Iniciou seu trabalho em 1989, na Rádio Serrana AM na cidade de Araruna e desde 1990 é radialista, locutora e apresentadora do Sistema Correio de Comunicação/Rádio Transamérica FM 98,3 FM/ Rede Correio Sat.
O governador João Azevêdo lamentou a morte do cineasta paraibano Vladimir Carvalho, que ocorreu na manhã desta quinta-feira (24), em Brasília, aos 89 anos, vítima de infarto. Ele estava internado devido à paralisação do funcionamento dos rins e, por isso, fazia hemodiálise.
Vladimir Carvalho atuou no início de sua carreira nos jornais A União e Correio da Paraíba e foi corroteirista de Aruanda (1960), de Linduarte Noronha, um dos documentários que marcaram o início do Cinema Novo.
Natural de Itabaiana, Vladimir Carvalho dedicou mais de 50 anos de sua vida ao cinema e produziu mais de 10 documentários sobre temas da política e da história nacionais. Ele deixa um legado no cinema brasileiro, sendo considerado um dos maiores documentaristas do país.
Filmes como “O país de São Saruê” (1971), “Barra 68” (2000) e “Conterrâneos velhos de guerra” (1991) estão entre as principais produções do cineasta.
“Que nesse momento de tristeza e luto haja paz, conforto, coragem e amor entre familiares e amigos”, disse o governador.
Nos últimos anos, a indústria automotiva mundial tem passado por uma transformação significativa com a crescente adoção de veículos elétricos (EVs). O que começou como uma inovação restrita a um nicho de mercado, agora está se tornando uma das principais tendências da mobilidade urbana. Mas quais são os desafios e as oportunidades por trás dessa revolução?
Empresas automotivas, impulsionadas por regulamentos ambientais mais rigorosos e pela demanda crescente por soluções sustentáveis, estão investindo bilhões em pesquisa e desenvolvimento de EVs. Governos em todo o mundo estabeleceram metas ambiciosas para reduzir as emissões de carbono, e países como Noruega, Reino Unido e França já anunciaram planos para proibir a venda de veículos movidos a combustíveis fósseis nas próximas décadas.
No Brasil, embora a adoção de veículos elétricos ainda seja tímida, o mercado tem mostrado sinais de crescimento. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o país registrou um aumento expressivo nas vendas de EVs nos últimos dois anos. Entretanto, os desafios permanecem.
Um dos principais obstáculos para a adoção massiva de EVs no Brasil é a falta de infraestrutura adequada para recarga. Enquanto países desenvolvidos já possuem redes robustas de pontos de carregamento, o Brasil ainda engatinha nesse aspecto. Atualmente, a maioria das estações de recarga está concentrada em grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, o que limita o uso de EVs em regiões mais afastadas.
“O desafio é criar uma rede de carregamento que acompanhe o crescimento da frota elétrica”, diz Ana Souza, especialista em mobilidade elétrica. “Sem isso, o consumidor continuará hesitante em migrar para o carro elétrico, especialmente em viagens de longa distância.”
Outro fator que inibe a popularização dos carros elétricos no Brasil é o custo elevado. Embora os preços tenham caído nos últimos anos, um EV ainda é significativamente mais caro do que um carro movido a combustíveis tradicionais. Incentivos fiscais e subsídios governamentais poderiam ajudar a equilibrar esse custo, mas, até agora, as medidas adotadas são tímidas.
“Estamos em um momento de transição, onde os custos de produção ainda são altos devido à escala”, explica o economista Fernando Nogueira. “No entanto, à medida que a demanda cresce e a produção aumenta, espera-se que os preços diminuam.”
Apesar dos desafios, os benefícios dos veículos elétricos são inegáveis. Além de emitirem menos gases poluentes, eles são mais eficientes em termos de energia. Estudos apontam que, ao longo da vida útil, um carro elétrico pode ser significativamente mais barato de manter do que um veículo tradicional, devido à menor necessidade de manutenção e ao custo reduzido de “combustível” (energia elétrica).
“A longo prazo, a economia para o consumidor pode ser enorme”, comenta Souza. “Sem falar nos benefícios ambientais que acompanham essa transição.”
A revolução dos carros elétricos é inevitável, e o Brasil, apesar dos desafios, tem potencial para se destacar nesse cenário. Além da crescente preocupação com o meio ambiente, o país possui uma matriz energética relativamente limpa, baseada em hidrelétricas, o que coloca o EV como uma opção ainda mais sustentável.
