Sebastian Vettel teve um grande contratempo durante a manhã desta quarta-feira (27) em Barcelona. O piloto alemão, escalado para representar a Ferrari na sessão, escapou na curva 3 do circuito catalão e encontrou a barreira de pneus em um raro acidente na pré-temporada da Fórmula 1.
A impressão inicial é de que Vettel simplesmente foi reto na curva, uma das mais rápidas de Barcelona e muitas vezes percorrida com aceleração plena. O alemão se chocou contra a barreira de pneus, danificando a dianteira do carro. Ainda não se sabe a profundidade do estrago no SF90.
Vettel, assim, é responsável pelo segundo acidente da pré-temporada. O primeiro foi obra de Pierre Gasly, que perdeu controle na curva 12 e bateu de traseira na barreira de pneus. Via de regra, bandeiras vermelhas em testes são causadas por falhas mecânicas de carros.
Vettel somava 40 voltas na hora do impacto. O melhor tempo do alemão era 1min18s195, então suficiente para ser o segundo mais rápido, atrás apenas de Carlos Sainz Jr., pela McLaren.
Fonte: Vitor Fazio
Às vésperas de dois clássicos seguidos diante do Barcelona (dia 27/02, pela semifinal da Copa do Rei, e dia 02/03, pelo Campeonato Espanhol), Vinicius Junior parece não estar com medo do arquirrival e nem de Messi, principal jogador do time catalão.
Neste domingo, após a vitória do Real Madrid sobre o Levante pelo placar de 2 a 1, o brasileiro exaltou o craque argentino, mas deu a entender que ele não é motivo para tanta preocupação.
“Messi é sempre assim. Ele é um jogador incrível, mas não assusta ninguém. Estamos prontos e temos os melhores jogadores do mundo”, disse.
Além disso, Vinicius Junior disse também que está ansioso pelos dois clássicos, e garantiu que a equipe está preparada para os confrontos.
“Estamos prontos para o clássico. São duas partidas em uma semana e todos os fãs de futebol vão gostar. Eu realmente quero jogar, é um jogo muito importante. Todos os jogadores gostam de jogar o clássico, eu gosto muito”, completou.
Fonte: Gazeta Esportiva
Terminou sem acordo a sessão de mediação realizada nesta quinta-feira (21), no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, entre o Flamengo e os parentes das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu. Os parentes dos jogadores saíram da reunião revoltados com a proposta feita pelo clube. Sem precisar números, tanto parentes quanto advogados disseram que a proposta foi pouco superior aos R$ 400 mil e um salário mínimo mensal oferecidos pelo clube na última reunião.
“O Flamengo passou para toda a imprensa que estava dando todo apoio aos pais. Eu até hoje não recebi um telefonema do Flamengo. Faltaram com o respeito. Dinheiro nenhum paga a vida do meu filho. Nós não viemos aqui atrás disso. Nós viemos atrás de respeito, coisa que eles não tiveram com os nossos filhos”, disse Uedison Cândido, pai do jogador Pablo.
A mãe do jogador Arthur, Marília de Barros, desabafou com os jornalistas e mostrou a tatuagem que fez no braço esquerdo com a figura do filho. “Foi uma covardia. Eu me sinto abandonada pelo Flamengo. A decepção foi muito grande. Os nossos filhos morreram juntos. Então, devemos lutar juntos. O que fizeram com a gente não tem preço, não vão trazer os nossos filhos de volta, mas só que a gente queria a nossa dignidade.”
O pai do goleiro Christian Esmério também saiu da reunião frustrado e revoltado. “A atitude do Flamengo foi uma falta de respeito com os pais. Eles não estão dando apoio, estão brincando com a vida de nossos filhos. É uma tortura o que o Flamengo está fazendo conosco, por não definir nada. Viemos aqui de bobos, palhaços. Não nos sentimos acolhidos por ninguém. Eles não têm resposta para nós. Os nossos filhos não têm preço”, disse Cristiano Esmério. Ele classificou de “surreal” o valor de R$ 400 mil oferecido inicialmente pelo clube às famílias.
O goleiro Christian chegou a ser convocado para a seleção brasileira de futebol das categorias de base.
A defensora pública Cíntia Guedes disse que não foi possível haver acordo e que o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, chegou a ser consultado, por telefone, mas não aprovou a proposta das famílias. “Pedimos que os advogados [do Flamengo] levassem a questão para o presidente. Eles saíram, conversaram com o presidente, mas não foi possível nenhum acordo. As famílias decidiram, então, encerrar o processo de negociação.”
De acordo com a defensora pública, isso não impede que cada um venha, individualmente, a propor uma ação. “Neste momento, a negociação foi encerrada. Não há mais mediação. É claro que há chance de começar uma nova negociação. A negociação, neste momento, não existe”, enfatizou Cíntia. Segundo a defensora, o Flamengo ofereceu menos da metade do que queriam as famílias.
