Um homem morreu e uma mulher foi baleada em uma fábrica de brinquedos, no Itaim Paulista, na zona leste de São Paulo, na segunda-feira (08). O atirador cometeu suicídio, em seguida.
Segundo a polícia, testemunhas ouviram, pelo menos, seis disparos e acionaram a Polícia Militar, por volta das 17h15. Quando os policiais chegaram na empresa, na rua Ivampa Duarte Lisboa, encontraram os dois homens caídos e com perfurações causadas por disparos de arma de fogo.
No local, havia uma mulher que pedia socorro e apresentava duas perfurações na perna. Ela, então, contou que Fabio Oliveira dos Santos havia atirado em seu ex-chefe Eduardo, após saber que a filha pode ter sido assediada sexualmente por ele meses atrás.
Segundo a versão da mulher, ela foi baleada pelo atirador, por tentar apartar a discussão entre os ex-colegas de trabalho. Depois de efetuar os disparos na direção do ex-chefe, Fabio cometeu suicídio, atirando na própria cabeça.
Tanto as vítimas, quanto o atirador, foram socorridos e levados ao Hospital Santa Marcelina do Itaim Paulista. Fábio e Eduardo morreram após darem entrada no pronto-socorro. A mulher ferida, a princípio, não corre risco de morte e foi levada consciente ao hospital. Ela e o marido Eduardo são proprietários da fábrica de brinquedos.
Segundo delegado Wendel Chaves, do 50º Distrito Policial do Itaim Paulista, não há registro de boletim de ocorrência sobre o assédio que Eduardo possa ter cometido. O delegado disse que não há qualquer informação de quem é a suposta vítima do assédio, tampouco, a idade dela.
De acordo com a Polícia Científica, os corpos de Fabio e Eduardo estão no Instituto Médico Legal (IML) Leste, onde já realizaram exames necroscópicos e aguardam a retirada pelos familiares. O caso foi registrado no 50º Distrito Policial do Itaim Paulista.
Via R7
Mesmo tendo assumido a prefeitura de Alagoinha há 30 dias, o prefeito interino Alírio Pontes Filho, conseguiu mostrar muito trabalho.
Logo que assumiu o prefeito listou as prioridades da cidade e seguiu para Brasília, para firmar parcerias e conseguir recursos para a cidade. Alírio conseguiu mais de R$1.8 milhão em investimento para a cidade. O prefeito garantiu o destravamento da emenda no valor de R$599 mil para compra de 2 ônibus estudantis, a construção de uma unidade básica de saúde no valor de R$788 mil; uma emenda no valor de R$432 mil para pavimentação de ruas e uma ambulância tipo, uma escola com 13 salas e a perfuração de poços artesianos.
Com a articulação em Brasília fluindo, o gestor também teve que resolver problemas diários da cidade. Conquistando um pleito antigo da cidade, Alírio conseguiu a implantação da Casa da Cidadania, fazendo com que o alagoinhense não precise sair da cidade para garantir o acesso a serviços públicos.
As famílias em situação de vulnerabilidade social foram atendidas pela distribuição de cestas básicas, a criação do programa “Refeição no Prato”, com entrega de munguzá aos moradores do Conjunto Morada Nova I e o programa “Comida em Casa”, ampliando a entrega de cestas básicas na cidade.
O saneamento e a mobilidade urbana também foram contemplados. Um problema que tem assolado a região do Brejo é a falta de água e para driblar a crise hídrica garantiu o abastecimento através de quatro carros-pipa. E além da melhoria no serviço da limpeza urbana, o prefeito também recuperou o calçamento de ruas, a desobstrução da rede de esgoto e a limpeza de valas, valetas e bueiros. Ainda nos últimos 30 dias foi realizado um mutirão de limpeza com o projeto “Alagoinha cidade limpa para viver melhor”.
Além de todas essas ações, Alírio Filho também investiu na manutenção da cidade e na realização de eventos educativos.
1- Realização da Festa das Crianças;
2- Melhoramento no Serviço de Limpeza Urbana;
3 -Construção de base elevada com caixa d’água no Conjunto Morada Nova I;
4- Melhoramento na aquisição de medicamentos para a farmácia básica;
5 -Melhoria no Cemitério Municipal
6 -Criação do Programa Lanche Solidário: Distribuição de Lanches para os pacientes que tem que se deslocar a capital;
7 -Limpeza do terreno para a realização da missa de finados;
8 -Realização da MOTOADA em alusão ao Outubro Rosa;
9-Realização da Festa dos Professores;
MaisPB
Até as 11h50 desta quarta-feira (3), 19 corpos dos mortos na operação policial em Varginha, no Sul de Minas, no último domingo, já foram identificados. Ao todo, 26 pessoas morreram na ação. Nenhum dos policiais foi ferido.
Os corpos estão no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte. Dezesseis corpos já foram liberados para os familiares.
O g1 teve acesso a boletins de ocorrência registrados entre 2011 e 2021 em que os homens aparecem como citados. Pelo menos nove dos dez mineiros identificados até o momento já tinham antecedentes criminais, como roubo, assalto à mão armada e tráfico.
Veja os identificados até o momento:
1. Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG) – liberado;
Tinha passagens por porte ilegal de arma de fogo e receptação. O nome dele aparece em um boletim de ocorrência da Polícia Rodoviária Federal pelo crime de roubo de carga e caminhões. A ocorrência foi em março de 2021, na BR-262, em Uberaba.
2. Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO) – liberado;
3. Eduardo Pereira Alves, 42 anos, Brasília (DF) – liberado;
4. Evando José Pimenta Junior, 37 anos, Uberlândia (MG)- liberado;
Na casa dele, em Uberlândia, os policiais já cumpriram mandados de busca e apreensão em julho e agosto de 2013. Evando e José Rodrigo Damas Alves, outro homem que morreu durante o confronto com a polícia em Varginha, se conheciam. Em 2016, os dois foram abordados pela polícia no Bairro Bom Jesus, em Uberlândia. Segundo o boletim de ocorrência, José Rodrigo era o motorista – e estava dirigindo com sintomas de embriaguez – e Evando “se apresentou como o dono do carro”.
5. Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO) – liberado;
Segundo a Polícia Civil de Rondônia, Gerônimo foi quem assassinou o dono de uma pet shop de Porto Velho por não concordar com o preço cobrado pelo serviço. O corpo do empresário Henrique Fernando Barbosa foi encontrado dentro de um carro na rua 13 de Setembro, Bairro Areal, em 11 de março deste ano. No veículo da vítima havia várias marcas de tiros. Após o crime, a investigação da Civil apontou que Gerônimo foi o autor do homicídio do empresário. Ele estava foragido da Justiça havia oito meses.
6. Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
Tinha passagens por furto e tráfico de drogas. Em 2014, durante uma abordagem policial, atirou contra militares que participavam da ação por isso tem anotação por tentativa de homicídio. A ocorrência foi registrada na cidade de Coromandel, no Triângulo.
7. Giuliano Silva Lopes, 32 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
Em 2012, uma vítima reconheceu Giuliano como o autor de um roubo na Avenida Rondon Pacheco, no Bairro Aparecida, em Uberlândia. Para os policiais, o rapaz contou que estava parado em um cruzamento quando foi abordado por dois criminosos armados. Eles levaram um malote com R$ 8 mil. Tinha passagens por ameaçar a ex-namorada. A ocorrência foi registrada em 2012. Para os policiais, a jovem disse que Giuliano “sacou um canivete, colocou no rosto e cortou um pedação do cabelo” dela. A motivação da agressão teria sido o fim do relacionamento. Em 2011, há um outro registro de ameaça. “Ô desgraça, você tá louco. Eu sou bandido. Tu vai ver comigo, cara, eu sei onde você mora”. As palavras, segundo o registro, foram ditas a um PM. Também tinha passagens por furto e homicídio.
8. Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG) – liberado;
Tinha passagens por furto e roubo. Em 2015, Gleison foi preso ao tentar entrar em um supermercado. Ele estava no telhado do estabelecimento quando os militares consegueiram prende-lo. Em 2012, participou do assalto ao prédio da ABZC, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebú, em Uberada. Na época, seis homens armados invadiram o setor financeiro da associação, renderam funcionários e levaram cheques, documentos e celulares.
9. Isaque Xavier Ribeiro, 37 anos, Gama (DF);
10. Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG) – liberado;
Em 2012, quando era menor de idade, participou de um assalto à mão armada. Tinha várias passagens por dirigir sem carteira de habilitação. Em 2016 se passou por aluno e foi até a Escola Estadual Corina de Oliveira, no Bairro Mercês, em Uberaba, para ameaçar a ex-namorada. “Vou te matar, vou te dar um tiro” foram as ameaças que o rapaz disse a vítima no dia em que a ocorrência foi registrada.
11. José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA) – liberado;
12. José Rodrigo Dama Alves, 33 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
Tinha passagens pelo sistema prisional. Em julho de 2018, foi abordado pela Polícia Militar com um carro furtado. Durante a ação, ele e um comparsa tentaram fugir e acabaram batendo em uma viatura da PM. Com eles, os policiais encontraram uma pistola calibre 380 que havia sido furtado em Uberlândia, no Triângulo. Segundo o boletim de ocorrência do furto do revólver, o autor seria “magro, alto e negro”. Características que, segundo a polícia, eram as mesmas de José Rodrigo.
13. Julio Cesar de Lira, 36 anos, Santos (SP) – liberado;
14. Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM) – liberado;
Segundo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), na ficha criminal de Nunis só havia um processo no Juizado Especial Cível da Comarca de Humaitá. Na ocasião, o homem havia sido denunciado por um acidente de trânsito, em 2015, mas o processo não seguiu adiante por conta da ausência da autora da ação em uma audiência, sendo, posteriormente, arquivado.
15. Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
Tinha passagens por tráfico de drogas e receptação. Em 2012, quando era menor, fez parte de um grupo que tentou arrombar uma casa lotérica no Bairro Luizote de Freitas, em Uberlândia. No mesmo ano, uma pessoa que teve a moto roubada reconheceu Raphael por uma tatuagem que ele tinha na perna.
16. Ricardo Gomes de Freitas, 34 anos, Uberlândia (MG) – liberado;
17. Romerito Araujo Martins, 35 anos, Goiânia (GO);
18. Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG) – liberado;
Em 2012 participou de um roubo a uma loja de material de construção. Ele e um comparsa levaram R$ 13 mil em dinheiro e correntes de ouro de funcionárias do estabelecimento. Os dois foram localizados horas depois do crime. Em 2017, a PM apreendeu com Thalles armas de fogo, entre elas umas pistola calibre 38. Teve passagens pelo sistema prisional.
19. Zaqueu Xavier Ribeiro, 40 anos, Goiânia (GO).
Eles foram identificados por meio de exame datiloscópico (impressão digital), em trabalho realizado conjuntamente pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil de Minas Gerais, que emitiu 13 laudos, e pela Polícia Federal, que emitiu sete. Em um dos casos, as duas corporações emitiram o documento.
Armamento apreendido durante operação da PM e PRF que resultou na morte de 26 suspeitos de roubo a bancos em Varginha (MG) — Foto: Tarciso Silva/EPTV
A Polícia Civil disse ainda que, além da identificação dos corpos, “está em curso a investigação de fatos e circunstâncias para possíveis correlações com outros eventos”.
Críticas à operação
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais pediu uma apuração sobre as mortes. A deputada Andréia de Jesus (PSOL), presidente do colegiado, diz que vai acionar o Ministério Público e a Secretaria de Segurança Pública investigar o caso. O Ministério Público já disse que vai investigar a ação.
A deputada ainda fez críticas à atuação dos agentes.
“Uma operação policial exitosa é uma operação que não deixa óbitos para trás. Infelizmente, no Brasil, a juventude negra ainda continua tendo pena de morte como a única alternativa”, disse a parlamentar.
Ela também defendeu que os mortos tivessem sido responsabilizado pelo crime que cometeram. “Um crime contra patrimônio não justifica a retirada de vida, seja de quem quer que seja”, acrescentou.
Regimentalmente, para que a comissão possa iniciar a apuração oficial, é preciso que os deputados membros aprovem um requerimento. Ainda não há uma previsão para que isso ocorra.
O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais enviou um ofício pedindo explicações ao Ministério Público, à Ouvidoria de Polícia e à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) sobre a ação policial que terminou com 26 mortos em Varginha, no Sul do estado.
“Chama-nos a atenção o fato de a mídia noticiar um confronto altamente armado no qual uma das partes foi ‘totalmente eliminada’”, diz a nota. Nenhum policial ficou ferido durante a operação.
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública também acredita que uma investigação deve ser feita para apurar a ação.
Em nota, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) disse que “os policiais atuaram no estrito cumprimento do dever legal, utilizando a força necessária para repelir injusta agressão e manter a ordem pública e a incolumidade das pessoas, evitando a atuação de uma quadrilha, que pelo poderio bélico encontrado, poderia instaurar o caos na região, inclusive colocando a vida de cidadãos de bem em risco”.
A Polícia Militar disse que, “de imediato, na primeira hora dos fatos, divulgou, ao vivo, em suas redes sociais, todas as ações que foram realizadas, além de organizar uma coletiva de imprensa com os responsáveis pela operação, que estiveram in loco. Não havendo, portanto, qualquer restrição de acesso à informação relacionada à ocorrência”.
“Sobre a ação policial, além das medidas de Polícia Militar Judiciária adotadas, a instituição instaurou um Inquérito Policial Militar”.
Banco de perfis
Amostras de DNA coletadas dos 26 corpos dos suspeitos de assalto a banco serão inseridas no banco nacional de perfis genéticos. A partir disso, poderá ser apontada a eventual participação deles em outros crimes.
Coletiva da Polícia Civil sobre ataque em Varginha. — Foto: Carlos Eduardo Alvim / TV Globo
A secretária-executiva da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a médica legista Tatiana Telles, informou na manhã desta segunda-feira (1º) que esse banco de perfis genéticos procura coincidências, os chamados “matches”, entre o DNA desses corpos e o DNA achado em locais de crime no Brasil.
“Muito provavelmente nós teremos coincidências de atuações dessa quadrilha em outros locais de crime, em que por ventura tenham sido inseridos vestígios”, disse a médica legista Tatiana Telles.
Protocolo usado em Brumadinho
Segundo a médica legista Tatiana Telles, assim que a Polícia Civil tomou conhecimento sobre as mortes na operação, encaminhou uma aeronave para Varginha, onde foram feitos os primeiros trabalhos para identificação dos corpos. Eles foram separados por numeração e foi feita uma primeira coleta de digitais.
Após o traslado dos cadáveres para Belo Horizonte em rabecões, cinco peritos e dez legistas começaram a atuar na realização de exames no Instituto Médico-Legal (IML) André Roquette por volta das 21h deste domingo (31).
A decisão de trazê-los para a capital se deveu à complexidade dos trabalhos. Para identificação dos corpos, foi adotado um protocolo semelhante ao adotado na tragédia de Brumadinho em 2019.
“Assim que os corpos foram recebidos no IML, foram classificados com numeração, foram devidamente colocados protocolo de desastre de massa, igual foi feito em Brumadinho”, disse o legista Marcelo Mari.
Os corpos foram submetidos a exames de raio-X, passaram por coleta de DNA e ainda foram refeitas as coletas de impressão digital, para uma dupla chegassem. Os trabalhos seguiram ao longo de toda a madrugada e apenas uma pausa foi feita entre 6h20 e 7h.
Segundo Tatiana Telles, algumas famílias já procuraram o local buscando informações sobre a identificação dos suspeitos, que ainda não tem previsão para conclusão.
“Os familiares que tiverem supostos entes queridos em meio a esses corpos tragam documentos, como exames, tomografias, fotografias que apareçam os dentes, os rostos se tiverem tatuagens, documentos pessoais. Qualquer elemento que facilita a identificação antropológica dos suspeitos”, afirmou o médico legista José Roberto Rezende Costa.
O prazo para conclusão do laudo pericial é de dez dias, podendo ser prorrogado devido à complexidade dos trabalhos.
26 mortes
De acordo com levantamentos policiais, a quadrilha se preparava para atacar um centro de distribuição de valores do Banco do Brasil em Varginha. A Polícia Militar (PM) disse que os suspeitos haviam alugado um sítio na cidade para ficarem perto do batalhão da corporação e assim realizarem a ação.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os confrontos com os homens ocorreram em duas abordagens diferentes. Na primeira, os suspeitos atacaram as equipes da PRF e da PM, sendo que 18 deles morreram no local.
Em uma segunda chácara, conforme a PRF, foi encontrada outra parte da quadrilha e, neste local, após intensa troca de tiros, ocorreram as demais mortes.
De acordo com a polícia, eles têm relação com crimes cometidos contra instituições financeiras em Uberaba (MG), Araçatuba (SP) e Criciúma (SC).
25 suspeitos de roubos a bancos são mortos durante troca de tiros com PM, PRF e Bope em Varginha, MG — Foto: Divulgação/Polícia Militar
Armamento de guerra
Um vídeo divulgado pela Polícia Militar mostra o que seria armamento de guerra apreendido pelas forças policiais junto com a quadrilha que pretendia assaltar bancos no Sul de Minas.
Conforme a PM, os suspeitos tinham uniformes, coletes balísticos, coturnos e roupas camufladas. Além disso, tinham carregadores já municiados e armamentos de todos os calibres, como fuzis, escopetas e também “miguelitos”, usados para furar pneus de viaturas.
A polícia também apreendeu com os suspeitos vários galões de combustível e materiais que seriam usados como explosivos.
Os integrantes da quadrilha poderiam fugir em uma carreta com fundo falso apreendida pela Polícia Rodoviária Federal. A suspeita é da PRF, que localizou o veículo em Muzambinho (MG).
A A Policia Militar disse que divulgou “todas as ações que foram realizadas, além de organizar uma coletiva de imprensa com os responsáveis pela operação, que estiveram in loco. Não havendo, portanto, qualquer restrição de acesso à informação relacionada à ocorrência. Sobre a ação policial, além das medidas de Polícia Militar Judiciária adotadas, a instituição instaurou um Inquérito Policial Militar”.
Domínio de cidades
O modo de agir dos integrantes da quadrilha de roubos é denominado como “domínio de cidades”. Neste tipo de prática, os criminosos utilizam práticas para impedir que as forças de segurança possam reagir e também colocam em risco a população.
A explicação é do comandante do Batalhão de Operações Especias (Bope), tenente-coronel Rodolfo César Morotti Fernandes. Em entrevista ao g1, ele explicou que a ação dos homens mortos no Sul de Minas é diferente da chamada de “novo cangaço” e é, na verdade, a denominada “domínio de cidades”.
Parte das armas utilizadas pelos integrantes da quadrilha de roubos a bancos motos em Varginha (MG) — Foto: Franco Junior/g1
“Nesse contexto de atuação criminosa, o ‘novo cangaço’ subintende a ações de menor vulto. Ações de quadrilhas menores, com menor poderio bélico e em cidades menores”, disse ao g1.
“O domínio de cidades seria uma evolução do novo cangaço, seria uma forma mais violenta, com mais material empregado, mais efetivo por parte dos criminosos. Ou seja, onde ele teria que dominar a cidade impedindo uma reação imediata da força de segurança, onde ele teria tempo para concretizar a ação criminosa. Basicamente a diferença entre novo cangaço e domínio de cidades seria isso: a quantidade de agentes e esse ânimo em impedir qualquer reação por parte da força de segurança local”, completou.
No Facebook e no Instagram, o deputado Raniery escreveu: “Em breve o Restaurante Popular de Guarabira. Agradeço a @joaoazevedolins ter atendido minha reivindicação”.
Em seguida, o vice-líder do governo na Assembleia Legislativa da Paraíba destacou: “Registro que atualmente Guarabira já está contemplada com 1400 refeições diárias com o prato cheio e o tá na mesa”.
Os programas Prato Cheio e Tá Na Mesa, ambos implantados em Guarabira pelo governador João Azevêdo, foram atendidos em função de pleitos formulados pelo deputado Raniery Paulino e além das lideranças do MDB e do Cidadania.
Veja posts de Raniery no Facebook e no Instagram
Da Redação/Fato a Fato
O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), decretou situação de emergência devido a estiagem em 150 cidades paraibanas. O decreto com a medida foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (29).
A situação de emergência é válida por 180 dias, nas áreas dos municípios afetados pela estiagem. Conforme o decreto, essa situação de anormalidade é válida apenas para as áreas dos municípios, comprovadamente afetados pelo desastre, conforme prova documental estabelecida pelo formulário de Informação de desastre (FIDE), e pelo croqui das áreas afetadas, por município que será apresentado oportunamente.
Dessa forma, o Poder Executivo Estadual fica autorizado a abrir crédito extraordinário para auxiliar na situação, além de convocar voluntários para o reforço das ações de respostas ao desastre natural.
Com o decreto, os municípios ficam dispensados de licitações, os contratos de aquisição de bens e serviços necessários às atividades de resposta ao desastre, locação de máquinas e equipamentos, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação do cenário do desastre, desde que possam ser concluídas no prazo estipulado em lei.
O governador João Azevêdo participou, nesta quinta-feira (28), da solenidade de promoção de 402 policiais militares. O evento, ocorrido na Praça do Povo do Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, integrou a programação do Governo do Estado alusiva ao Dia do Servidor Público.
Os profissionais que ascenderam de soldados a cabos da Polícia Militar por critério de antiguidade passaram por curso de habilitação para a nova graduação. Com as promoções de hoje, a gestão estadual totaliza 2.694 policiais promovidos. Além disso, 1.214 novos soldados ingressaram no serviço público, fortalecendo os quadros da Segurança do estado.
