Na apresentação no Flamengo, Rodrigo Caio ostentou a camisa 3. Não só ele, mas todos os familiares que compareceram ao evento tinham o número às costas. E essa pode ser a chance de a camisa voltar às arquibancadas uma década depois. Isso porque, o último zagueiro a usar a 3, ter passagem marcante pela Gávea e ganhar o carinho da torcida foi Fábio Luciano, que esteve no Rubro-Negro entre 2007 e 2009, sendo o capitão da conquista do Campeonato Carioca de 2008 e 2009.
Desde então, alguns nomes usaram o número, mas com atuações que não marcaram a memória dos rubro-negros. No ano seguinte à aposentadoria de Fabio Luciano, Alvaro herdou a 3. Depois, entre 2011 e 2016, Welinton, Roger Carvalho, Chicão, Bressan e César Martins foram os escolhidos. Nas duas últimas temporadas, ninguém utilizou.
A trajetória de Rodrigo Caio, de 25 anos, e Fabio Luciano guardam algumas semelhanças. Os dois nasceram para o futebol em clubes do Estado de São Paulo – São Paulo e Ponte Preta, respectivamente -, chegaram ao Flamengo depois de terem conquistado títulos internacionais (o primeiro levantou a Sul-Americana e o segundo o Mundial de Clubes, pelo Corinthians) e terem a oportunidade de defender a Seleção Brasileira.
Além do currículo, o espírito de liderança é algo em comum entre Fabio Luciano, que se despediu dos gramados após o Carioca de 2009, e Rodrigo Caio. No São Paulo, em mais de uma oportunidade, o zagueiro tomou à frente da situação e foi quem ‘colocou a cara’.
Na apresentação, Rodrigo Caio afirmou que quer retomar os bons momentos e ter muito sucesso com a camisa rubro-negra.
– Quem não sonha em um dia jogar no Flamengo? A grande maioria tem esse sonho. Pelo Flamengo, pela estrutura, por tudo que representa no futebol brasileiro e mundial. Me sinto muito honrado e feliz. É uma grande oportunidade de retomar a carreira. Muito motivado e agradecido por esta oportunidade. Minha passagem pelo São Paulo foi muito boa, pude sempre fazer o meu melhor, conquistar muitas coisas, como chegar à Seleção. Hoje, defendo o Flamengo. Fica minha gratidão ao São Paulo por tudo que representa na minha carreira, mas a partir de hoje defendo o Flamengo. Vim para cá para se campeão e entrar para a historia do Flamengo. Quero dizer que é uma alegria imensa na minha carreira. Espero que seja uma nova etapa de muito sucesso – disse.
Uma das passagens mais marcantes de Fabio Luciano com a camisa rubro-negra é quando ele deixa o treino, afasta os companheiros e se coloca em meio a torcedores que foram à Gávea protestar contra a má fase do time.
– Minha passagem pelo Flamengo foi muito intensa porque foram dois anos. Tem gente que fala: “Mas parece que você jogou 10 anos no Flamengo. A identificação que você tem, tem jogador que jogou aqui tanto tempo e não tem”. O Flamengo vivia uma situação muito complicada. E o que me ajudou foi a campanha. Sair de um rebaixamento e colocar o Flamengo na Libertadores… E no ano da Libertadores, teve uma relação time e torcedor muito grande. Então, foi uma série de fatores. E eu, realmente, vesti a camisa do Flamengo. Joguei no Corinthians, peguei alguns capitães e fui ser capitão na minha saída. No Flamengo, fui capitão no primeiro dia que cheguei. O Roger era o capitão. Tenho uma amizade com o Roger até hoje. Ele falou: “Fabio, estamos precisando de um cara líder mesmo. Eu não tenho muito esse perfil de cobrança. Sou mais de grupo”. Fui bem aceito pelos jogadores que estavam – disse o ex-zagueiro, em entrevista ao Esporte Interativo, em 2011.
O Flamengo investiu cinco milhões de euros (cerca de R$ 22 milhões) para adquirir 45% dos direitos do zagueiro e assinar um vínculo até 2023. Em um prazo de dois anos, dependendo de metas alcançadas, o Rubro-Negro pode pagar mais um milhão de euros (aproximadamente R$ 4,4 milhões) por temporada e adquirir mais 15% dos direitos, também por temporada. Assim, ao fim, o Fla pode ter 75% dos direitos, sendo mais 15% do São Paulo e 10% do próprio jogador.
