Um suposto ex-funcionário da TV Globo, que trabalhava como assistente de produção no Projac (hoje Estúdios Globo), resolveu abrir o jogo e contar nas redes sociais vários segredos dos bastidores das gravações das novelas e detalhes comprometedores dos artistas da emissora.
De acordo com o rapaz, que não se identificou nas publicações, ele trabalhou na TV Globo de maio de 2005 a novembro de 2012.
Ele ainda revelou que acompanhou de perto as gravações de algumas tramas, como as novelas Páginas da Vida, Belíssima, Negócio da China e Desejo Proibido.
Entre os segredos contados pelo ex-funcionário, alguns já são conhecidos pelo público, como a implicância com a ex-BBB Grazi Massafera e a simpatia de Vera Holtz.
Veja as publicações do ex-funcionário anônimo:
- Qualquer pessoa que queira trampar no PROJAC tem que ter um conhecido lá dentro pra te indicar. Mesmo que seja pra servir café ou varrer o chão.
- Meu trabalho tinha nome bonito (Assistente de Produção), mas poderia ser resumido em: servir café, carregar cabo, levar esporro de diretor, ajudar a cenografia, avisar q a gravação vai começar e ficar na porta do estúdio p deixar a porta trancada enquanto tá rolando a gravação
- Em 2005, com dois meses de trabalho, fui deslocado pra ajudar na equipe de Belíssima. Comemorei e já avisei a família e amigos que eu IRIA PRA A GRÉCIAAAA. Mas depois fui avisado que eu ficaria na equipe de externas em São Paulo e acabei não viajando.
- Vera Holtz, Tony Ramos, Deborah Secco e Juliana Paes são adoráveis. Alguns dos poucos que se dignavam a cumprimentar a gente, dando bom dia e sorrindo. AMO MUITO ELES
- A Grazi Massafera almoçava com a gente no refeitório durante as gravações de Páginas da Vida. Eu já dividi um sanduba com ela, foi meu ponto alto. Isso acontecia porque grande parte do elenco não falava muito com ela pq ela era ex-BBB.
- Na época os funcionários menores como eu respondiam a um chefe, que não vou dizer o nome, mas que chamávamos de General.
- Uma das milhares de coisas que a gente assina no momento da contratação é um documento que nos proíbe de sair contando algumas coisas que nós vemos por lá. Por isso só falo coisas boas rs
- Tem alguns (não muitos, mas tem) atores que conseguiram papel em novela por terem dormido com alguém. Teste do sofá não é mito, é a pura realidade. Tem um ator que conseguiu papel em Fina Estampa assim.9. Isso aconteceu pouco antes de eu entrar lá, mas a fofoca ainda rolava solta nos bastidores.
- Eu queria muito ser locado pra trabalhar em alguma novela que demandasse viagem. Viajar de graça deveria ser uma maravilha, mas a verdade é que não vale a pena. Como a equipe é reduzida, você trabalha em dobro e não aproveita nada.
- A única viagem que eu já fiz por causa do trabalho lá foi quando fomos para Floripa gravar algumas cenas de Insensato Coração. Depois de uma semana de trabalho intenso, a bonita da Ana Paula Arósio abandonou a novela.
- Foi um pandemônio. Quase todo o material gravado teve que ser jogado no lixo. O Denis Carvalho parecia possuído pelo ritmo ragatanga de ódio e descontava na gente. Quando a Paola Oliveira chegou tivemos que REFAZER TUDOOOO
- Por falar nisso, algo que você tem que se acostumar é levar mijada de alguém e ficar calado. Já peguei uma bronca do Luciano Hulk pq o energético do bonito não chegou a tempo.
- Junto com Insensato Coração, a novela mais dor-de-cabeça que eu já trabalhei foi Negócio da China. Arrumávamos tudo para começar as gravações (o que demanda muito esforço) e depois era tudo cancelado pq o protagonista não estava se sentindo bem. TODO. DIA.
- Cordel Encantado foi um inferno. Dois atores do elenco principal se ODIAVAM. Tipo, muito mesmo. E eles tinham muitas cenas juntos. Muito climão nos bastidores, muita picuinha, pareciam duas crianças birrentas. E sobrava pra gente. Sempre.
