Uma história inusitada aconteceu na sessão da câmara de vereadores de Belém, agreste Paraibano, na noite da terça-feira (07).
Entre vários projetos que entraram em votação, um tratou sobre o percentual de insalubridade para garis, agentes de vigilância sanitária, combate a endemias, comunitário de saúde, enfermeiro, técnico, auxiliar de dentista, auxiliar serviços gerais, coveiro, motorista de caminhão compactador e de caminhão basculante.
O projeto do executivo garantia 20% de insalubridade para os garis, mas uma emenda proposta pelo vereador João Marcelo, garantia 40% para a categoria e foi rejeitado por 7 votos a 4, apenas os vereadores de oposição acataram a emenda.
O curioso é que alguns garis foram pra câmara protestando e pedindo para ser aprovado os 20% e não 40% como estava na emenda, ou seja, fizeram protesto para receber menos dinheiro, algo nunca visto, protestar para ter menos. Segundo o vereador Aerton, os garis foram ameaçados e obrigados a fazer esse pedido, ele diz que a culpa não foi da prefeita, mas alguns assessores que fizeram a manobra que ludibriou e incitou os funcionários a badernar na sessão.