Quando o Corinthians pagou cerca de R$ 8 milhões para contratar Mateus Vital, então uma promessa do Vasco, o torcedor corintiano se perguntou se demoraria para o atleta fazer valer o investimento. Não demorou. Em sua primeira temporada no futebol paulista, Vital ficou marcado por um lance decisivo que culminou em um título histórico: ele criou a jogada para o gol de Rodriguinho, que levou a decisão do Paulista contra o Palmeiras para os pênaltis e acabou com a taça para o Timão.
Mateus Vital foi uma aposta do técnico Fábio Carille para a final, já que Clayson tinha sendo o titular da equipe. O garoto de 20 anos entrou no grande jogo e não sentiu a pressão mesmo fora de casa. Ali, a diretoria e comissão técnica do Corinthians passaram a ter convicção de que o investimento foi acertado.
Mas, se foi vital no único título da equipe no ano, Mateus foi menos decisivo durante a maior parte da temporada. Em 60 jogos, foram apenas dois gols marcados. Importante ressaltar que ele só jogou menos do que Henrique (66), Cássio (63) e Romero (62) no elenco. Mas ainda faltou mais poder de fogo.
Essa característica voltou a aparecer no fim da temporada e novamente de forma decisiva. Vital fez o gol que afastou as chances de o Corinthians ser rebaixado no Campeonato Brasileiro. Foi na vitória por 1 a 0 justamente contra o Vasco, seu ex-clube. Foi tão importante que o garoto nem sequer comemorou, em respeito à instituição que, segundo ele, lhe deu tudo.
O comportamento também foi elogiado internamente, por atitudes como essas, de gratidão, humildade e simplicidade. Assim, Mateus Vital faz parte do grupo de jovens que a diretoria acredita que renderá um grande time no futuro. Há o reconhecimento de que ele ainda precisa evoluir muito, mas o primeiro passo foi dado.
Fonte: Lance
Maurício Galiotte iniciou seu segundo e último mandato no Palmeiras agora em dezembro com total apoio de Leila Pereira, patrocinadora e conselheira do clube. Com a mudança no estatuto alviverde, o presidente ficará três anos na cadeira, e a próxima eleição será em 2021, quando a parceira terá condições de concorrer à presidência.
Ainda que Leila seja vista como o principal nome da situação para o futuro na política alviverde, ela ainda desconversa sobre disputar o principal cargo do Verdão. Ela diz, por enquanto, que só está certa sua tentativa de se reeleger ao Conselho Deliberativo.
Caso fique até o fim deste próximo vínculo, serão, pelo menos, sete anos com a Crefisa. Se Leila for confirmada como candidata à presidência do Verdão e vença em 2021, a “era Crefisa” chegaria a dez anos. Segundo ela, ainda pouco pelo que deseja: manter-se para sempre no clube.E MAIS:
Confira a entrevista exclusiva com Leila Pereira:
LANCE!: Você já nos disse que sonhava em criar a “era Crefisa”, com o Palmeiras voltando a ganhar títulos como antes. Após três conquistas nacionais em quatro anos, acredita que já chegou nesse patamar?
Leila Pereira: Eu acho que sim, mas ainda é possível fazer muito mais. Quero ficar mais muitos anos no Palmeiras, que todo este tempo seja configurando como brilhante, outra época brilhante, uma terceira Academia de Futebol. Queremos que nossas empresas sejam vinculadas a essa era.
O que falta para chegar no patamar que você deseja?
Acho que é muito pouco tempo, quatro anos é muito pouco tempo. Temos de conquistar mais títulos.
Depois da reeleição de Maurício Galiotte, muitos no clube já a consideram o principal nome da situação para concorrer à presidência em 2021. Considera ser este o caminho mesmo?