- Aliás, climão sempre rola. A Natália do Valle já não curtia muito a Grazi durante Páginas da Vida pq ela era ex-BBB. Isso piorou em Negócio da China, porque a Grazi agora seria a protagonista e a outra seria coadjuvante. Sabe quem apoiava a Grazi nos bastidores? Nathalia Timberg.
- O horário de trabalho é muito louco. Tem trabalho até domingo, 2 da manhã se a novela estiver atrasada. Em compensação eles pagam tudo direitinho. Mas eu penei pra terminar a facul que eu fazia pq faltei muita aula.
- Eu saí de lá em 2012. Na minha última semana de trampo, saí tirando foto com todo artista que eu encontrava, já que eu ia pegar a conta mesmo.
- Tem alguns artistas que a gente pega birra desnecessária. A Carolina Dieckmann é um AMOR de pessoa, por exemplo, tem nada de chata
- Eu nunca fui deslocado pra trabalhar no Faustão porque a equipe dele é praticamente fixa e é como uma família mesmo. O Faustão ajuda todo mundo que ele pode, pessoal venera ele lá dentro. Já deu até casa pra um câmera que morava de aluguel.
- Única condição que ele impõe pra ajudar é: não contar pra ninguém. Mas sempre alguém acaba abrindo o bico.
- Eu falei de Belíssima lá atrás, mas esqueci de contar um negócio. Teve um casal que estava previsto pra se envolver na novela, mas acabou não rolando pq o ator disse pra direção que não iria contracenar mais com aquela atriz.
- Segundo ele, a atriz forçava várias situações com ele fora de lá e ele não queria nada com ela.
- Desejo Proibido tinha uma cidade cenográfica um pouco grande, e durante várias vezes ao dia, um ator desaparecia com alguma figurante e voltava depois. E ele era casado.
- Um dia a gente se reuniu pra comprar um bolinho pra uma senhora da faxina que era muito carente. Era aniversário dela. Nos reunimos numa salinha do fundo e ela ficou emocionada. Na hora a Vera Holtz apareceu, cantou parabéns junto, deu um abraço nela e comeu o bolo com a gente.
- A gente não pode entrar lá pelo mesmo portão dos artistas. A regra é a seguinte: entre pelos portões D, E ou F. Às vezes, pelo portão C. Jamais entre pelos portões A ou B.
- Os carrinhos de golfe que a gente vê pelo Video Show são de uso exclusivo dos artistas, diretores e pessoas importantes. Nós tínhamos que esperar pelo ônibus interno ou seguir a pé.
- Durante todo esse tempo que trabalhei lá, nunca consegui realizar o meu sonho, que era trabalhar na equipe do BBB. Aquele setor é mais protegido que a CIA, ninguém pode entrar lá, só com um crachá especial.
- Diziam que ilha de edição é pra poucos e eles próprios fazem a faxina do local, pra que a gente não precise entrar lá. Nem celular entra.
- Já vi ator chegando ‘agitadíssimo’ pra gravar. Aí o diretor baixava a cabeça de cansaço, adiava a gravação e mandava o dito cujo pro camarim esperar passar o efeito.
- Quem também é super legal é a Angélica. Trata todo mundo bem demais. Flávia Alessandra ícone.
- Eu estou tentando lembrar de algo sobre A Favorita, mas acho que foi a única novela que deu tudo certo, não teve treta. PS.: Patrícia Pillar é outra atriz que podia ganhar Miss Simpatia.
- “Podres dos famosos” – Gente, 70% do que eu tô falando são coisas boas/minha vida de funcionário, as poucas coisas ruins eu não falo os nomes pra não ficar chato né.
- Em 2008 fui trabalhar nas gravações do Estação Globo. Uma amiga que era louca pela Ivete, quando a viu deu gritos e dizia que adorava ela, que amava, que faria tudo por ela, no que ela respondeu: “Ama nada, que se eu der um peido aqui tu sai correndo e não fica pra cheirar”
- Falando em programa de auditório, a TV faz parecer que auditórios pequenos são um estádio de futebol. A plateia do Video Game caberia no quintal da minha casa, e o estúdio do Altas Horas é um ovo (esse é gravado em SP, mas já fui lá e vi)
- Eu nunca estive num cemitério à noite, mas suponho que se assemelha muito ao PROJAC de madrugada. Sério, tem ninguém e parece cenário de filme de terror.