Os representantes do Flamengo, incluindo o vice-presidente jurídico, Rodrigo Dunshee de Abranches, deixaram o nono andar do Tribunal de Justiça sem se pronunciar. Dunshee de Abrantes também abandonou a entrevista coletiva após a primeira reunião da força-tarefa criada para negociar as indenizações às famílias dos jogadores. Procurado, o clube ainda não se manifestou.
No incêndio, ocorrido no dia 8 deste mês em um dos alojamentos do Centro de Treinamento George Helal, popularmente conhecido como Ninho do Urubu, morreram 10 jogadores da categoria de base do Flamengo. Três sobreviveram.
Fonte: EBC
Paralelamente ao jogo, a questão da abertura ou não dos portões foi muito forte durante o dia. O presidente do Vasco, Alexandre Campello comentou sobre a decisão acatada pelo juiz do Jecrim em liderar a torcida para entrar no Maracanã. Além disso, o mandatário afirmou que chegou a ser contrariado pelo seu jurídico, que achou que poderia descumprir a ordem judicial.
– É da nossa conduta, que o Vasco sempre busca cumprir o que determina a lei. Tivemos esse procedimento em todo esse episódio. Buscamos sim reverter o quadro até o último momento, mas quando foi confirmado que não poderia fazer mais nada, acatamos a decisão judicial. Nós fomos chamados para uma reunião com o poder público, Polícia Militar e Procuradoria, e eles entendiam que o jogo deveria acontecer com portões abertos, com presença de torcida. Questionaram o Vasco sobre correr risco em arcar com a multa, e eu disse que sim.
– O juiz, do Jecrim, entendeu de forma diferente Mas quando a partida começou, e vimos que a confusão começou, o que adiantamos, com agressão, tentativa de invasão, eu comecei a receber ligações de torcedores dizendo que tinha crianças sendo emprensadas. Assim, resolvi ir ao Jecrim, contrariando a decisão do meu jurídico, que achava que o juiz ia entender como desacato, o que não era minha intenção. Absolutamente, apresentei a situação que estava por vir e que estava acontecendo. Ele fez suas ponderações, mas em seguida pediu para abrir os portões.
Alexandre Campello também comentou sobre a tradição do Vasco. E salientou que a torcida vascaína tem que está no estádios sempre.
– Não é só a torcida. Vimos nesse episódio que mesmo grupos de oposição se uniram à direção para um bem maior. Os que pensam no Vasco se uniram para que tivéssemos essa vitória de colocar a nossa torcida onde sempre devia estar. São 63 anos de tradição. Vamos sempre lutar para preservar.
Trechos da coletiva:
União
O Vasco sempre foi assim nos momentos difíceis, os vascaínos se unem em torno do que é melhor para o clube. Lutamos para que o jogo pudesse ser realizado, e da forma como nós, mandantes, tínhamos programado. Alguns da oposição se uniram e ajudaram muito.
Atitude do Fluminense
Esse problema tem de ser resolvido com Fluminense e Maracanã. Porque o contrato diz que é só quando o Fluminense é mandante, e o Fluminense diz que independente disso ele escolhe o lado. Se me disserem que não posso ocupar o setor sul, eu não jogo no Maracanã.
Carioca tem que acabar?
Eu sou totalmente contra prejudicar o campeonato regional, acho fundamental. A gente não pode esquecer que existem clubes de menor expressão que, além de formarem um número enorme de jogadores, também empregam muitos profissionais. Não são apenas os 11.
Fonte: Lance
O cardiologista de Cuca, o Dr. Constantino Constantini, contrariou o discurso do presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, nesta quinta-feira. Após o mandatário tricolor garantir que o técnico se apresentará ao clube no próximo dia 15 de abril, o médico responsável pelo tratamento de Cuca afirmou em contato com a Gazeta Esportiva que ele só retorna ao futebol em maio, caso seja disciplinado.
No fim do ano passado, Cuca passou por um procedimento cirúrgico em Curitiba e justamente por conta do seu problema cardiológico optou por não continuar no Santos, clube que assumiu lutando contra a zona de rebaixamento e por pouco não o levou à Copa Libertadores.
Atualmente, Cuca vem seguindo as orientações dadas pelo Dr. Constantino Constantini, mas ainda não tem condições de retornar ao futebol. O treinador, que vem priorizando seu tratamento, não tem qualquer tipo de limitação física, podendo praticar esportes e dar conta das tarefas do dia a dia, porém, ainda deve evitar uma alta carga de estresse.
Nesta quinta-feira, o presidente do São Paulo revelou que Cuca garantiu a ele sua apresentação ao clube no dia 15 de abril, demonstrando bastante entusiasmo com o novo desafio de sua carreira. Essa será a segunda passagem do técnico no Tricolor, onde esteve em 2004, quando levou o time até a semifinal da Copa Libertadores após um hiato de dez anos sem disputar a competição.
