No começo da noite desta quarta-feira (12), a Secretaria de Saúde de Guarabira, em boletim epidemiológico divulgado com os números da Covid-19, confirmou que foi atingida a terrível marca de 50 guarabirenses mortes pela doença.
O primeiro caso de vítima fatal em decorrência do novo coronavírus na cidade foi no dia 17 de maio. A senhora Dora da Verdura, moradora do bairro do Cordeiro, comerciante muito conhecida e querida na comunidade.
Quase 3 meses depois já se confirma que a tragédia está configurada com dezenas de mortos e milhares de familiares e amigos que ainda choram de saudade pela perda de tantas vidas. Sonhos foram interrompidos, mortes foram abreviadas, famílias inteiras tiveram corações dilacerados.
Um dos casos mais marcantes foi o dos irmão que morreram no mesmo dia vítimas da Covid-19, no dia 15 de junho. Jones Costa de Lima, 36 anos, e Jean Carlos Costa de Lima, 34 anos, estavam internados no Hospital Metropolitano de Santa Rita, mas não conseguiram se recuperar após infecção do novo coronavírus.A morte deles foi noticiada por veículos de comunicação de todo Brasil.

Essa semana a Paraíba e diversos estados brasileiros noticiaram a morte da mãe e da filha, que foram vítimas da Covid-19 num intervalo de 16 dias de diferença.
Quando a família tentava se reerguer para continuar a vida, após a morte de Maria Dalva Pontes, de 83 anos, Roseane de Freitas, de 49 anos, filha dela, também faleceu.
A mãe, dona Maria Dalva Pontes de Alburquerque, de 83 anos, morreu no dia 24 de julho. Ela tinha Alzheimer e a família só percebeu sintomas da Covid-19 no dia 7 de julho. No dia 10 de julho ela foi internada em um hospital particular de João Pessoa.
Roseane de Freitas Guilherme Pereira, de 49 anos, fica de Maria Dalva, apresentou sintomas no dia 8 de julho e foi internada no dia 22 de julho, no Hospital Metropolitana, em Santa Rita. Ela faleceu nesta segunda-feira (10).

Os casos de contágio ainda não diminuíram e as mortes só aumentam. Mesmo assim, com as medidas de relaxamento, essa semana os bares e restaurantes foram autorizados a voltar a funcionar.
Portal25horas
Uma situação incômoda tem tirado o sossego de moradores que residem nas imediações de um posto de combustíveis, localizado ao lado do ginásio de esportes ‘O Zenobão’, em Guarabira. Praticamente todos os fins de semana, a baderna rola solta com muita bebedeira e som em alto volume, atormentando quem precisa descansar.
O caso foi levado a conhecimento público na manhã desta quarta-feira (12), em reportagem produzida pelo repórter Zé Roberto, da Rádio Constelação FM. Ele entrevistou um morador, o comerciante Marcos Pife, que relatou o quanto as farras têm tirado o sono dos moradores, muitos já idosos e crianças.
De acordo com Marcos, as bebedeiras ocorrem já faz pelo menos dois anos e a Polícia Militar já foi acionado mais de 400 vezes para verificar a ocorrência de som alto no mesmo local. Mas todas as vezes que a PM faz a abordagem, orientar para baixar o som, em pouco tempo o som volta e ser produzido em alto volume. Geralmente a bebedeira se inicia já em altas horas quando o grupo chega para tomar ‘a saideira’.
Ainda segundo o comerciante, que falou em nome dos demais prejudicados, os frequentadores, que vão desde adolescentes a pessoas adultas, compram bebidas no posto, ligam o som dos carros e entram pela madrugada, perturbando o sossego alheio.
O repórter Zé Roberto disse ter conversado com o proprietário do posto, que preferiu não conceder entrevista, mas relatou que também vem tendo problemas com essa situação, pois existe a proibição de ligar carro de som na área do posto e que até teve funcionários sendo ameaçados por frequentadores. O dono do posto negou que a baderna ocorra na área pertencente ao estabelecimento.
De acordo ainda com a reportagem foi encaminhada uma reclamação ao Ministério Público Estadual para que possa adotar alguma medida para inibir as farras sucessivas em área urbana, que prejudica o sossego de terceiros, interrompendo o direito ao descanso noturno.
