Está confirmado. O jornalista Bruno Sakaue será o substituto do comunicador Nilvan Ferreira no Sistema Correio. A informação foi obtida com exclusividade pelo Fonte 83. Nilvan se afasta temporariamente da casa a partir do dia 29 porque está se dispondo a concorrer à prefeitura de João Pessoa. Com sua saída, a empresa ficaria com um buraco principalmente no jornalístico Correio Manhã.
Bruno deixou a TV Cabo no ano passado logo depois sua esposa, Patrícia Rocha, se despedir da empresa. Meses depois o casal estreou na TV Arapuan, mas a estada deles foi rápida, já que o empresário João Gregório logo tratou de desfazer a contratação.
Agora, Bruno ingressa no Sistema Correio, mas o destino de Patrícia com relação a possibilidade de ir junto, ainda é incerto.
Portal Fonte 83
“Dr. Téo” se recupera da Covid-19 (Foto: Face) |
Do Portal25Horas
O radialista Jean Gomes, popular Ganso, da Guarabira FM, é considerado um dos comunicadores mais irreverentes do rádio paraibano. Popular na região de Guarabira (PB), Jean Ganso vem enfrentando problemas de saúde. Após um período se recuperando em casa, ele voltou a ser hospitalizado e a família pede ajuda financeira para custear o tratamento do comunicador.
A Rádio Guarabira FM, na qual Jean Ganso comunica e desenvolve um trabalho filantrópico, deu início a uma campanha em favor do seu colaborador. O noticioso matutino apresentado por Rafael San desta sexta-feira (22) dedicou grande parte do espaço para participação popular e colaboração das pessoas através de contas bancárias.
A família do comunicador espera contar com ajuda dos amigos de Jean e com seus ouvintes para a realização do tratamento médico. Quem desejar e puder, pode colaborar com qualquer valor. A doação pode ser feita por conta bancária ou nas rádios Guarabira FM e Rádio Constelação FM, que também está fazendo uma campanha de arrecadação financeira.
Nas redes sociais, Rafael San escreveu que Jean Gomes que “tanto fez pelas pessoas, agora precisa de nós”. O perfil da emissora também compartilhou conteúdo similar. A campanha está ganhando força no rádio e na internet.
Jean Gomes é um dos radialistas de Guarabira que mais ajuda pessoas em situação de risco durante seu expediente no rádio e fora do ar. #SintoniaFina
“Oito ou oitenta.” É assim que a advogada Gabriela (ela prefere não dar o sobrenome), 25 anos, descreve a sua libido durante o isolamento social. Por causa do confinamento, a advogada não tem tido contato físico com o namorado, que mora em casa separada.
“Estou numa montanha-russa de sentimentos. Nesse momento, por exemplo, minha libido está muito mais seletiva diante da pandemia”, diz Gabriela, que alterna dias sem interesse sexual e outros em que ela relata necessidade de autocontrole para não sair do isolamento e visitar o namorado.
A socióloga Lara Facioli, professora da Universidade Federal do Rio Grande (RS), diz que o ambiente da pandemia do novo coronavírus é consonante com a descrição de “montanha-russa” feita por Gabriela.
“O fato de que a sexualidade é afetada pela quarentena não pode ser generalizada. Nós temos, por um lado, relatos de diminuição da libido com queda da autoestima, irritação e desgaste pela convivência com a família no mesmo espaço, variações de humor, aumento do medo e da ansiedade”, diz.
“Por outro lado, também há inúmeros relatos sobre aumento da masturbação, de consumo de pornografia e de exposição de si na rede. Essas diferenças variam de acordo com nossa experiência social e subjetiva da pandemia.”
Facioli diz que a obrigação social de evitar o contato físico não faz desaparecer as necessidades afetivas e sexuais. “Como vamos lidar com isso eticamente e de forma coletiva é um desafio constante que permanecerá entre nós por bastante tempo.”
A socióloga afirma que, a exemplo do aparecimento da Aids nos anos 1980, a atual pandemia provocará mudanças no modo como nos relacionamos sexualmente.
“No início do boom de contágio do HIV, não sabíamos exatamente como a doença se transmitia. Foram anos de processos de higienização que alteraram nossas práticas sexuais cotidianas”
“É possível que tenhamos um contexto mais grave do que houve com a epidemia de Aids, já que com o coronavírus o contágio se dá de outra forma e dependemos de uma ampla produção de vacinas para que haja imunidade, além de políticas públicas de cuidado coletivo.”
Até o momento, não há comprovação de que o coronavírus seja transmitido pelo sexo, já que ele não foi encontrado em fluidos vaginais nem no sêmen. Mas pode ser transmitido pela saliva e a proximidade dos corpos pode ocasionar situações de transmissão.
Pandemia e ética sexual
A flexibilidade do isolamento social, que já ocorre em alguns países, vai impor algumas questões éticas na arena sexual. “As pessoas serão projetadas para o encontro novamente. É aí que teremos um sexo atravessado por muitas novas negociações, como exemplo, com quem transar, como fazer, quais estratégias utilizar para se proteger”, afirma Facioli.
O coronavírus poderá também, nas palavras da socióloga, trazer à tona preconceitos e valorizar discursos moralistas, como ocorreu na explosão da Aids. Podem aparecer “novos estigmas sobre grupos sociais, como profissionais da saúde, chineses e solteiros, além de retomar discursos que romantizam a esfera da casa e da família, por exemplo”.