“[O Cuca] recebeu nosso interesse de uma forma feliz, muito animada, muito desejada. Posso afirmar tudo isso com absoluta segurança. Ele só tem que fazer o restante de um tratamento médico que levará, segundo ele, mais dois meses. Ele estabeleceu um prazo para se apresentar aqui até dia 15 de abril, próximo às finais do Paulista”, disse Leco.
O prazo supostamente dado por Cuca seria o dia seguinte ao jogo de ida da grande final do Paulistão. Justamente por isso, caso o São Paulo vá à decisão do Estadual, Vagner Mancini seguirá no cargo até o término do torneio e logo na sequência retoma a função de coordenador técnico do clube.
Fonte: Gazeta Esportiva
O zagueiro Lucão não será mais reforço do Corinthians, ao menos não de forma imediata. Depois de um acerto verbal para a contratação, a chegada do atleta foi cancelada nesta terça-feira devido à incerteza sobre a sua utilização neste primeiro semestre e à falta de acerto sobre a divisão dos seus salários até o vencimento do contrato com o São Paulo, em junho deste ano.
Lucão passou por uma artroscopia no joelho direito no final do ano passado e ainda tenta melhorar a forma física. Como ele chegaria por empréstimo inicial, o Timão não viu necessidade em arcar por seis meses com o custo de um atleta que pode nem sequer entrar em campo. Contribuiu o fato de o Alvinegro já ter outros seis nomes no setor.
Além de Henrique e Manoel, Marllon, titulares da equipe, Pedro Henrique e Léo Santos seguem no grupo. Outro nome, entretanto, pode ser anunciado nos próximos dias. Trata-se do uruguaio Bruno Méndez, que pertence ao Montevideo Wanderers, com quem a diretoria Alvinegra já possui um acordo.
A contratação contava com a aprovação do treinador Fábio Carille, consultado pela diretoria. Ambos, inclusive, acreditavam na qualidade do zagueiro e na chance de recuperá-lo para uma volta por cima após uma passagem conturbada pelo São Paulo.
Revelado pelo Tricolor, Lucão estava emprestado ao Estoril, de Portugal, rebaixado para a segunda divisão nacional na última temporada. O zagueiro, mesmo com vínculo com o clube do Morumbi até julho, chegaria sem custos, com o Timão pagando apenas os salários e ficando com 60% de seus direitos econômicos.
Fonte: Gazeta Esportiva
A diretoria do Flamengo comprometeu-se a manter o pagamento dos salários às vítimas do incêndio de sexta-feira (8) em um dos alojamentos do clube, no Ninho do Urubu, como é conhecimento popularmente o Centro de Treinamento Presidente George Helal. A informação está em nota divulgada pelo clube neste domingo (10).
“O Flamengo gostaria de reiterar que, independentemente de qualquer investigação, vem prestando todo o amparo às famílias dos atletas vitimados pela tragédia ocorrida no centro de treinamento, assim como aos feridos e sobreviventes. Neste momento, o clube, de pleno, assume o compromisso de manter a remuneração paga aos atletas vítimas do incêndio, sem qualquer prejuízo de outras ações adicionais de apoio que estão sendo implementadas”, diz a nota.
Em outro trecho da nota, a diretoria do Flamengo ressalta que, de acordo com a empresa NHJ, responsável pelo alojamento de contêiner, a espuma usada no isolamento térmico e acústico não era inflamável. “Vale ressaltar que representantes da empresa NHJ – em reunião realizada na manhã deste domingo, na sede da Gávea – esclareceram que o poliuretano utilizado entre as chapas metálicas não é propagador de incêndios, por ter característica auto-extinguível.”
Nesta segunda-feira (11), representantes do Flamengo deverão participar de uma reunião no Ministério Público (MP) para tentar esclarecer o que ocorreu no Ninho do Urubu. Também estarão presentes à reunião representantes de diversos outros órgãos da Justiça e da prefeitura do Rio.
Fonte: Agência Brasil
Dez pessoas morreram e outras três ficaram feridas em um incêndio no centro de treinamento do Flamengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na madrugada desta sexta-feira, 8.
Segundo o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Douglas Henaut, em entrevista ao canal Globonews, entre as vítimas estão jogadores da base de clube, que dormiam no local. Também segundo o tenente-coronel, todas as vítimas foram localizadas.
O fogo começou em um alojamento os Bombeiros foram acionados às 5h17. O clube ainda não se pronunciou.
A corporação não soube informar o estado dos feridos nem as circunstâncias do que teria causado o incêndio. Imagens do helicóptero da Rede Globo mostraram uma área totalmente destruída pelo fogo. No início da manhã, as chamas já estavam controladas no início e os bombeiros faziam apenas trabalho de rescaldo.
Fonte: Veja.com