Portal25horas
Agosto é celebrado nacionalmente como o Mês de Aleitamento Materno desde 2017. O período também é chamado de Agosto Dourado, cor que simboliza o padrão ouro de qualidade do leite humano, líquido essencial para a vida e o desenvolvimento do bebê. Mas, em meio à pandemia de covid-19, a preocupação das mães com a amamentação aumenta. . E uma dúvida surge: mulheres que contraíram a doença podem amamentar normalmente?
Para a coordenadora da assistência em aleitamento materno do Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), Maíra Domingues, que é enfermeira pediátrica, os estudos feitos com amostras de leite de mães que tiveram covid-19 indicaram que vírus SARS-CoV-2 não é transmitido pela amamentação.
“As mães podem e devem continuar amamentando, mesmo estando com sintomas compatíveis com a síndrome gripal ou infecção respiratória, ou mesmo a confirmação para covid-19, se for seu desejo e se estiver em condições clínicas adequadas. Mas é importante que elas utilizem a máscara quando forem amamentar ou realizar algum cuidado com o bebê. E, claro, a higienização das mãos com bastante frequência, antes e depois da mamada ou cuidado”.
Doação de leite
Mas, segundo Maíra, a doação para o BLH está contraindicada para mulheres com sintomas compatíveis com síndrome gripal, infecção respiratória ou confirmação de caso de SARS-Cov-2. Orientação semelhante também se estende para mulheres contactantes, durante o período da viremia.
“Para a doação do leite humano de mulheres que estão com o vírus – suspeito ou confirmado – é importante recomendar a contraindicação temporária da doação pelo período de 14 dias, contados a partir do início dos sintomas. As nossas normas técnicas oferecem uma segurança e garantia da qualidade em todo o processo de coleta, armazenamento, pasteurização, então não houve nenhuma mudança. A única recomendação é que para qualquer doença infectocontagiosa, não só para o coronavírus, a doação é contraindicada até a melhora do quadro”.
Maíra informa que a pandemia obrigou o instituto a mudar alguns atendimentos às mães e pais, mas o serviço não foi interrompido.
“Nós suspendemos os grupos educativos oferecidos no pré-natal, que são grupos para o casal que está esperando o bebê, que eram realizados duas vezes por semana. Na assistência para a mãe que está com dificuldade para amamentar, nós estamos realizando teleconsulta, teleorientação. Em casos em que é necessária a consulta presencial, é feito o agendamento a partir de uma primeira avaliação na teleconsulta”.
A lista e o contato dos Bancos de Leite Humano em todo o país estão disponíveis no portal da rede, assim como recomendações básicas e notas técnicas sobre amamentação e covid-19.
Semana mundial
A primeira semana de agosto é também a Semana Mundial do Aleitamento Materno. Maíra explica que o tema deste ano é Apoie o aleitamento por um planeta saudável, de acordo com os Objetivos Sustentáveis do Milênio da Organização das Nações Unidas.
“O foco é no planeta, porque o leite materno é um alimento renovável, natural, que não traz custo ambiental. O leite humano é ambientalmente seguro e não gera impactos ambientais como os substitutos do leite materno, que são as fórmulas infantis, em decorrência do processo de industrialização”.
E a Semana Mundial do Aleitamento Materno foi encerrada na última sexta-feira (7), com o primeiro mamaço virtual promovido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Participaram a atriz Gisele Itié e o filho Pedro, de cinco meses, e os médicos Luciano Borges Santiago, Renato Kfouri e Moises Chencinski, integrantes dos departamentos científicos de Aleitamento Materno e de Imunizações da SBP.
Os eventos promovidos pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz) para o Agosto Dourado também estão sendo virtuais, por causa da pandemia. Serão transmitidas três palestras, nos dias 18, 19 e 20 de agosto, com o tema “A importância de apoiar o aleitamento materno nos primeiros 1000 dias de vida para a construção de um planeta mais saudável”. O público-alvo são os profissionais residentes do IFF, mas o evento é aberto a todos os interessados. As inscrições podem ser feitas pelo site www.abre.ai/inscricaosmam.
Rede de apoio
Alheia à pandemia, a vida das mães e bebês continua. Mãe de primeira viagem, a secretária-executiva Suyane Pereira Scen teve Luiza na última quarta-feira (5) e já está em casa. Ela explica que leu muito a respeito dos benefícios da amamentação na internet e fez cursos on-line, além de receber orientações das enfermeiras do hospital onde fez o parto.
