A complexidade de negociação exige paciência. O otimismo do Atlético-MG cresceu e a sensação era que a terça-feira seria chave para o fechamento da contratação de Diego Costa. Mas haverá mais tempo despendido.
Alguns detalhes foram definidos, e há a espera pelo “sim” do jogador. O tempo de contrato de Diego Costa com o Atlético, por exemplo, será condizente com a inauguração da Arena MRV, estádio do clube.
A obra tem cerca de um ano e quatro meses de andamento. A conclusão está prevista para o fim de outubro de 2022, segundo o planejamento original. É o ano que o contrato oferecido ao centroavante terá como prazo de encerramento.
O pensamento é ter Diego Costa promovendo e atuando no estádio. O vínculo oferecido vai até dezembro do próximo ano, mas com opção de prorrogar por mais tempo. São nuances que estendem a negociação, e que vão além de salário, luvas e direitos de imagem.
Para tentar convencer Diego Costa a abaixar a pedida salarial de nível europeu, o Atlético traça metas contratuais para o atacante ganhar bônus financeiro, em caso de conquistas coletivas e individuais (artilharias).
Hoje, os maiores investimentos mensais do Atlético na folha do elenco profissional estão em Hulk e Nacho Fernández, com o atacante Eduardo Vargas também na prateleira de cima. Diego Costa certamente estará lá. Até pelos altos valores envolvidos, fontes consultadas pelo ge tratam o assunto com cautela, sem pressa.
O lateral-direito Daniel Alves minimizou as críticas que fez ao São Paulo no último sábado e disse estar à disposição do clube para o jogo de terça-feira, contra o Palmeiras, nas quartas de final da Libertadores.
A brasileira Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de ouro na prova dos 10 quilômetros (km) da maratona aquática da Olimpíada de Tóquio (Japão). Ela venceu a prova nesta terça-feira (3) na Marina de Odaiba com o tempo de 1h59min30s8.
A atleta da Unisanta, de Santos, esteve no pelotão da frente durante praticamente toda a prova. Nos 5,2 km de prova, ela cravou a marca de 1h02min30s5, mais de três segundos à frente das perseguidoras mais próximas. Após cair para o quarto lugar, a nadadora voltou a assumir a ponta aos 8,6km para seguir na liderança até cruzar o pórtico de chegada.
A medalha de prata ficou com holandesa Sharon van Rouwendaal (ouro na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro), que fez o tempo de 1h59min31s7, enquanto a australiana Kareena Lee ficou com o bronze, com a marca de 1h59min32s5.
Na carreira, a baiana de 29 anos já foi eleita seis vezes a melhor atleta do mundo em maratonas aquáticas. Além disso, ela é tetracampeã mundial em provas de 25 km (2011, 2015, 2017 e 2019) e campeã pan-americana em Lima (2019) na prova de 10 km. Nos Jogos de 2008 (Pequim), ela finalizou na quinta posição. Após não se classificar para os Jogos de 2012 (Londres), Ana Marcela voltou a competir no Rio de Janeiro, em 2016, quando acabou no 10º lugar.
Em busca de mais títulos
Após a conquista, Ana Marcela deu uma entrevista na qual falou do tamanho da sua conquista: “A medalha como material representa muito, mas acho que a conquista e a glória de ter sido campeã olímpica, isso fica para sempre, na história da maratona, na história do Brasil”.
Além disso, ela comentou sua próxima meta, alcançar o título mundial na prova dos 10 km: “Ser campeã olímpica aqui é muito importante, eu ainda não fui campeã mundial nos 10 km, o que também é muito importante. Então saio daqui querendo mais para o ano que vem”.
A medalha de Ana Marcela Cunha é a segunda do Brasil em provas de maratona aquática nos Jogos Olímpicos. Nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), Poliana Okimoto garantiu um bronze.
A vaga nas quartas de final veio de forma rápida. Alison e Álvaro Filho não tomaram conhecimento dos mexicanos Gaxiola e Rubio e seguem vivos nas Olimpíadas de Tóquio. Em 2 sets a 0, parciais 21/14 e 21/13, os dois mantiveram o Brasil vivo na competição.
Alison e Álvaro Filho vão enfrentar Plavins e Tocs nas quartas de final. Mais cedo a dupla da Letônia venceu os brasileiros Bruno Schmidt e Evandro, eliminando os dois das Olimpíadas de Tóquio.
Campeão ao lado de Bruno Schmidt nos Jogos do Rio, em 2016, Alison mantém vivo o sonho de subir ao pódio olímpico pela terceira vez. Ele também soma uma prata ao lado de Emanuel nas Olimpíadas de Londres, em 2012. Álvaro, por sua vez, vive sua primeira experiência olímpica.
Foi um bom começo para os brasileiros. Com tranquilidade, Alison e Álvaro abriram 8/4 antes de os mexicanos pedirem tempo. A sorte também parecia contar. Em um saque de Álvaro, a bola quicou duas vezes na fita e caiu em solo mexicano. Àquela altura, os brasileiros venciam por 14/8. Em uma pancada de Alison, a dupla fechou a parcial em 21/14.
