Na tarde desta quinta-feira (10), a Prefeitura de Guarabira promoveu uma reunião com os comerciantes do Mercado do Peixe para tratar sobre a execução da obra de reforma do local. O encontro foi marcado pelo diálogo entre a gestão municipal, os trabalhadores e o Ministério Público, buscando garantir transparência e cooperação durante o processo.
Estiveram presentes a prefeita Léa Toscano, a promotora Geovanna Rego, o procurador jurídico Gilcemar Quirino, a secretária de Infraestrutura Suellen Madruga, o secretário de Urbanismo, Saneamento e Meio Ambiente Adelmo Delfino, o secretário de Comunicação Levi Ramos, o advogado Neto Gouveia e representantes da JGM Construtora Limitada, empresa responsável pela obra.
Durante a reunião, a empresa apresentou o cronograma da obra e explicou os motivos técnicos que inviabilizam a execução dos serviços com os comerciantes permanecendo no interior do mercado. O prazo estimado para conclusão é de 12 meses.
A prefeita Léa Toscano ouviu as demandas dos comerciantes e destacou a relevância da reforma. “Todo investimento trará benefício tanto para os comerciantes quanto para a população”, afirmou, ao reforçar os ganhos em termos de infraestrutura e condições sanitárias.
Também foi discutido um auxílio financeiro para os comerciantes durante o período da obra. Ficou acordado entre a gestão e os trabalhadores que a Prefeitura concederá o valor de R$ 700 por mês. Além disso, foi estabelecido o prazo de 20 dias, a partir da próxima segunda-feira (14), para que os comerciantes desocupem o mercado, possibilitando o início das obras.
O pai de uma estudante autista, de uma escola particular de Guarabira, Agreste Paraibano, enviou à redação do Site, uma carta relatando que a menina é vítima de bullying na e que a escola é negligente no caso de sua filha.
O que é bullying?
O bullying é definido no Código Penal e na Lei 14.811como a intimidação sistemática, feita de forma individual ou em grupo, por violência física ou psicológica. O bullying pode envolver:
xingamentos
tirar sarro ou provocar
espalhar boatos ou mentiras
ignorar ou deixar de fora
atos ameaçadores ou humilhantes
atos físicos de empurrar, puxar, bater, chutar, entre outros
pegar ou danifica dinheiro ou outros itens.
Veja a carta enviada a nossa redação
CARTA DENÚNCIA: Bullying contra estudante autista em escola particular de Guarabira-PB
Guarabira (PB), 10 de Abril de 2025.
Prezados(as) senhores(as),
Venho por meio desta carta denunciar uma situação extremamente grave ocorrida com minha filha, estudante autista, em uma escola particular localizada na cidade de Guarabira, Paraíba.
Durante o ano letivo de 2024, minha filha foi vítima recorrente de bullying por parte de colegas de sala, situação que se agravou ao ponto de comprometer totalmente seu rendimento escolar, levando-a à perda do ano letivo. Infelizmente, o caso chegou ao extremo mais doloroso: minha filha tentou suicídio, consequência direta do sofrimento psicológico ao qual foi submetida no ambiente escolar.
Após identificar os alunos envolvidos nas agressões, entrei em contato com a instituição de ensino e solicitei, de forma pacífica e respeitosa, apenas uma reunião com os pais dos estudantes identificados, na tentativa de promover o diálogo e buscar um encaminhamento que garantisse o bem-estar da minha filha e a prevenção de novos episódios.
No entanto, até o presente momento, a escola não promoveu essa reunião, nem ofereceu qualquer suporte adequado diante da gravidade da situação. A omissão diante de um caso tão sério é, para mim, inaceitável.
Escrevo esta carta como pai, mas também como cidadão preocupado com a vida de outras crianças neurodivergentes que podem estar passando por situações semelhantes, silenciosamente. O bullying é uma violência real, que machuca, exclui e pode, sim, matar. E o silêncio das instituições diante disso é cúmplice.
Peço que esta denúncia seja divulgada, para que haja conscientização, apuração e providências. O mínimo que espero é respeito, justiça e empatia.
Atenciosamente,
D. Alighieri Silva
Pai de aluna vítima de bullying
(83) 99903-8795
Portalmidia
Frutos ricos em vitamina, adaptados ao clima quente sertanejo e prontos para a indústria. Um projeto de pesquisa desenvolvido no Sertão da Paraíba tem potencializado o maracujá-amarelo na região e mostrado aos(as) produtores(as) que investir nesse tipo de cultura é viável.