- Tem uma colega de trabalho que jura de pés juntos que entrou no camarim e viu o Humberto Carrão pelado, mas a gente não acredita muito não.
- Marcos Caruso e Lília Cabral, conheci em Páginas da Vida, e são pessoas muito legais. Marjorie Estiano totalmente fissurada no papel, acho que ela incorporava já na portaria, então era muito calada e focada.
- A morte pra um ator veterano é ser escalado pra Malhação. Teve gente se batendo e rangendo os dentes pq teve que ir pra lá.
Finalizou ele, que de acordo suas publicações, hoje trabalha como professor e vive em Manaus, capital do estado do Amazonas.
Fonte: Jetss
Após um ano turbulento, com diversas mudanças e seguidas quedas de audiência, o Vídeo Show chega ao fim após 35 anos.
O anúncio foi feito nesta terça-feira (8) pela Globo, que passará a transmitir a Sessão da Tarde mais cedo, a partir das 14h.
No ar desde 1983, o programa passou por diversas reformulações e teve como Miguel Falabella, Marcelo Tas e Cissa Guimarães na apresentação.
A saída de Otaviano Costa, em junho do ano passado, levou a uma acentuada queda da audiência, fazendo com que o programa fosse o que mais acumulou derrotas para a Record em 2018.
Segundo a coluna Telepadi, na comparação dos 29 primeiros dias sem Otaviano e os 29 dias com a participação dele, o Vídeo Show perdeu 27 vezes para o quadro A Hora da Venenosa, durante o Balanço Geral, da Record.
No último semestre, passaram pelo Vídeo Show as ex-BBBs Ana Clara, Vivian Amorim e Fernanda Keulla, o influenciador digital Matheus Mazzafera e o humorista Maurício Meirelles, mas a audiência não mostrou sinal de recuperação. Atualmente, estão no comando do vespertino Sophia Abrahão e Joaquim Lopes.
A última exibição do Vídeo Show acontecerá na sexta-feira (11).
Fonte: Folha Press
Fausto Silva desabafou sobre política no “Domingão do Faustão” exibido neste domingo (6), na Rede Globo. Sem citar nomes, o apresentador falou sobre “um idiota que está ferrando com todo mundo” e “novos ares” após a atriz Sophie Charlotte defender a Amazônia e o Carnaval brasileiros.
“O brasileiro, na hora do Carnaval e na hora da seleção, nós sabemos muito bem, é um povo que tem união, tem solidariedade, tem uma integração. Por que isso não acontece nas coisas sérias?”, questionou.
“Lutar pela educação, por saúde pública, contra a corrupção, contra a incompetência, que é uma forma de corrupção. O imbecil que está lá – e não devia estar – pode até ser honesto, mas é um idiota que está ferrando com todo mundo. Você paga imposto, o que você recebe? Vamos ver se esses novos ares vão mudar, tem que rezar para dar certo”, completou o apresentador.
A possibilidade de o recado ser destinado ao recém-eleito presidente da República Jair Bolsonaro alçou rapidamente o nome de Fausto Silva ao primeiro lugar dos assuntos mais comentados no Twitter.
Com informações da Folhapress.
Fonte: Fama ao Minuto
Após despertar a curiosidade dos fãs nas redes sociais ao revelar que irá gravar mais um DVD, o astro sertanejo Luan Santana divulgou agora a cidade escolhida para o registro deste novo projeto!
Assim como no anuncio do DVD, Luan Santana utilizou seu canal oficial do Youtube, e cheio de mistérios, divulgou em um vídeo qual capital brasileira terá a honra de receber mais um magnífico trabalho do cantor.
Tá curioso pra saber? Então assista agora no vídeo abaixo:
A gravação deste que é o sétimo DVD da carreira de Luan Santana será realizada no próximo dia 19 de maio, no Parque de Exposições da cidade revelada no vídeo! Até o presente momento, uma participação especial já está confirmada: Alok.
Fonte: Sua Música
Nesta terça-feira (1), a cantora Ivete Sangalo comandou o ‘Festival Virada’, em Salvado, e decidiu fazer um pedido ao público.
A estrela disse que deseja um novo ano com mais “tolerância” e “diversidade” e disparou: “Por um 2019 com mais amor”, disse no palco da atração.