Se olharem minhas redes sociais, no clube, dizem: “Leila, você precisa ser presidente”. Eu não posso dizer que vou ser presidente do clube. Em outubro de 2021 eu posso ser candidata a presidente, sim. Antes disso, vou me candidatar ao conselho em fevereiro de 2021, isto com certeza serei candidata. Como patrocinadora e parceira posso colaborar com o clube, não preciso ser presidente para isso. Não quero esperar para daqui três anos, esperar o sócio me dar esta honra, vou ajudar o clube agora. Como patrocinadora, parceira, conselheira e apaixonada pelo Palmeiras posso ajudar já. A torcida já me vê assim. Sou uma conselheira como 280 colegas, mas a torcida já me vê como uma pessoa importante pelos investimentos e esforços que faço. Não preciso ser presidente para ajudar. Nós no Palmeiras temos de pensar além de cargo, tem de pensar no que pode fazer para ajudar ao clube. A minha pequena oposição quer se apegar a cargo, eles não largam nem morto! Os vices do Maurício fizeram uma campanha ferrenha, feia, e seguiram vices. Por que não largaram os cargos para ter mais liberdade para criticar o presidente? Mas eles não largam. Então acho muito feio. Não é o que eu quero. Independente do cargo no clube, penso diariamente no que posso fazer pelo clube. Não é papo político, não é. Não sou eu que vou dizer que vou ser candidata, as pessoas pedem. Eles veem que eu colaboro para o clube, mas não é papo de política, porque não sou política. Falo as verdades, doam a quem doer. Quero ver meu time campeão, o clube moderno. É o que interessa.
Considera que este jeito “não-político” tem lhe dado mais espaço no clube?
É muito difícil as pessoas terem coragem de falar. Isto me diferencia um pouco das outras. Não digo que não falam por má fé, mas não têm coragem às vezes. Eu sou o contrário. Não estou no clube para ser a boazinha, para falar o que as pessoas querem ouvir, eu falo a verdade, o que é melhor para o Palmeiras. Sem dúvida alguma. E gosto muito da proximidade do sócio, da torcida. Faço eventos no clube que não tem nada a ver com o patrocínio. Tem semana da saúde para cuidar dos sócios, a casa do Papai Noel. Não tenho obrigação nenhuma, mas gosto de dar alegria aos sócios. Chamo crianças carentes para ir ao clube e presenteá-las. Aí aquela oposição pequeninha que gosta de fazer barulho diz que é porque eu quero ser candidata. Se você não faz nada, também reclamam. Eles deveriam fazer o que eu faço pelo clube. Se acham que estou aparecendo demais pelos agrados aos sócios e às pessoas carentes, por que não fazem a mesma coisa? Para eu fazer tudo isso, o presidente autoriza. Não faço nada sozinha, é um grupo muito bem intencionado dentro do clube, não é só a Leila. São centenas de pessoas que ajudam no clube e eu colaboro.
Caso o contrato de patrocínio seja renovado, serão sete anos da Crefisa como patrocinadora do Palmeiras. Se você chegar à presidência, seriam dez anos. É absurdo pensar em uma década de patrocínio?
Não é absurdo, é pouco. Não pretendo sair do Palmeiras. Não sei como estarão minhas empresas no futuro, mas meu desejo é fazer minhas empresas crescerem cada vez mais com a parceria e mantê-las por muito tempo. A pessoa física da Leila não sai mais do Palmeiras. Eu descobri que lá é minha casa. Mas se minhas empresas estiverem bem e enquanto eu puder, quero ser parceira do Palmeiras e combatendo as pessoas do mal, deixando no ostracismo as pessoas que não querem o bem do Palmeiras. Alguns você não consegue tirar por serem vitalícios, mas é um pequeno número de pessoas que não quer ver o Palmeiras gigante. Assim eles aparecem, eles gostam de ser os profetas do caos, que nunca estão satisfeitos. Não cabe mais no clube. E estamos conseguindo deixá-los no ostracismo com todas as vitórias no conselho. É um grupo bem intencionado para fazer virar o Palmeiras do futuro.
O que você acha que deveria ser feito para combater essas pessoas que disse?
Quem já rebaixou o Palmeiras não deveria estar mais lá, deveria ter uma penalidade. As pessoas gostam do glamour do cargo, mas ele exige responsabilidades. O presidente é responsável pelo clube. Mas não vejo isso, cometem as maiores atrocidades e seguem achando que podem dar opinião. Acho um absurdo e deveria ter no estatuto: rebaixou, está fora.
E os presidentes que estiveram nos rebaixamentos do Palmeiras foram Mustafá Contursi e Arnaldo Tirone, ex-aliados seus…
Eles deveriam ter saído quando rebaixaram o Palmeiras. Deveria ter uma penalidade. De 2002 a 2014, o Palmeiras não ia penar tanto. Eu tenho relacionamento com todas as pessoas no clube e estes ex-dirigentes se aproximam da gente. E eu trato todos bem. Não é por isso que eu não seja crítica. Sei o que é bom para o clube e o que não é bom. Uma coisa é tratar a pessoa bem, e outra é achar a pessoa incapaz ou não. E esses dois dirigentes já tiveram relação com todas as pessoas no clube. Mas hoje não tenho relação com nenhum dois.