Desenvolvida por um grupo de estudantes do curso de Agronomia, Ensino Médio Integrado ao Técnico em Agropecuária, no Centro de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Câmpus IV, em Catolé do Rocha, a pesquisa ganhou financiamentos do Estado, por meio do edital Demanda Universal, executado pela Fundação de Apoio à Pesquisa da Paraíba (Fapesq).
A pesquisa desenvolvida com emprego de técnicas que tornam mais eficiente a cultura do maracujazeiro, já resultou em frutos maiores com melhor rendimento de suco. O coordenador da pesquisa, professor Evandro Franklin de Mesquita, comemorou os resultados, que segundo ele, agora podem avançar com o financiamento do Estado.
Durante o experimento, os(as) discentes descobriram que o uso do silício (elemento químico benéfico às plantas) associado ao esterco bovino e a cobertura vegetal morta, minimizam os efeitos adversos da falta de água e da salinidade, diminuindo o consumo de água sem perda de produtividade para a cultura do maracujá amarelo. O professor Evandro reafirmou que apesar das condições climáticas desfavoráveis em alguns períodos do ano, o cultivo do maracujá se apresenta como uma alternativa sustentável no Sertão paraibano.
Ele garante que a aplicação de silício associado à adubação orgânica e à cobertura vegetal morta tem apresentado resultados bem-sucedidos em culturas como o feijão-caupi, melancia, genótipos de maracujá, pinha, entre outras. “Os resultados obtidos foram promissores para a agricultura paraibana, destacando a diminuição do teor de sódio na solução do solo e, por sua vez, menor absorção de sódio pelas raízes de maracujá-amarelo. Esse resultado é relevante para uma região que apresenta sérios problemas de salinidade da água e do solo”, comemorou o professor Evandro.
O docente ainda destacou a produtividade média de 25 t/ha obtida na pesquisa, sendo superior aos 9,61, 14,54 e 14,87 toneladas por hectare reportados na Paraíba, no Nordeste e no Brasil, respectivamente, de acordo com dados do IBGE (2022). Os resultados da pesquisa foram promissores para a fruticultura paraibana, tais como melhoria da fertilidade natural pelo uso do esterco bovino (adubo orgânico), e a prática conservacionista da cobertura vegetal morta que reduziu as perdas de água por evaporação do solo e transpiração das plantas, deixando o solo mais úmido e menos aquecido no ambiente das raízes.
Professor Evandro contou que os frutos de maracujá-azedo colhidos apresentaram características físico-químicas adequadas tanto para a indústria quanto para o mercado de consumo in natura. Esses frutos são ricos em vitamina A, vitamina C e vitaminas do complexo B, além de conterem minerais como cálcio, ferro, fósforo, sódio e potássio, sendo um fruto de grande aceitação no mercado paraibano. Além disso, o desperdício é mínimo, garantindo uma renda extra aos agricultores familiares.
O experimento foi desenvolvido no período de janeiro de 2022 a dezembro de 2024, em área experimental do Câmpus IV, onde foram utilizadas doses de silício no solo, equivalentes 0, 45, 90, 135 e 180 kg por hectare, com a adição de matéria orgânica, com e sem cobertura vegetal na projeção da copa. Nos tratamentos com adição de matéria orgânica, foram adicionados 7,70 kg de esterco bovino por cova para elevar o teor de matéria orgânica do solo.
O professor Evandro Franklin de Mesquita garante que o projeto está transformando o potencial da fruticultura, com o cultivo do maracujá-amarelo, na região do Alto Sertão paraibano por meio de práticas conservacionistas da cobertura morta associada com silício, elemento benéfico às culturas e que contribui como atenuador de estresses ambientais.
O projeto de pesquisa consta de um estudante de Iniciação Cientifica e duas dissertações, vinculadas ao Programa de Pós-graduação em Ciências Agrárias, sob orientação do professor Evandro Franklin de Mesquita e coorientação dos professores Alberto Soares de Melo e José Felix de Brito Neto. No total, a pesquisa abrangeu três estudantes do mestrado em Ciências Agrárias, quinze estudantes de Agronomia e oito estudantes do curso Técnico em Agropecuária, além dos pesquisadores Alberto Soares de Melo, Elaine Gonçalves Rech, Lays Klécia Silva Lins, José Felix de Brito Neto, entre outros(as) colaboradores(as).
Texto: Severino Lopes
Fotos: Divulgação (Arquivo Pessoal)
Na noite da segunda-feira (7), por volta das 22h, a Polícia Militar foi acionada após denúncia anônima informando que um homem, conhecido apenas como “Gordo”, estaria utilizando pedras para quebrar veículos estacionados na via pública no centro de Cuitegi, agreste Paraibano.