“Estamos criando um aparato de vigilância sobre os corpos que faz voltar os discursos sobre promiscuidade e os pânicos morais. Os solteiros tendem a ser socialmente julgados e colocados como grupo de contágio em relação aos casados que, em tese, estariam mais protegidos pela esfera do casamento e da família”, explica a professora, defendendo que é preciso vigilância para não transformar o coronavírus em uma “doença moral, que responsabiliza os indivíduos e isenta a responsabilidade dos governos.”
Por Laís Modelli, G1
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (20) a saída da atriz Regina Duarte do cargo de secretária especial de Cultura. Em publicação nas redes sociais, o presidente afirmou que ela assumirá a Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
A Cinemateca Brasileira é a instituição responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira e é vinculada à Secretaria da Cultura.
Regina Duarte assumiu a pasta em 4 de março, com a missão de “pacificar” o embate entre a classe artística e a indústria da cultura com o governo federal.
“Regina Duarte relatou que sente falta de sua família, mas para que ela possa continuar contribuindo com o Governo e a Cultura Brasileira assumirá, em alguns dias, a Cinemateca em SP. Nos próximos dias, durante a transição, será mostrado o trabalho já realizado nos últimos 60 dias”, afirmou Bolsonaro nas redes sociais.
A publicação de Bolsonaro foi acompanhada de um vídeo dele e de Regina, gravado no Palácio da Alvorada (veja abaixo). Na gravação, a atriz diz ter ido até a residência oficial do presidente perguntar se estaria sendo “fritada”.
“Regina, toda a semana tem um ou dois ministros que, segundo a mídia, estão sendo fritados. Objetivo é desestabilizar a gente e tentar jogar o governo no chão. Não vão conseguir. Jamais ia fritar você”, responde Bolsonaro no vídeo.
Na sequência, a agora ex-secretária de Cultura diz ter acabado de ganhar um presente, o convite para comandar a Cinemateca.
“Acabo de ganhar um presente que é um sonho de qualquer pessoa de comunicação, de audiovisual, de cinema, de teatro: um convite para fazer cinemateca, que é um braço da cultura que funciona lá em São Paulo, e é um museu de toda a filmografia brasileiro, ficar ali, secretariando o governo dentro da cultura na cinemateca. Pode ter presente melhor do que esse? Obrigado, presidente”, diz Regina.
O presidente diz ficar chateado pelo fato de a atriz se afastar do convívio em Brasília, mas que fica feliz por ela assumir a Cinemateca.
“Pode ter certeza de uma coisa, eu acho que você quer ajudar o Brasil e o que eu mais quero é o seu bem, pelo seu passado, por aquilo que você representa para todos nós. Ir para a cinemateca, do lado do teu apartamento ali em São Paulo, você vai ser feliz e produzir muito mais, eu fico muito feliz com isso. Chateado porque você se afasta do convívio nosso em Brasília”, afirmou Bolsonaro.
No vídeo, Regina Duarte diz ainda que tem sentido muita falta dos filhos e netos e que a família dela a quer mais próxima.
“A minha família, que é uma coisa a qual eu sempre fui muito ligada. Então, é um presente duplo: é a cinemateca e é também eu estar próxima da minha família, que é uma coisa que eu estou desejando muito”, completou a atriz.
No fim do vídeo, Bolsonaro diz que a atriz terá o compromisso de sempre acompanhar o presidente nas idas dele a São Paulo.
Trajetória na secretaria
Desde o início do mandato de Bolsonaro, a secretaria teve alta rotatividade em razão de polêmicas na pasta e em órgãos vinculados a ela.
No dia 5 maio, por exemplo, o governo renomeou maestro Dante Mantovani como presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) que tinha sido exonerado por Regina no primeiro dia da atriz à frente da secretaria.
Segundo o blog da comentarista do G1 e da TV Globo Andréia Sadi, Regina não foi informada e “não entendeu” a nomeação. Mantovani foi exonerado no mesmo dia e o ministro do Turismo, Marcelo Alvaro Antonio, justificou as mudanças por “questões internas”.
A saída de Regina Duarte do governo já era um desejo da ala ideológica próxima ao presidente, conforme informou a colunista Andréia Sadi nesta terça.
Questionado sobre a permanência de Regina no governo, Jair Bolsonaro disse que só presidente e vice não podem ser trocados.
A ala política do Planalto tentava afastar as especulações sobre a possibilidade de saída de Regina, mas já havia se frustrado com a fala do presidente sobre a secretária na semana passada.
Bolsonaro queria Regina mais próxima
No fim de abril, na portaria do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro elogiou Regina Duarte, mas disse que gostaria de vê-la mais próxima.
Na ocasião, ela estava em São Paulo. O presidente disse também que ela estava tendo dificuldade em lidar com questões de “ideologia de gênero”.
“Infelizmente, a Regina está em São Paulo. Está trabalhando pela internet ali. E eu quero que ela esteja mais próxima. É uma excelente pessoa, um bom quadro. É também uma secretaria que era ministério. Muita gente de esquerda pregando ideologia de gênero. Essas coisas todas é que a sociedade, a massa da população, não admite. Ela tem dificuldade nesse sentido”, disse o presidente.
g1