capital paraibana e as cidades de Santa Rita, Bayeux e Cabedelo, tem um frota total de 482.261 veículos.
O superintendente da Semob de João Pessoa, Adalberto Araújo, explicou que as estimativas ficam piores se levada em consideração somente o volume de veículos, que levam em consideração as várias viagens que um mesmo veículo pode executar durante um período, o trânsito deve ficar impraticável muito antes de 2060.
“A solução é investir em transporte de massa. Estamos concluindo o plano de mobilidade, traçando planos no sentido de viabilizar outros modais. Transporte não-motorizado, por exemplo. A última pesquisa de pessoas que usam transporte público apontou que 29% dos usuários que deixaram de usar o transporte público, a maioria por questões financeiras, passaram a andar a pé”, explicou.
Ainda de acordo com superintendente, um levantamento feito pela própria Semob-JP indicou que entre 2017 e 2018, o volume de veículos monitorados pela primeira vez somente neste ano aumentou em 51 mil.
“FORAM CONTABILIZADOS NOS NOSSOS RADARES E CÂMERAS MAIS DE 51 MIL VEÍCULOS SOMENTE DE 2017 PARA CÁ. UM CRESCIMENTO ALARMANTE. ACREDITO QUE O NOSSO TRÂNSITO PODE TRAVAR MUITO ANTES DE 2060”, AVALIOU ADALBERTO ARAÚJO.
A Prefeitura de João Pessoa, cidade com a maior frota da Paraíba, informou que deve investir na instalação e melhoria do transporte público de massa. Além de novos corredores com faixa exclusiva para ônibus, como dever ser o caso da avenida 2 de fevereiro, a Semob-JP vai instalar uma linha troncal na avenida Pedro II, com terminais de integração no Centro e em Mangabeira.
Adalberto Araújo explicou que o investimento em transporte de massa precisa acompanhar também os investimentos em tecnologia. Ele usa como exemplo a avenida Epitácio Pessoa, que recebeu uma faixa exclusiva para ônibus há alguns anos, porém, só passou a ter um trânsito mais fluído após a instalação de um sistema inteligente de gerência dos semáforos.
“Estamos com um sistema eletrônico dos semáforos. Temos 10 planos para a Epitácio, priorizando os sentidos com mais fluxos, que fazem uma leitura automática através dos sinais de celulares, por meio de uma parceria com as informações do Google e das câmeras da Semob”, explicou.