O governador João Azevêdo lamentou a morte do cineasta paraibano Vladimir Carvalho, que ocorreu na manhã desta quinta-feira (24), em Brasília, aos 89 anos, vítima de infarto. Ele estava internado devido à paralisação do funcionamento dos rins e, por isso, fazia hemodiálise.
Vladimir Carvalho atuou no início de sua carreira nos jornais A União e Correio da Paraíba e foi corroteirista de Aruanda (1960), de Linduarte Noronha, um dos documentários que marcaram o início do Cinema Novo.
Natural de Itabaiana, Vladimir Carvalho dedicou mais de 50 anos de sua vida ao cinema e produziu mais de 10 documentários sobre temas da política e da história nacionais. Ele deixa um legado no cinema brasileiro, sendo considerado um dos maiores documentaristas do país.
Filmes como “O país de São Saruê” (1971), “Barra 68” (2000) e “Conterrâneos velhos de guerra” (1991) estão entre as principais produções do cineasta.
“Que nesse momento de tristeza e luto haja paz, conforto, coragem e amor entre familiares e amigos”, disse o governador.