Durante o show, Ivete mostrou toda sua irreverência: “Sou gostosa e tenho barriga. Já aceitei isso para 2019 e viva os aplicativos que tiram barriga”, declarou a cantora nos seus votos para o novo ano.
Fonte: Star Insider
O jornalista Alexandre Garcia está deixando a TV Globo depois de quase 31 anos de trabalho.
A emissora não deu maiores explicações para o desligamento. Apesar da orientação da empresa para que seus jornalistas evitem demonstrar preferência política nas redes sociais, Garcia publicou recentemente um artigo em que dizia que o presidente Michel Temer “atenuou o caos Dilma”.
No começo do mês, ele escreveu que a eleição de Jair Bolsonaro representava “uma revolução de ideias”. Alexandre Garcia já foi também elogiado publicamente nas redes pela família do presidente eleito. É um caso raro de profissional da imprensa admirado pelos filhos de Bolsonaro.
O diretor de jornalismo da TV Globo, Ali Kamel, divulgou nesta sexta (28) um comunicado sobre o jornalista. Leia abaixo:
“Conheci pessoalmente Alexandre Garcia em 1991, quando fui diretor do jornal O Globo em Brasília e ele era o diretor regional de jornalismo da Globo na capital.
Costumávamos nos encontrar às terças, quando o saudoso Toninho Drummond, então diretor da Globo em Brasília, oferecia um almoço com fontes e nos convidava. Percebi em Alexandre, de imediato, o homem que ele é: correto, íntegro e também extremamente gentil e generoso.
Ele, um super consagrado jornalista, com presença marcante no vídeo, além das atribuições editoriais do cargo; eu, um recém chegado a Brasília, com 29 anos, nove anos de profissão.
Apesar disso, Alexandre me tratava como um igual e me ajudava no que podia. Ao chegar à Globo em 2001 reencontrei o mesmo Alexandre: profissional completo, com conhecimento de pós-graduado na cobertura política, mas o mesmo homem gentil que eu conhecera 10 anos antes.
Em decisão muito refletida, depois de quase 31 anos de trabalho aqui na Globo, Alexandre decidiu deixar a emissora para amenizar um pouco o seu ritmo frenético de trabalho. Diante do trabalho exemplar ao longo de todos esses anos, é uma decisão que respeito.
Ele deixa um legado de realizações que ajudaram o jornalismo da Globo a construir sua sólida credibilidade junto ao público. O trabalho na Globo foi a sequência de uma vida profissional que poucos podem ostentar.
A naturalidade frente às câmeras sempre foi um dos trunfos de Alexandre. Consta que quando começou na Globo, o saudoso Armando Nogueira dizia que ele estava inovando porque fazia gestos na televisão.
Enquanto a norma era uma postura mais formal, Alexandre caminhava, fazia gestos. Essa naturalidade vinha de criança. Aos sete anos já atuava como ator infantil na rádio em que seu pai, o radialista Oscar Chaves Garcia, trabalhava.
Aos 15, transmitia a Missa na Rádio de Cachoeira do Sul, onde nasceu em 1940. Aos 16, era locutor, redator, apresentador, repórter de rua da pequena rádio Independente de Lajeado. Ao se mudar para Porto Alegre para continuar os estudos, virou locutor da Rádio Difusora, dos Diários Associados.
Ele conta que o salário pagava a pensão e a escola. Quando entrou na PUC-RS para estudar Comunicação Social (onde foi o primeiro lugar no vestibular e no curso todo e presidente do Centro Acadêmico) era funcionário concursado com primeiro lugar no Banco do Brasil.
Agora era o bancário sustentando os estudos do futuro jornalista. Conseguiu seu primeiro estágio na sucursal do Jornal do Brasil na capital gaúcha. Especializou-se na cobertura de economia, com ênfase na Bolsa de Valores. Ao ser contratado pelo JB, apostou no seu talento como jornalista e encerrou sua carreira de bancário.
Em 1973, cobriu o fechamento do Congresso uruguaio, que deu início à ditadura militar no país. Foi transferido então para Buenos Aires, onde ficaria três anos, acompanhando a agonia do governo peronista e a crise que levaria também ao golpe militar. Alexandre teve que deixar a Argentina às pressas depois de uma reportagem em que denunciava o esquema de corrupção da polícia rodoviária argentina próximo à cidade de Mar del Plata.