Durante a eleição presidencial, Paulo Nobre divulgou uma carta de apoio a Genaro Marino, em que criticava a forma como você entrou na política do clube. Vocês tiveram algum contato desde a saída dele da presidência?
Tem três anos que não vejo o ex-presidente. Eu sou completamente diferente dele. Completamente. Quando eu desejo alguma coisa, eu apareço, pessoalmente. Não tenho medo de quem quer que seja. Se tenho de enfrentar uma dificuldade, enfrento de frente, ninguém fala por mim. Eu nunca o ataquei, ele sempre me atacou – à distância. Porque ele nunca falou nada na minha frente. Nunca. Nunca tive nenhuma discussão pessoalmente com o Paulo Nobre. Ele que se afastou de nós e respeitei. Ele sempre me atacou por terceiros, por cartas. Eu me posicionei a favor da reeleição do Maurício e subia no palco. Não mandava vídeo. Eu vou e falo. A gente é democrático. Difícil falar dele, porque é totalmente diferente de mim.
Você acha que a oposição a você será maior ou menor após as últimas votações no Palmeiras?
Oposição sempre vai existir e é saudável. Pelas críticas que fazem a minha pessoa, é tão desmiolada, sem substância, que beira o ridículo o que dizem. Este ano foi muito importante no clube, tivemos várias vitórias, desde a mudança no estatuto, os aditivos que não são bem empréstimos, porque tem os jogadores, os ativos que garantem a devolução do dinheiro. É um contrato que sempre houve a obrigatoriedade de o Palmeiras devolver o valor. As contas vinham sendo recusadas no COF por um motivo político e continuam negando, mesmo após o Conselho Deliberativo, nosso órgão supremo, dizer que os contratos são válidos. É assunto morto. Mas tudo bem, o COF segue negando, está afrontando o CD. Depois da bela reeleição do Maurício e terminando o ano com o título do Brasileiro. Foi bem vitorioso. Agora é tocar a bola para frente. Minha vidraça é blindada. Pode bater que não me atinge. Temos um grupo de muita boa vontade, estimulado para transformar o Palmeiras em um clube cada vez maior. A oposição não fará nem sombra.
Durante o processo eleitoral, opositores bateram muito na tecla de que a força da máquina do governo e o seu dinheiro tiveram um peso grande no resultado. Acha que esses pontos tiveram influência?
O ex-presidente (Paulo Nobre) também não tem dinheiro? Dizem, não sei. Questão de recursos não tem nada a ver. O Maurício foi reeleito porque o sócio viu que o primeiro mandato foi excelente. Ele dá atenção ao associado, sabe que o associado é bem importante. Ele fez o possível para o nosso elenco ser um time protagonista, disputamos todos os campeonatos. O sócio observou isso. A oposição também fez as pizzas, mas as nossas viraram eventos, que vinham mais de mil pessoas. O que podemos fazer? Tudo que montamos gera curiosidade. É bom, estamos movimentando o clube, mostrando ao sócio como ele é importante para tornar o Palmeiras melhor. Eles também faziam as pizzas. Mas não achei que seria fácil pela Leila. A diferença da Leila é que ela aparece, e os cabos eleitorais da oposição, não. Não entro para perder uma eleição. O Nelson Mandela diz: “eu nunca perco; ou eu ganho, ou aprendo”. Não entro para perder. E se perco, penso o que poderia melhorar. Mas no Palmeiras, com a luta do nosso grupo, a gente é 100% vitorioso.
No fim de ano, torcedores de outros clubes, como o Vasco, pediram seu patrocínio. Mas pela relação que criou no Palmeiras, dá para dizer que não haverá Crefisa na camisa de nenhuma outra equipe?
Eu falo com todo respeito aos clubes de futebol e outros torcedores, mas o relacionamento é exclusivo com o Palmeiras. Sou conselheira, não consigo colocar minhas marcas em outras equipes. Eu falo de coração, que outras empresas vejam a Crefisa e FAM e vejam como é um sucesso para que façam em outros clubes. Não faço só pelo Palmeiras, mas pelo futebol brasileiro. O esporte é fantástico. Por isso me revolta no Palmeiras o que determinados cartolas já fizeram, sem nenhuma punição e seguindo ilesos. A parceria Crefisa e FAM com o Palmeiras é vitoriosa. Que outras empresas vejam como exemplo e invistam no futebol. Eu entrei no Palmeiras com emoção e depois vi que a visibilidade que o clube dá à marca é muito importante. A marca vai ganhar, você vai ter um sentimento pessoal de estar colaborando com seu clube que não tem preço. Não tem preço ver o que vi no jogo do título, com a arena lotada, a torcida em êxtase. Até subi em trio elétrico no dia do título. Não tem preço. Outros empresários deveriam ver os clubes de futebol como eu vejo.
