O que mais impressiona nas revelações feitas pela força tarefa da Operação Calvário, é a audácia dos agentes públicos envolvidos no escândalo. Para se ter uma ideia, somente o ex-secretário Aléssio Trindade (Educação) efetuou compras, a maior parte sem licitação, no valor de quase R$ 155 milhões de empresas ligadas ao ex-secretário executivo Ivan Burity.
Em apenas três anos e mais: todas as empresas suspeitas da prática de fraude contra o erário. O Gaeco descobriu, por exemplo, que grande parte do material adquirido pela secretaria de Educação à empresa Brink Mobil e Conesul, os kits educacionais de robótica, foram encontrados amontoados sem distribuição aos alunos. Da mesma forma, as agendas adquiridas à Grafset.