“O Brasil precisa investir não só em infraestrutura, mas também em políticas públicas que incentivem a produção e o consumo de veículos elétricos”, aponta Nogueira. “Só assim poderemos acompanhar a tendência global e colher os benefícios dessa revolução.”
O futuro da mobilidade no Brasil, assim como no restante do mundo, será elétrico. A questão é quando essa realidade será amplamente adotada e acessível a todos os brasileiros
O Ministério das Comunicações publicou nesta segunda-feira (14) um edital para a implementação do serviço de Radiodifusão Comunitária em frequência modulada (FM) com cobertura local. Na Paraíba, o edital beneficiará 44 municípios, abrangendo uma população de mais de meio milhão de pessoas.
As rádios comunitárias desempenham um papel fundamental na promoção da cultura local, na disseminação de informações relevantes e no estímulo ao diálogo entre os diversos segmentos da comunidade.
“O nosso compromisso é com a democratização da comunicação e as rádios comunitárias são responsáveis pela promoção da cultura regional, por divulgar informações relevantes para a população local, com mais eficiência e rapidez, e é um espaço para o diálogo entre os diversos segmentos da comunidade, além de ser mais uma alternativa de entretenimento”, afirma o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
Inscrições
O edital é destinado a fundações e associações comunitárias, sem fins lucrativos, sediadas na área da comunidade para a qual pretendem prestar o serviço. O prazo de inscrições vai até 13 de dezembro de 2024 por meio do link: Link.
Acesse o guia para obter mais detalhes sobre o processo de inscrição: Link.
Este edital faz parte do Plano Nacional de Outorgas – PNO RadCom 2023/2024, publicado no início de dezembro de 2023, com o cronograma e as localidades que serão contempladas com a oportunidade de novas outorgas do serviço de radiodifusão comunitária.
O Serviço de Radiodifusão Comunitária (RadCom) é regido pela Lei 9.612/1998, que criou o serviço, e pelo Decreto 2.615/1998, que regulamentou a lei.
Confira lista de municípios contemplados no estado:
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Percinaldo Toscano
Professor/cronista.
Outro dia, escrevi uma poesia extraída de lembranças da juventude, quando residia na Rua do Tambor – hoje Marechal Deodoro da Fonseca – lá pelos meus 17 anos, que cheio de energia jogava futebol, brincava de patinete, jogo de botão, carro de lata feito artesanalmente com latas de óleo Mazzola e pneus com sobras de sandálias Havaianas usadas. As calçadas se tornavam pequenas diante de tantos meninos e meninas. Cadeiras posicionadas nas calçadas abrigavam pais e mães dialogando sobre o cotidiano. Ali estavam Dona Ednalva, Dona Lourdinha Costa, professora Severina Rodrigues, Porcina, minha mãe Percília e tantas outras.
Contudo, o motivo que me trouxe a escrever o poema “Maria Chica”, que faz referência a uma mulher negra, de olhos verdes, residente a poucas casas abaixo da minha, descendo a ladeira – Por que as ladeiras são tão poéticas? – talvez tenha sido em face dos primeiros conceitos sobre etnia, mestiçagem, escravidão ou outras coisas ditas pela professora italiana giuseppina – durante as aulas de sociologia – que por Guarabira lecionou nos anos finais da década de 70.
Maria Chica exibia corpo alto e magro, sempre se apresentava mergulhada em seu vestido longo de chita, exercendo ao final das tardes seu compromisso doméstico, varrendo sua calçada e seu terreiro coberto de seixos e barro vermelho. Em forma de ritual, se debruçava na janela a dar suas tragadas cotidianas em seu cachimbo, ao tempo em que saudava os que por ali passavam. Um bom dia, uma boa tarde, como vai sua família? Expressava-se com fala de cumplicidade – sem rancores do passado – com os moradores da rua e da pequena cidade. Se não fora mera coincidência, diria que teria lido Rubem Braga, quando descreve a beleza de ver o mundo (o mar) pela janela, onde tudo se torna mais belo e palpável aos olhos. Postada e enquadrada pela moldura simples de sua janela, Maria chica esbanjava fidalguia, em educação e simplicidade, era sem sombra de dúvidas nossa rainha. A Rainha do Tambor!