Como vê o futuro do Palmeiras, Crefisa e FAM?
Vou apoiar o Palmeiras para ser cada vez mais vitorioso. Não me vejo fora do Palmeiras, quero continuar. É um projeto comercial e pessoal, meu e do meu marido (José Roberto Lamacchia, também conselheiro). Temos muito prazer nisso. Se eu não me envolver, não consigo melhorar o clube. É uma obrigação que tenho, como conselheira, de estar no clube colaborando. Ser presidente é sonho de todos que amam o Palmeiras, mas não vou esperar chegar lá. Quero colaborar já em um time que me dá profundo orgulho. Acho que tenho um pouquinho de responsabilidade de tudo que está acontecendo. Um pouquinho. Tem a arena, o Alexandre Mattos, o presidente, a Academia de Futebol, nossos milhões de torcedores que apoiam o que está sendo feito. Tudo junto resultou em todo o trabalho brilhante que terminamos o ano de 2018.
A possibilidade de você assumir a presidência já é algo em que você pensa?
Eu acho distante ainda. Mas se eu for presidente, quem decidirá é o associado. É uma honra para qualquer palmeirense ser presidente, mas chato falar sobre isso. Daqui três anos não sei se estarei nem na presidência da Crefisa. Não controlamos o futuro. Falo no hoje, no agora. Minha felicidade é agora. Não vou pensar no que ocorreu ou daqui a três anos. Quero ajudar ao Palmeiras ser campeão agora. O que puder fazer, farei o possível.
Depois de todos os problemas envolvendo os aditivos nos contratos de atletas trazidos pela Crefisa, ainda é possível a patrocinadora comprar jogadores para o Palmeiras?
É possível ajudar na aquisição de jogadores, mas com este novo modelo dos aditivos. Adquirimos o jogador e depois o clube devolve, como aprovado pelo conselho. O que estiver ao meu alcance, vou fazer. Mas aqui os valores não são ilimitados. Se for possível ajudar, sem dúvida vamos continuar colaborando. A oposição pode gritar, mas queremos um Palmeiras vencedor. E sem os aditivos, o Palmeiras não seria campeão. Só ver os jogadores de destaque e os gols que eles fizeram (nota da redação: Luan, Bruno Henrique, Lucas Lima, Dudu, Borja e Deyverson são alguns dos jogadores dos aditivos pelos quais o clube terá de ressarcir a patrocinadora). Foram os jogadores dos aditivos. Isto me dá muito orgulho. O meu foco é o Palmeiras vencedor.
Fonte: Lance
Embora esteja há dois anos sem atuar, o atacante Adriano garante que ainda não encerrou sua carreira. Além disso, o jogador de 36 anos revelou que pretende voltar a atuar no futebol brasileiro.
“Estou feliz com os amigos e minha família no Rio de Janeiro. Vivendo uma vida normal… Não me aposentei, só decidi dar uma pausa. Se surgir a oportunidade de voltar, eu voltarei, mas só no Brasil. Não consigo ficar longe da família, tenho três filhos. Voltaria a jogar no Brasil”, afirmou o jogador à rede DAZN, na Itália.
Adriano tentou um retorno aos gramados no início do ano. Com o apoio do Flamengo, ele treinou durante vários dias, mas desistiu. Em agosto, a diretoria do Corinthians negou publicamente um suposto interesse pelo atacante, depois de uma visita ao camarote de Andrés Sanchez, na Arena Corinthians. O dirigente e o jogador são amigos pessoais.
As tentativas anteriores de retorno ao futebol também foram frustradas. Em 2016, ele fez apenas um jogo oficial pelo Miami United, time da quarta divisão do futebol norte-americano, após um acordo em que se tornou sócio do clube. Antes disso, ele atuou em quatro partidas pelo Atlético-PR, em 2014. Entre 2011 e 2012, o atacante fez sete jogos pelo Corinthians, apenas três como titular. Sua última temporada completa foi pelo Flamengo, em 2009.