Ao chegar ao local, a guarnição constatou que dois veículos haviam sido danificados, um pertencente à Prefeitura Municipal de Cuitegi e outro a um integrante do destacamento local. Além disso, a porta de vidro da agência do Banco Bradesco também foi quebrada. O suspeito foi detido em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde foram adotadas as medidas cabíveis.
Na manhã desta segunda-feira (07), a polícia cumpriu um mandado de prisão temporária contra o investigado, dentro da Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, onde ele já se encontrava detido por porte ilegal de arma de fogo.
A vítima havia viajado de Recife para João Pessoa para passar o fim de semana com o namorado. Ela foi encontrada morta no interior do carro do casal, com um tiro na cabeça disparado por uma pistola de uso restrito, pertencente ao suspeito. Na época, ele alegou que a jovem teria cometido suicídio.
No entanto, as investigações apontaram contradições no depoimento e reuniram elementos que indicam que o disparo foi feito pelo próprio namorado da vítima.
O mandado de prisão temporária foi cumprido e o homem permanece à disposição da Justiça.
PB Agora
As guarnições do 4º Batalhão da Polícia Militar realizaram mais uma importante ação de combate ao crime no Brejo Paraibano, resultando na apreensão de três armas de fogo e uma grande quantidade de munições no Conjunto Aquiles Leal, em Mulungu-PB.
Durante o patrulhamento, os policiais visualizaram um indivíduo em atitude suspeita. Ao perceber a presença da equipe, ele tentou fugir, mas foi rapidamente interceptado. Após a abordagem e buscas no local, foram encontradas uma espingarda calibre 12, dois revólveres calibre 38 e diversas munições de diferentes calibres.
O suspeito foi preso e conduzido à Central de Flagrantes de Guarabira, onde ficará à disposição da Justiça.
O 4º Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo policiamento do Brejo Paraibano, segue intensificando ações estratégicas para retirar armas de circulação e garantir mais tranquilidade aos cidadãos.
Por volta das 19:40min da quarta-feira (03), as equipes de PATAMO DO BPCHOQUE, realizavam patrulhamento na cidade de Guarabira, agreste Paraibano, quando na altura do bairro Alda Pimentel observaram um veículo que trafegava em alta velocidade no sentido contrário da pista, nesse cenário as equipes decidiram retornar e iniciar um acompanhamento quando perceberam que o veiculo, MODELO KIWD DE COR PRETA E PLACA SLA 3E87, ja havia sido abordado em outra oportunidade pela equipe policial, nessa abordagem havia sido localizado com o condutor e também no interior do veículo uma quantidade significativa de entorpecente.
Desse modofoi realizada a abordagem, a busca veicular e busca pessoal, sendo localizado no interior do veiculo novamente uma quantidade significativa de entorpercente, cerca de 1 quilograma de substancia similar a cocaina.
Ainda, o condutor também se tratava do mesmo indivíduo que havia sido preso anteriormente. Desse modo, a droga foi apreendida, e o indivíduo conduzido a delegacia para as providências cabíveis.
A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF), cumpriu na manhã desta quinta-feira (3) quatro mandados de busca e apreensão no município de Patos, no Sertão da Paraíba. A ação faz parte da segunda fase da Operação Outside, que investiga irregularidades em contratos de obras públicas custeadas com recursos federais.
As investigações estão centradas no Contrato de Repasse nº 1074468-68/2020, firmado entre o Ministério do Desenvolvimento Regional, por meio da Caixa Econômica Federal, e a Prefeitura de Patos. O objeto do contrato é a restauração das avenidas conhecidas como Alças Sudeste e Sudoeste. A obra ainda está em andamento.
O valor total do contrato ultrapassa R$ 5 milhões, sendo aproximadamente R$ 4,7 milhões oriundos da União e cerca de R$ 285 mil de contrapartida municipal.
Segundo o MPF, foram identificadas evidências de fraude em licitação, pagamentos irregulares, peculato, além de possível lavagem de dinheiro e crimes tributários. A CGU também apontou falhas no processo licitatório, como cláusulas restritivas no edital, conluio entre licitantes, além de jogo de planilhas e superfaturamento nos aditivos contratuais.
Ainda de acordo com os órgãos de controle, há suspeitas de ligação entre a empresa vencedora da concorrência e servidores da Prefeitura Municipal de Patos.
A primeira fase da operação ocorreu em setembro de 2024, quando dois mandados foram cumpridos em endereços ligados a um empresário e a uma construtora. O material apreendido na ocasião fundamentou o avanço das investigações e motivou os novos desdobramentos desta quinta-feira.
Maurílio Júnior