O segundo set se mostrou ainda mais fácil. Com autoridade, Alison e Álvaro logo dispararam no placar: 11/4. Sem ser ameaçada em nenhum momento, a dupla brasileira seguiu tranquila rumo à vitória. Gaxiola e Rubio até tentaram a reação e chegaram a diminuir a diferença para quatro pontos. Mas ficou só na tentativa. Com tranquilidade, brasileiros fecharam em 21/13.
O vôlei feminino do Brasil não teve dificuldades para bater o Japão por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/18 e 26/24, e conquistar a terceira vitória nas Olimpíadas de Tóquio. Mas a boa notícia termina aí. A levantadora Macris torceu o tornozelo direito na aterrissagem depois de um bloqueio, no terceiro set, e saiu de quadra chorando copiosamente.
Roberta substituiu a titular e liderou a virada depois do 13 a 11 para as japonesas. Foi o set mais difícil para as brasileiras, que passaram com tranquilidade pelos dois primeiros. Fê Garay e Ana Carolina foram as maiores pontuadoras do jogo, com 13.
Como fica
O Brasil continua em segundo lugar no grupo, atrás da Sérvia. As europeias venceram as três primeiras partidas por 3 sets a 0, contra República Dominicana, Japão e Quênia. O Brasil tem três vitórias, mas dois sets perdidos, contra as dominicanas.
Próximo jogo
No sábado, às 4h25 da manhã, a adversária é a Sérvia, líder do grupo A. As sérvias venceram as três primeiras partidas por 3 sets a 0, contra República Dominicana, Japão e Quênia. O duelo terá transmissão da TV Globo e Sportv, e acompanhamento em tempo real do ge.globo.
A vontade era tanta que, logo na primeira onda, a prancha quebrou. Foram pouco mais de dois minutos até que Italo Ferreira nadasse à areia para recomeçar. O que parecia um mau presságio, porém, não passou de um leve percalço. No mar revolto de Tsurigasaki, o surfista brasileiro enfileirou manobras e garantiu o primeiro ouro da história do surfe em Olimpíadas. O primeiro do Brasil em Tóquio. Diante do japonês Kanoa Igarashi, que eliminou Gabriel Medina na semifinal, o potiguar entrou para o rol de heróis olímpicos do país.
Italo superou Igarashi com sobras. Apesar da quebra da prancha logo em sua primeira tentativa de manobra, o brasileiro não desanimou. Agressivo durante toda a bateria, conseguiu três boas notas, o suficiente para deixar o japonês em combinação. No somatório final, 15,14 contra 6,60 do rival. A festa começou antes mesmo do fim, a dois minutos do sinal tocar. O ouro já estava garantido.
Com apenas 13 anos e 203 dias (seis meses e 22 dias), a maranhense Rayssa Leal tornou-se a brasileira mais jovem a receber uma medalha olímpica — e a sétima medalhista mais jovem em toda a história dos Jogos Olímpicos de Verão.
Rayssa (conhecida como Fadinha), que ganhou a prata na categoria street nesta segunda-feira (26), é quatro meses mais jovem que a vencedora da modalidade, a japonesa Momiji Nishiya. A skatista do Japão se tornou a segunda medalhista de ouro mais jovem da história — um recorde que permanece intacto desde 1936 (confira o ranking mais abaixo).
Tóquio 2020 marcou a estreia em Olimpíadas do skate, um esporte que costuma ter atletas bastante jovens competindo desde cedo. A idade das três medalhistas na categoria street chamou atenção: as duas primeiras têm 13 anos e a medalhista de bronze (a japonesa Funa Nakayama), 16. A idade somada das atletas do pódio é 42 anos.
Em 125 anos de olimpíadas na era moderna, foram poucos os atletas com menos de 14 anos que conseguiram subir ao pódio.
Nos últimos 85 anos, desde Berlim 1936, a brasileira é a mais jovem medalhista olímpica.
Antes de Rayssa, a atleta mais jovem do Brasil era Rosangela Santos, parte da equipe brasileira de corrida no revezamento 4x100m que ganhou bronze em Pequim 2008.
Ela tinha 17 anos na época, mas só ganhou a medalha nove anos depois da prova — o Brasil havia chegado em quarto lugar, mas a equipe campeã, a Rússia, foi eliminada anos depois, após uma revisão de doping. Antes de Rosângela Santos, todos os atletas medalhistas mais jovens do Brasil tinham 18 anos — entre eles o fenômeno do futebol feminino, Marta, que ganhou prata em Atenas 2004.
Numa ação integrada das forças de segurança foi dado cumprimento a diversos mandados de prisão e de busca e apreensão na madrugada desta quinta-feira (22) na cidade de Mulungu-PB, na região de Guarabira. Participaram da ação Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Ambiental e o Canil da PM, resultando em prisão de envolvidos em assaltos e tráfico de drogas, entre eles o ex-jogador de futebol Lúcio Curió.
Os presos, num total de 7, foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Guarabira onde estão sendo ouvidos pelos delegados que participaram da ação integrada, que objetiva desbaratar esquema criminoso na cidade e região.
De acordo com a polícia, a prisão do ex-jogador foi devido a possível associação para o tráfico com o fornecimento de valores e de armas.