O atacante que ganhou o apelido de Imperador por sua passagem pela Inter de Milão vai disputar o Jogo das Estrelas de Zico, no Maracanã, nesta quinta-feira, às 20h30.
Apesar da intenção de voltar a jogar apenas no Brasil, Adriano mostrou admiração pelo atacante Mauro Icardi, da Internazionale de Milão, e deu a entender que gostaria de atuar ao lado do argentino. “Icardi é um grande jogador e ainda é muito jovem. Eu e ele teríamos feito uma parceria incrível dentro de campo”, comentou o veterano.
Fonte: Estadão
O diretor de futebol do Atlético-MG esclareceu algumas situações de dois dos seus principais jogadores nesta janela de transferências: Elias e Luan. O dirigente comentou como andam as negociações e possíveis saídas da dupla para Internacional e Corinthians.
No radar do Internacional, o volante Elias, que tem contrato até 2020, ainda tem bom “cartaz” no clube, que deseja a permanência dele para a temporada 2019, quando haverá grandes desafios como a Libertadores da América.
– A gente tem escutado muitas situações envolvendo o nome do Elias. É um atleta que eu, particularmente, gosto muito, quero contar muito com ele no ano de 2019. É um atleta que tem experiência em campeonato grande, competições fortes. Ele pode dar um toque de experiência em sequência de trabalho. É um ativo nosso. A gente vê reconhecimento em seu trabalho ao longo de 2018. É um reconhecimento que admitimos. Elias é nosso e a gente quer contar com ele, ainda mais nessas competições em que a experiência é fundamental, disse Marques à Rádio 98FM.
Já sobre Luan, que está perto de ser emprestado pelo Galo ao Timão, Marques usou do discurso de não confirmar, mas também não desmentiu a possível saída do Maluquinho para a equipe paulista.
– O Luan é mais um atleta que desperta interesse. Eu vi sondagem, através da imprensa, do Corinthians e mais alguns clubes. É um ativo nosso, ídolo da nossa equipe e torcida. Esses tipos de atleta são diferentes, a gente trata com muito carinho, levam torcedores ao estádio. Não existe no mundo do futebol jogador inegociável. Ali na frente acontece alguma situação importante, para um atleta nosso, um ativo nosso, a gente tem que, no mínimo, sentar para escutar. São grandes jogadores que contamos para a sequência do nosso trabalho, concluiu Marques.
O Atlético-MG também está tímido nesta janela de transferências e no momento, parece mais disposto a garantir seus grandes atletas do que buscar nomes de peso para a equipe que vai encarara a temporada 2019.
Fonte: Lance
O Flamengo está perto de um acordo com a Inter de Milão, da Itália, para contar com o atacante Gabigol, segundo o site italiano “Gazzetta Dello Sport”. Segundo publicação desta terça-feira, a negociação giraria em torno de 22 milhões de euros (algo em torno de R$ 97 milhões).
O atacante teria o intuito de recuperar espaço na Seleção Brasileira e, por isso, uma transferência para o Flamengo é vista com bons olhos tanto por ele como pelo empresário Wagner Ribeiro.
Ainda de acordo com a “Gazzetta Dello Sport”, a transação está em curso e poderia envolver o jovem atacante Lincoln, cria das categorias de base do Rubro-Negro, e o zagueiro Miranda, que defende o clube italiano e esteve na última Copa do Mundo. Esses dois estágios das tratativas são analisados de forma positiva pela diretoria da Inter.
Gabigol, que retornou ao Santos por empréstimo nesta temporada, foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro com 18 gols. Ele esteve na Seleção que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016.
Fonte: Lance
O Corinthianstrabalha para ter novamente o lateral-esquerdo Uendel. O jogador deixou o clube paulista no final de 2016 e acertou com o Internacionalpara a disputa da Série B do mesmo ano. O contrato do lateral com o time gaúcho irá até o final de 2019, mas a diretoria corintiana entrou em contato para saber as informações para uma negociação.
Uendel tem Fernando Garcia como empresário, com quem o clube tem ótima relação. De acordo com o site Meu Timão, os valores pedidos pelo Inter foram mais altos do que o Corinthians esperava nas primeiras conversas.
A busca pelo lateral é por conta do fraco desempenho de Danilo Avelar, contratado no meio da temporada pelo time paulista. Carlos Augusto, que terminou o ano como titular, deverá perder o início de temporada por ter sido convocado pela seleção brasileira sub-20.
Fonte: ESPN