De volta o Brasil, foi trabalhar na sucursal do JB em Brasília, onde permaneceu dez anos, firmando-se como um bem sucedido repórter de política. Em 1983, estreou no vídeo na extinta TV Manchete.
É dele a entrevista do último presidente militar, João Figueiredo, de quem foi porta-voz por um período. Foi a antológica entrevista em que Figueiredo disse: “Eu quero que me esqueçam!” Continuou a carreira como correspondente internacional cobrindo as guerras civis no Líbano e Angola – e a Guerra das Malvinas, o que lhe valeu a Ordem do Império Britânico, concedida pela Rainha Elizabeth II. Em março de 1988, a convite de Alberico Souza Cruz, começou a trabalhar na TV Globo de Brasília. Entre seus primeiros trabalhos, um quadro no Fantástico que levava o seu nome: A Crônica de Alexandre Garcia, em que divertia os brasileiros com gafes e bastidores do mundo político da capital, num texto irresistível. Como repórter especial dividia-se entre o JN, o JH e o Jornal da Globo.
Participou de momentos memoráveis da história recente do Brasil como as primeiras eleições democráticas para presidente, em 1989, depois da ditadura militar. Ao lado de Joelmir Betting, entrevistou todos os candidatos no programa Palanque Eletrônico. Ainda foi um dos mediadores do debate de segundo turno entre Lula e Fernando Collor, realizado em pool pelas quatro grandes emissoras de então, Globo, Band, SBT e Manchete.
Entre 1990 e 1995, como disse, Alexandre Garcia foi diretor regional de jornalismo da Globo de Brasília, sem deixar de lado seu trabalho frente às câmeras. Em 1993, estreou como comentarista do JG, em 96, passou a ter um programa na GloboNews, Espaço Aberto. De 2001 a 2011 foi o âncora do DFTV.
Comentava, analisava, cobrava das autoridades soluções para os muitos problemas que afetam os brasilienses. Nos últimos anos, tornou-se comentarista político do Bom dia Brasil, comentarista local diário do DFTV e faz parte do grupo de apresentadores que se reveza na bancada do JN aos sábados. Durante todo esse período, não houve cobertura de política no Brasil sem que ele brilhasse.
Em nossa conversa, Alexandre me disse que deixa a Globo, mas não o jornalismo. Ele continuará a ter seus comentários políticos transmitidos por duzentas e oitenta rádios Brasil afora. Do mesmo jeito, continuará a escrever artigos para um sem número de jornais por todo o país. E, entre seus planos, está o de acrescentar outro títulos ao seu livro de grande sucesso “Nos Bastidores da Notícia”, lançado em 1990 pela Editora Globo.
Em nome da Globo, eu agradeço tudo de grande que Alexandre fez para o jornalismo da emissora, um legado que deve inspirar a todos nós que aqui trabalhamos: profissionalismo, brilho, correção e competência. E eu agradeço tudo o que fez por mim, seu jeito gentil, sua generosidade. Muito obrigado Alexandre, um grande abraço, que você seja muito feliz, porque você fez por merecer.”
Fonte: Mônica Bergamo, Folha de S. Paulo
Os irmãos Chitãozinho e Xororó, uma das duplas sertanejas mais conhecidas do Brasil, falaram sobre como se dá a convivência entre os dois após 48 anos de carreira.
“Hoje em dia a gente não fica muito tempo junto. A gente trabalha muito todo final de semana, mas a gente se diverte separado, não vive o cotidiano. Aí não ia aguentar”, comentou Chitãozinho durante conversa no Altas Horas do último sábado, 22.
Em seguida, Xororó concordou com o irmão e deu uma explicação: “Foi a maneira que a gente encontrou. Aprendemos com os anos que é assim que precisa ser, senão a gente fala de trabalho o tempo todo.”
Chitãozinho também relembrou o início da carreira: “A gente cantava porque [tinha] necessidade, porque gostava. Já nascemos assim, desde menino a gente gostava de cantar e mostrar a música, principalmente o sertanejo, [que] naquela época era meio marginalizado, não tinha muito espaço na mídia.”
Além de Chitãozinho e Xororó, participaram também do Altas Horas as duplas sertanejas Zezé Di Camargo e Luciano, Bruno e Marrone e Marcos e Belutti, além do cantor Marciano.
Fonte: Estadão