.
Não se acomodando ao cotidiano da cidade, percorreu veredas e estradas, subiu montes e serras e adentrou os sítios e matas da nossa zona rural, em busca dos pequenos produtores rurais, para ouvir-lhes as queixas e pedidos. Toda essa garra e honradez lhe dariam quando não mais foi eleito vereador (sem dinheiro para competir com os burgueses da política moderna), importantes cargos na prefeitura municipal como de Coordenador de Compras, Secretário de Ação Social e Secretário de Agricultura.
Que aos céus elevemos uma prece de amor e peçamos a Deus por quem sempre teve na religião um incentivo à sua vida. Descanse em paz Beco do Açúcar.
O texto abaixo é de autoria do Professor Martinho Alves de Andrade: