As 177h15min do domingo (20) na Rua José Araújo, Alagoa Grande-PB, a guarnição realizava rondas pela cidade de Alagoa Grande quando visualizou um indivíduo sentado em uma calçada o qual ao visualizar a presença da guarnição, tentou evadir-se do local, no que a guarnição visualizou quando ele arremessou um objeto por cima de um muro.
Ao realizar busca pessoal no indivíduo e ser feito uma varredura no local, fora encontrado um aparelho celular da marca Blu cor azul, e por trás do muro, uma pochete com drogas e dinheiro, que contabilizou em 69 (sessenta e nove) porções de substância semelhante a maconha; 44 (quarenta e quatro) pinos de substância semelhante a cocaína; 83 (oitenta e três) pedras de substância semelhante a crack e a quantia em espécie de R$148,00 (cento e quarenta e oito reais).
A guarnição deu voz de prisão e conduziu o suspeito a delegacia plantonista de Guarabira, no que foi autuado em flagrante delito por tráfico de entorpecente.
O Sistema Nacional de Emprego (Sine-PB) disponibiliza, nesta segunda-feira (21), 279 ofertas de emprego em seis municípios paraibanos: João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Bayeux, Guarabira e São Bento. Em Campina Grande está o maior número de oportunidades, um total de 99; sendo 10 vagas para eletricista de instalações; oito para auxiliar administrativo, além de vagas destinadas para jovem aprendiz, cozinheiro de restaurante e gerente comercial.
Em João Pessoa, serão oferecidas 92 vagas para diversas áreas, a maior quantidade vai para o cargo de pedreiro com dez e mais dez para ajudante de obras.
Na cidade de Santa Rita, o posto do Sine local possui 48 oportunidades de emprego para várias funções, destaque para os cargos de montador de paletes, promotor de vendas, operador de telemarketing e 14 para auxiliar de linha de produção.
No posto do Sine de Guarabira são 31 ofertas de emprego, desse total 23 são para costureira e as demais para vendedor de porta a porta, vendedor pracista e topógrafo. Também, estão sendo disponibilizadas oito vagas para Bayeux e 1 para São Bento.
Atualmente, o Sine-PB possui 15 postos de atendimento funcionando em diversas regiões do estado. As unidades estão localizadas nos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Mamanguape, Monteiro, Pombal, Sapé, Bayeux, Conde, Guarabira, Itaporanga, São Bento, Santa Rita, Cabedelo e Patos.
Em João Pessoa, o atendimento no posto localizado na Duque de Caxias ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30, por ordem de chegada.
São distribuídas 150 fichas para consulta de emprego e 50 para seguro desemprego. Os atendimentos nos postos Sine das Casas da Cidadania seguem o horário de funcionamento dessas unidades.
O Sine-PB realiza o trabalho de recrutamento de pessoal para empresas instaladas ou que irão se instalar no estado.
O trabalho é feito em mutirão. A Prefeitura de Pilõezinhos doa grande parte do material de construção, o prefeito reúne os moradores, inclusive a família benefiária, e inicia os serviços.
Muitas das casas são de famílias pobre na zona rural, mas o prefeito Marcelo Matias já ajudou a construir residências no perímetro urbano. Há vários anos, mesmo antes de administrar a cidade de Pilõezinhos, o atual gestor já realizava esse trabalho.
Marcelo Matias trabalha como servente de pedreiro (fazendo a massa), pedreiro, rebocador, retelhador, ajudante de encanador, dentre outros serviços inerentes a reforma e construção de residências.
Com esse trabalho, de ele mesmo ajudar a construir casas populares para famílias sem teto, Marcelo Matias disse estar contribuindo para diminuir o índice habitacional do município e proporcionar uma residência digna aos pilõezinhense, sobretudo aquelas pessoas que não têm uma casa para morar.
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Por Antonio Santos
Foi publicada na edição desta sexta-feira (18) do Diário Oficial do Estado as alterações na lei que estabelece o Sistema de Proteção Social das Forças Militares. Também foi publicado o reajuste salarial para a categoria.
O Governo reforça que a proposta foi fruto do compromisso assumido com as forças de segurança e entidades representativas dos militares, que concluíram por fazer ajustes em alguns dispositivos relativos à inatividade remunerada, incapacidade definitiva a inaptidão integral para o serviço ativo, entre outros direitos.
Conforme a lei, a transferência para a Inatividade Remunerada seja calculada conforme a remuneração do posto ou da graduação que o militar possuir por ocasião da passagem. No caso da remuneração integraI, quando o oficial tiver cumprido o tempo mínimo de 35 anos de serviço, dos quais, no mínimo, 30 anos de exercício de atividade de natureza militar; e da remuneração proporcional, com base em tantas quotas de remuneração do posto ou da graduação quantos forem os anos de serviços, até o limite de 35 anos, se transferido para a inatividade sem atingir o referido tempo mínimo.
MasPB
Uma das bebidas mais consumidas no Brasil, o café, está assustando os consumidores pelo preço. Em um ano, o preço para o consumidor subiu 56%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas em janeiro, o preço do café torrado e moído aumentou 4,7%.
A alta nos supermercados é consequência da disparada dos preços no campo.
A saca do café arábica, por exemplo, o mais usado na indústria de torrefação, passou de R$ 485 em 2020 para R$ 1.510 hoje, de acordo com o Centro do Comércio do Café de Minas Gerais (CCCMG). O estado é o maior produtor do país e há dois anos tem registrado queda na produção.
Apesar do encarecimento, os cafeicultores do Espírito Santo dizem que isso não representa um lucro maior. Isso porque, com o dólar mais valorizado e a inflação, os custos para a produção também subiram.
“Hoje, 70% do valor da saca de café fica na roça que a gente investe de novo, entre adubo, calcário. Então para nós está até pior, porque a saca subiu o preço, mas o preço do adubo subiu muito”, conta o agricultor Edno Polla.
Para os próximos meses, a tendência ainda é de alta no preço. A justificativa é que, mesmo caso a safra deste ano seja melhor, os resultados só irão refletir para o consumidor a partir do segundo semestre.
Este ano, o Brasil deve colher mais de 55 milhões de sacas de café, quase 17% a mais do que em 2021, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Com quatro casos de infecção relacionados a essa nova versão do coronavírus confirmados no Brasil, especialistas seguem acompanhando como essa variante se espalha e os impactos que ela pode ter na pandemia por aqui.
A detecção das novas variantes do coronavírus acontece graças à vigilância genômica, uma estrutura formada por laboratórios, equipamentos e, claro, cientistas capazes de receber amostras de pacientes com Covid-19, fazer o sequenciamento genético desse material e determinar qual linhagem do vírus está circulando por uma determinada região.
Foi esse trabalho, aliás, que conseguiu identificar os primeiros casos de infecção relacionados à BA.2 no Brasil, uma variante “prima-irmã” da ômicron que parece ser ainda mais transmissível e se tornou dominante em locais como Dinamarca e Índia.
Pelo que se sabe até o momento, as primeiras amostras de brasileiros infectados com essa nova linhagem vêm de Rio de Janeiro e São Paulo, com dois casos em cada estado, de acordo com as informações divulgadas recentemente pelo Ministério da Saúde.
A virologista Paola Resende, pesquisadora do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), é uma das cientistas que fazem parte da estrutura de vigilância genômica do Brasil.
Como o próprio nome adianta, o centro onde ela trabalha é referência na investigação de vírus respiratórios para o Ministério da Saúde.
A especialista explica que, desde que a ômicron foi detectada pela primeira vez na África do Sul e em Botsuana em novembro de 2021, algumas linhagens derivadas dela foram descobertas em outras partes do mundo.
“A ômicron ‘clássica’ é conhecida por B.1.1.529. Dentro desse grupo, temos algumas outras linhagens, como a BA.1, a BA.1.1, a BA.2 e a BA.3”, explica.
O surgimento de novas versões virais é algo esperado: conforme o vírus “pula” de uma pessoa para outra e se replica dentro das nossas células, ele sofre mutações aleatórias no código genético. Algumas dessas modificações não dão em nada. Outras, porém, podem aprimorar a capacidade de transmissão, de escape imunológico ou até de agressividade do patógeno.
Ainda segundo a virologista, embora a BA.2 tenha ganhado os holofotes nas últimas semanas, ela ainda está presente numa minoria das amostras analisadas.
“A BA.1 e a BA.1.1 são as que apresentam maior disseminação global e uma rápida dispersão. A BA.2 começou a se destacar em alguns países, como a Dinamarca, onde ela está em cerca de 35% dos genomas sequenciados”, calcula.
“Mas, quando olhamos o cenário global, ela é detectada em cerca de 2% das amostras”, compara Resende.
O geneticista David Schlesinger, CEO da Mendelics, um laboratório privado que também integra a rede de vigilância genômica de São Paulo, explica que a ômicron BA.1 já era um dos vírus mais infecciosos que surgiram nos últimos 100 anos.
“E a BA.2 é mais transmissível ainda”, aponta.
“Ela poderia ter sido catastrófica caso não tivéssemos um contingente de pessoas com um bom nível de imunidade pela vacinação e pelos casos prévios, que seguem protegendo contra quadros mais graves na maioria das vezes”, avalia.
Um estudo dinamarquês divulgado no final de janeiro mostrou que a BA.2 é 33% mais infecciosa que a BA.1 — que, por sua vez, já tinha uma capacidade de espalhamento bem superior às variantes alfa, beta, gama e delta.
E é justamente essa maior transmissibilidade que ajudaria a explicar como essa nova versão viral se tornou dominante na Dinamarca, superando a ômicron “original”.
No entanto, Resende pondera que o comportamento de uma variante num determinado local nem sempre se repete em outras partes do mundo.
“Basta analisarmos o que ocorreu com as variantes anteriores. A alfa dominou no Reino Unido, mas teve uma ação limitada por aqui. Já a gama, que foi responsável pela onda que acometeu o Brasil no primeiro semestre de 2021, não foi bem-sucedida fora da América Latina”, ensina.
A própria delta, que teve uma ação rápida e devastadora em lugares como Índia e Estados Unidos, demorou quase três meses para se alastrar e virar dominante no Brasil.
“Isso depende muito da dinâmica local, de quantas pessoas vulneráveis existem ali, quais são as outras linhagens que dominam”, lista.
Essas experiências prévias, portanto, sinalizam que não dá muito pra saber como a BA.2 vai se comportar em cada cenário — o que só reforça o trabalho constante das equipes de vigilância genômica.
Um Brasil mais vigilante
Schlesinger conta que, todas as semanas, a Mendelics seleciona de forma aleatória e anônima cerca de 90 amostras de pacientes com Covid e faz o sequenciamento genético delas. A ideia é ter uma ideia de como está a distribuição das variantes do coronavírus.
“Entre o fim de janeiro e o início de fevereiro, detectamos um caso de BA.2”, diz.
Na semana seguinte, por volta do dia 7/2, uma nova rodada de sequenciamentos não encontrou nenhum caso provocado por essa linhagem específica.
No caso da BA.1, o laboratório acompanhou um crescimento exponencial. “Na primeira semana de janeiro, ela estava em 15% das amostras. Na segunda, subiu para 80%. Na terceira, para 94%. No início de fevereiro, ela foi detectada em 100% dos sequenciamentos”, compara.
A BA.2 vai seguir a mesma trajetória por aqui? Ainda é cedo para dizer, avaliam os especialistas. “Precisamos acompanhar e ver se ela vai seguir o mesmo padrão da BA.1 ou não”, responde Schlesinger.
Resende explica que o sistema de vigilância genômico brasileiro evoluiu bastante nos últimos meses e está bem mais estruturado do que no começo da pandemia, o que permite identificar a BA.2 ou outras variantes com mais rapidez.
“A história mudou. Quem diz que o Brasil não tem uma boa vigilância genômica desconhece todos os avanços que tivemos recentemente”, defende.
O número de sequenciamentos de amostras, de fato, aumentou bastante. De acordo com o site da Rede Genômica Fiocruz, em outubro de 2020, o Brasil colocou pouco mais de 500 sequenciamentos no Gisaid, plataforma online onde cientistas do mundo todo compartilham informações dos genomas do coronavírus.
Já em setembro de 2021, o país fez quase 12 mil sequenciamentos, um crescimento de 24 vezes na frequência mensal de exames do tipo.
No final do ano passado, essa taxa voltou a cair um pouco. Mas isso tem a ver com a queda nos casos de Covid por aqui, justifica a virologista — em janeiro, com o avanço da ômicron, os sequenciamentos voltaram a subir novamente.
Em comparação com a vigilância genômica de outras partes do mundo, ainda ficamos bem para trás. Desde o início da pandemia, pesquisadores brasileiros compartilharam no Gisaid 110 mil sequenciamentos, o que representa 0,41% do total de casos diagnosticados no país. A porcentagem é próxima ao que é feito em países como Romênia, Peru, Egito e Filipinas.
Os campeões nessa relação entre sequenciamentos e casos de Covid são Nova Zelândia (37% dos casos são sequenciados), Dinamarca (16%), Islândia (11%) e Reino Unido (10%).
Por outro lado, é possível notar um avanço quando analisamos os números absolutos de sequenciamentos feitos na atual onda da ômicron: o Brasil é o 13º país que mais depositou informações na plataforma Gisaid mais recentemente.
Resende esclarece que não há necessidade de sequenciar todos os pacientes com Covid. “Para a vigilância, precisamos selecionar uma amostragem significativa para entender a dinâmica das variantes e ter um panorama geral da situação.”
Capacidade ampliada
A virologista da Fiocruz conta que os 26 estados e o Distrito Federal possuem os Laboratórios Centrais, também conhecidos pela sigla Lacen.
“Os Lacens de cada unidade federativa detectam as amostras positivas para coronavírus e determinam uma amostragem representativa, ou quantas delas serão sequenciadas”, diz.
Essa amostragem representativa varia de acordo com a população de cada lugar e também com o momento da pandemia — se o número de casos de Covid está alto, pode ser necessário ampliar a quantidade de análises, por exemplo.
“Na sequência, as amostras selecionadas de forma aleatória são enviadas para a rede de vigilância genômica, da qual fazem parte a Fiocruz e diversas outras instituições”, complementa.
A especialista também informa que os próprios Lacens ampliaram a estrutura e pretendem, eles próprios, começar a fazer em breve a análise genética das amostras dos pacientes. Os laboratórios centrais de São Paulo, Minas Gerais e Bahia, inclusive, já possuem essa tecnologia em uso atualmente.
“E isso certamente vai ficar como um legado para as futuras epidemias que a gente vai enfrentar”, antevê.
“Podemos utilizar essa mesma estrutura para analisar geneticamente os casos de influenza, zika, chikungunya, dengue…”, exemplifica.
Mas, afinal, o que vai acontecer com a BA.2?
Enquanto a vigilância genômica faz o monitoramento e não há muitas definições se a BA.2 vai se espalhar ou não pelo país, Schlesinger especula o que pode ocorrer caso ela realmente se torne dominante por aqui.
“A BA.2 pode causar um prolongamento da onda em que estamos agora. Com isso, o número de casos demoraria um pouco mais para cair”, avalia.
“E há a probabilidade de essa variante passar por algo parecido ao que vimos com a delta no Brasil, que substituiu lentamente a gama, mas não chegou a causar uma onda propriamente dita”, completa.
Num cenário onde ainda temos algumas incertezas, ao menos uma coisa permanece igual: os métodos preventivos continuam a barrar o coronavírus, independentemente da variante do momento.
“As medidas não farmacológicas são essenciais e continuam a valer, especialmente o uso de máscaras de boa qualidade em locais fechados ou em aglomerações”, resume Resende.
Manter um distanciamento físico sempre que possível, cuidar da circulação do ar pelos ambientes e fazer a higiene das mãos com regularidade são outras atitudes que seguem indicadas pelas autoridades.
E, claro, não dá pra se esquecer da campanha de imunização contra a Covid. “A medida mais importante é vacinar todo mundo o mais rápido possível”, acrescenta Schlesinger.
“Não existe outro avanço na história da humanidade que teve um impacto tão grande na saúde coletiva quanto vacinar as pessoas”, finaliza o geneticista.
Por BBC Brasil
A Segunda Câmara Especializada Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba fixou em R$ 2 mil o valor da indenização, por danos morais, que deverá ser paga pela Energisa Paraíba – Distribuidora de Energia S/A em decorrência da interrupção no fornecimento de energia elétrica na véspera dos festejos natalinos. O caso foi julgado na Apelação Cível nº 0800484-82.2019.8.15.0111, oriunda da Vara Única de Boqueirão. A relatoria do processo foi do Desembargador José Aurélio da Cruz.
A parte autora alegou que a interrupção no fornecimento de energia elétrica, na véspera de natal, foi consideravelmente prolongada, por aproximadamente 30 horas.
Já a concessionária de energia argumentou que as interrupções no fornecimento de energia elétrica derivam-se de caso fortuito e não programado, não sendo possível informar a cada unidade consumidora a falta de energia com antecedência. Alegou ainda que a interrupção de energia iniciou-se em 24/12/2015, e solucionado o problema dentro do prazo do artigo 140, § 3º, I, da Resolução Normativa nº 414 da ANEEL, inexistindo dano moral a ser reparado.
“No caso sob análise, não se tem cenário de mero aborrecimento, e sim verdadeiro infortúnio causador de dano moral, não devendo se investigar quanto ao elemento subjetivo, eis que a responsabilidade da concessionária de serviço público é objetiva”, afirmou o relator do processo, para quem a responsabilidade da empresa resta evidenciada.
A secretária de Saúde de João Pessoa, Margareth Diniz, informou que 90% das mortes por Covid-19 na Capital são de não vacinados e de cidadãos que tinham vacinação incompleta contra o coronavírus. As informações foram divulgadas em entrevista ao programa Arapuan Verdade desta segunda-feira (7).
“Infelizmente, de fato a maioria, 90%, são pessoas que não tomaram a vacina ou pessoas que não completaram o esquema vacinal”, pontuou a secretária de Saúde ao Arapuan.
Ainda segundo Margareth Diniz, em relação às demais mortes, de pessoas vacinadas contra a Covid-19, ela destacou que “os que morreram tendo as três doses de vacina tinham bastante comorbidades”.