Na ocasião, o chefe do Executivo estadual parabenizou os novos cabos da PM pela ascensão profissional. “Hoje, dia do servidor público, fica para nós a reflexão do conceito mais importante que é trabalhar à disposição do outro. Os policiais promovidos terão suas missões e responsabilidades ampliadas e galgaram essa condição por seus méritos e esforços pessoais “, frisou.
Ele também destacou os investimentos e os excelentes números da segurança do estado, resultado de um trabalho conjunto das instituições. “Nós somos a melhor segurança do Norte/Nordeste, enfrentamos a pandemia com um esforço imenso das nossas tropas, promovemos mais de cinco mil profissionais, estamos fazendo concurso para 1.400 novos policiais civis e criamos a polícia penal porque melhorar as condições de trabalho é uma missão constante nossa, seja investindo em equipamentos ou na qualificação profissional e, como cidadão, eu só tenho a agradecer”, acrescentou.
O secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social, Jean Nunes, destacou a importância do reconhecimento de servidores que têm a missão de defender o povo paraibano. “Esse é mais um dia importante para a Segurança Pública que tem recebido grandes investimentos com entregas de novas viaturas, coletes, armamentos e ações em tecnologia. Nós também temos 50% da Polícia Civil e quase mil bombeiros promovidos, o que simboliza o cuidado com as pessoas que fazem a nossa Segurança”, comentou.
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Euller Chaves, parabenizou os policiais promovidos na data simbólica de comemoração do Dia do Servidor Público. “Esse ato representa o reconhecimento do governo, na pessoa do governador, e estabelece a continuidade de um processo motivacional profundo, com conteúdo e contínuo. De servidor para servidor, o nosso gestor tem mostrado a sua responsabilidade pública com a Paraíba e o respeito à nossa instituição, colocando as insígnias nos cabos da corporação que também passaram por um curso de capacitação que nos faz ser uma polícia destacada nacionalmente”, declarou.
“Hoje é um dia de felicidade e nenhuma palavra pode significar mais a missão dos nossos policiais do que proteção. São pessoas que merecem o nosso reconhecimento pelo compromisso em defesa da segurança pública porque sem eles a sociedade fica desprotegida”, ressaltou o deputado federal Julian Lemos.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Adriano Galdino, parabenizou os promovidos. “É uma alegria ter dividido esse momento com todos e cumprimento o governador João Azevêdo por mais essa ação administrativa. Recentemente, estivemos em Campina Grande, onde foram entregues mais de 300 viaturas para a região, o que demonstra o compromisso do governo com o segmento e com homens e mulheres que constroem um estado melhor, mais justo e seguro através de seus ofícios”, falou.
A cabo Andressa Costa, que atua na Patrulha Maria da Penha, em Campina Grande, falou da alegria de receber a promoção e de trabalhar pela proteção da sociedade. “Eu agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade de já ter 10 anos de história de vivência na Polícia Militar, onde já fiz parte do Ciop e da Rádio Patrulha e esse momento é muito importante para nós. Essa é uma motivação muito grande e vamos continuar trabalhando e cumprindo a lei”, falou.
O cabo Edson Júnior também comemorou a ascensão na carreira. “Essa é mais uma conquista profissional, continuaremos a desempenhar da melhor forma possível a nossa missão e agradecemos pelo reconhecimento ao nosso trabalho, buscando sempre servir e proteger a sociedade paraibana”, afirmou.
Os deputados estaduais Raniery Paulino, João Gonçalves, Jutay Meneses e Anísio Maia e auxiliares da gestão estadual também prestigiaram o evento.
a tarde desta terça, 26 de Outubro, Equipes do CPU (Coordenador do Policiamento) e Forças Táticas I e II sob o comando do Major Alberto Filho apreenderam uma arma de fogo durante uma saturação na cidade de Jacaraú.
Durante a Operação as Guarnições receberam informações que que alguns individuos possivelmente responsaveis pelas ações delituasas ocorridas nos últimos dias estariam omiziados numa cabanas abandonadas no sítio Travessia zona rural daquela Urbe.
Sendo assim o Comboio Policial foi até o local fizeram buscas e a princípio não encontraram nada, no entanto visualizaram um Fiat Siena de cor branca que segundo informes estaria com os Suspeitos, daí foi feita uma abordagem e com o condutor de 47 anos foi encontrado um revólver calibre .38 de marca Rossi e N° D361570 com 10 munições intactas.
Diante das circunstâncias o Acusado juntamente com a arma e o veículo foram conduzidos para delegacia de Mamanguape onde os procedimentos de trânsito pelo BPTran, quanto os criminais pela autoridade judiciária foram realizados.