“Para o bebê é questão da saúde. O primeiro colostro é muito rico em nutrientes, previne um monte de doença. Depois ajuda ela a engordar, o leite hidrata, engorda. Pelo menos o que eu fiquei sabendo é que nos primeiros seis meses é crucial para a vida saudável. Para a mãe, ajuda a reter sangramento, contrair o útero e outras coisas que nem me lembro, não dormi direito”.
Já em casa, em Brasília, Suyane conta com o acompanhamento de uma consultora para ajudar nos primeiros dias, que são os mais difíceis para a mãe. “Estou amamentando, mas está bem complicado, está machucando. A consultora ensina a pega, que o bebê não pode pegar só o bico porque machuca, tem que pegar a auréola. Questão do primeiro leite, o colostro, e depois como faz para não dar mastite, não empedrar. Ela vai mostrando como deve ser feita a massagem para ajudar a produzir leite. Eu não entendo muito e estou aprendendo com ela”.
A comunicadora de Salvador Christiane Sampaio teve o primeiro filho, Cairu, há 15 anos, e agora está com o bebê Akin, que vai completar um ano dia 27. Ela conta que teve duas experiências bem diferentes com os dois partos e amamentação.
“Meu primeiro filho não colocaram no meu seio assim que ele nasceu; só depois que eu fui para o quarto. Deu super certo e eu o amamentei quase 11 meses. Mas a pediatra me disse que não precisava amamentar mais de 6 meses, só se eu quisesse mesmo. Eu não tinha uma postura muito ativa mesmo”.
Para ela, atualmente a mulher está muito mais consciente sobre a importância da amamentação e existe um ativismo muito mais forte no campo da maternidade.
Ela destaca também a importância das redes de apoio que se formaram em diversos lugares, com mulheres e profissionais que se ajudam e trocam experiências e informações sobre maternidade, parto e amamentação, tudo feito de forma individualizada e mais humanizada.
Agência Brasil
A Prefeitura Municipal de Pilões-PB, localizado no Brejo paraibano, administrada pela Prefeita Maria do Socorro Santos Brilhante (PP), vem incessantemente sendo alvo de fiscalização, desta vez, o Tribunal de Contas do Estado da PB em seu acompanhamento diário, detectou possíveis irregularidades com gastos de combustíveis destinados aos Ônibus Escolar da Prefeitura.
Em sua analise técnica o Tribunal identificou a paralisação das aulas a partir do dia 19 de Março de 2020, mesmo assim foram encontradas despesas com combustível para transporte escolar, nos meses subsequentes.
De acordo com relatório, a Corte de Contas afirma que o “Decreto Municipal nº 009/2020 de 18 de Março de 2020, declarou a existência de situação de Emergência no município, adotando entre outras medidas, a suspensão das aulas das escolas da rede municipal de ensino, e que apesar da suspensão das aulas e demais atividades da educação, houve um incremento nos gastos de combustível em relação ao mês anterior”.
Além do relatório, fontes enviaram a nossa redação cópia de empenho de pagamento de combustível para transporte escolar referente ao mês de maio de 2020, mesmo após a suspensão das aulas.
A prefeita Socorro Brilhante, deve esclarecer a população Pilonense e ao Tribunal de Contas do Estado da PB, quais trechos os ônibus percorreram neste período em que as aulas estão paralisadas, a fim de justificar os gastos com combustível encontrados pelo TCE- PB.
A redação disponibiliza o endereço eletrônico expressopb2016@gmail.com para encaminhar, caso tenha interesse, os esclarecimentos a respeito da presente matéria.
ExpressoPB
Uma pá carregadeira invadiu duas casas localizadas em Serra Branca, no Cariri da Paraíba, nesta quarta-feira (5). Partes da área, sala e um quarto de uma das residências tiveram as paredes parcialmente destruídas.
Os moradores do local contaram à TV Paraíba que o condutor perdeu o controle do trator após uma pane no sistema do veículo, que pertence à prefeitura de Serra Branca.
Conforme a Polícia Civil, o operador não possui habilitação para conduzir a pá carregadeira. O homem será ouvido e pode responder por crime de trânsito.
Se os moradores das casas atingidas denunciarem o caso, a prefeitura de Serra Branca deve ser responsabilizada pelos danos que o acidente causou.