Distante dali, estudando ciências sociais, mergulhado nas teorias sociológicas baseada no materialismo histórico e dialético, buscando explicações para as relações entre os homens explorados e exploradores, é que passei a entender os porquês da descendente escrava, quanto ao seu comportamento diante aos abusos dos jovens meninos, passando em sua calçada com patinetes, jogando futebol próximo a sua casa, empinando pipas, entre outras brincadeiras e travessuras, roubando-lhe a paciência e o direito ao sossego.
Em busca do seu direito líquido e certo de cidadã, Maria Chica bradava, prometia fazer reclamação aos nossos pais, até ao delegado, se necessário fosse.
Da mulher negra que encheu de curiosidades toda minha infância, até os dias de sua morte, guardei o aprendizado de que, nem a condição econômica, social, política ou religiosa, será imperatória diante do relacionamento entre as pessoas. Ninguém é mais, ninguém é menos!
Oriundo das minhas reminiscências, em homenagem e reconhecimento a brava mulher guarabirense Maria Chica, escrevi um poema assim:
Na ruazinha da minha infância
tinha uma mulher negra bonita, descendente.
Seu nome! Ainda não sei,
atendia por Maria Chica.
Solitária e solidária,
usufruía o passado como diálogo,
em tempo presente.
Em meio a fumaça azul do seu cachimbo,
Narrava histórias dos tempos sombrios.
Amável e fraterna
Pendurava na meia parede da sala,
Fotos em preto e branco.
Na memória,
belos versos de menina.
Guarabira, 21/09/2024
O padre George Batista, que assumiu a direção do Hospital Padre Zé após a demissão do Padre Egídio, viralizou nesta terça-feira (8) após dizer que casal sem “vida sexual vira irmão”. A declaração foi dada durante uma missa e foi registrada em vídeo. O religioso, além de cobrar que as esposas deem atenção sexual aos maridos, ainda deu uma ‘bronca’ nas que dizem “vá procurar outra” durante brigas em casa e disse que elas vão “levar um par de chifre” (veja o vídeo).
“Essa história de marido chegar em casa e a esposa o tempo inteiro ficar com essa história de ‘tô cansada’. Casal que não tem vida sexual não dá certo, casal que não tem vida sexual vira irmão, vira amizade. E o seu marido não quer sua amizade, quer outra coisa. Quer você por inteiro, quer o seu coração”, declarou o padre, como verificou o ClickPB.
Chifre
Ainda segundo o padre, “essa história de estar brigando com o marido, levantar o dedo e dizer ‘vá procurar outra’. Pare com isso. Você vai levar um par de chifre. Isso é palavra demoníaca. Para com essa história. Converse. Converse pesado, seja franca, mas não mande seu marido procurar outra mulher. Isso não é de Deus. Você está chamando o demônio para sua casa.”
Inferno
O padre George ainda condenou os xingamentos entre casais que, segundo ele, chamam o demônio para o convívio do casal. “Para de ficar dizendo palavrão: ‘vá para o inferno’. Você é louca? Você é louco? Chamando o demônio para sua casa? Não. Tem que levar seu marido para o céu, tem que levar sua esposa para o céu.”
Os jornalistas Sandra Macedo e Oscar Neto são a nova dupla de apresentadores do programa Correio Manhã na 98 FM. Os dois substituem Emerson Machado e Jaceline Marques, que deixaram o Sistema Correio nesta última segunda-feira (23).
PERFIL DOS NOVOS APRESENTADORES
Sandra Macedo nasceu em Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro e a 32 anos contribui para a comunicação paraibana.
Oscar estudou Comunicação Social na UNINASSAU e Rádio e TV na Universidade Federal da Paraíba. Com passagens pela Band News FM e TV Manaíra, Neto é repórter do Portal Correio e da 98 FM.
Na manhã desta segunda-feira (23), Emerson Machado e Jaceline Marques anunciaram sua saída do Sistema Correio durante a transmissão do programa Correio Manhã. A decisão, segundo eles, foi motivada por uma mudança no formato do programa, prevista para entrar em vigor já na terça-feira (24).
Os dois apresentadores estavam à frente do Correio Manhã há quase dois anos, e o programa estava na segunda posição de audiência no último levantamento do Ibope.
Emerson Machado estava no Sistema Correio desde 2010, após deixar a TV Arapuan ao lado de Samuka Duarte. Já Jaceline Marques, que havia retornado à emissora em julho de 2021 após uma passagem pela TV Tambaú, se despede do canal mais uma vez.