Uma explosão aconteceu numa região portuária de Beirute nesta terça-feira (4) , informam redes de TV locais e testemunhas do incidente em redes sociais. Imagens postadas no Twitter mostram uma grande coluna de fumaça sobre a cidade.
Ainda não há detalhes sobre se há feridos ou qual seria a causa da explosão.
A explosão causou destruição em larga escala e quebrou janelas a quilômetros de distância.
Um fotógrafo da agência Associated Press perto do porto de Beirute viu pessoas feridas no chão e uma destruição generalizada no local.
Algumas emissoras de TV locais afirmam que a explosão ocorreu no porto de Beirute, dentro de uma área onde fogos de artifício eram armazenados.
O Ministério Público da Paraíba está executando a fase de análise e cumprimento dos acordos de não-persecução penal (ANPP) referentes ao projeto “Fim dos lixões da Paraíba”, iniciado em 2018. Na semana passada, foram apresentadas 17 petições ao Tribunal de Justiça, sendo nove pedindo a rescisão de acordos de não persecução penal firmados com prefeitos, porque não cumpriram as obrigações assumidas, e oito, a extinção da punibilidade dos gestores que de fato passaram a dar destinação adequada aos resíduos sólidos.
Cumpriram o acordo e encerraram os lixões os prefeitos Euclides Sérgio Costa de Lima Junior (gestor do município de Baía da Traição), Antonio Ribeiro Sobrinho (Curral de Cima), Elissandra Maria Conceição de Brito (Itapororoca), Elissandra Maria Conceição de Brito (Jacaraú), Fabiano Pedro da Silva (Lagoa de Dentro), Maria Eunice do Nascimento Pessoa (Mamanguape), Eliselma Silva de Oliveira (Marcação) e Jose Fernandes Gorgonho Neto (Rio tinto).
Por outro lado, segundo o MP, não fecharam os lixões os prefeitos Renato Mendes Leite (de Alhandra), Cristiano Ferreira Monteiro (Caaporã), Tiago Roberto Lisboa (Capim), Pedro Gomes Pereira (Cruz do Espírito Santo), Djair Magno Dantas (Cuité de Mamanguape), Marcelo Sales de Mendonça (Lucena), Derivaldo Romão dos Santos (Pedras de Fogo), José Aurélio Ferreira (Pedro Régis) e Leonardo José Barbalho Carneiro (Pitimbu). Eles deverão ser denunciados pelo MP.
O Procurador Geral de Justiça da Paraíba, Francisco Seráphico, explicou que desde o início do projeto o objetivo do Ministério Público sempre foi interromper a prática de crime ambiental que a manutenção de lixões a céu aberto representa.
Após ultrapassados os prazos fixados, o Ministério Público buscou a coleta de provas para aferir o cumprimento ou não dos acordos e, agora, iniciou a prestação de contas à sociedade, pedindo o arquivamento das investigações em face daqueles que cumpriram o acordado e, lado outro, rescisão do pacto quanto aos inadimplentes para, em seguida, e de forma imediata, oferecer a denúncia.
“Os prefeitos tiveram tempo e informação para buscarem a melhor alternativa conforme a realidade de seus municípios. Nesta primeira fase, oito dos 17 mostraram que é possível quando se tem compromisso e boa vontade. Infelizmente, outros nove gestores serão responsabilizados pelo não cumprimento dos acordos. O Ministério Público continuará buscando, agora na Justiça, a solução para os problemas sociais e ambientais ainda gerados pelos lixões, mas também comemora o avanço nos municípios que conseguiram extinguir esse mal”, explicou o procurador-geral de Justiça.
O projeto “Fim dos Lixões” foi concebido em meados de 2018, quando a Procuradoria-Geral de Justiça se deparou com a iminência de ter que processar cerca de 90% dos prefeitos paraibanos por manterem lixões a céu aberto. A decisão, além de abarrotar ainda mais a Justiça, não garantiria que o problema fosse solucionado, somente a punição do gestor. Esperava-se que, a partir da assinatura de acordos de não-persecução penal, houvesse o efetivo cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) pelos municípios paraibanos.
A solução consensual consistiu no compromisso do gestor de não mais depositar os resíduos sólidos de suas cidades em lixões e do MP de não denunciá-lo por crime ambiental. Os gestores foram convocados por microrregiões. Dos 223 municípios paraibanos, 147 assinaram acordos com o MP.