O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu retirar do juiz federal Sérgio Moro trechos da delação premiada do executivo Marcelo Odebrecht que tratam de supostos pagamentos feitos ao marqueteiro João Santana para a campanha municipal de 2008 e repasses ao Instituto Lula que teriam sido abatidos da “Planilha Italiano”.
A defesa de Lula sustentava que os depoimentos de Marcelo Odebrecht em questão não fazem referência a supostas fraudes na Petrobras nem à prática de crimes na cidade de Curitiba, não havendo, portanto, conexão com as investigações da Operação Lava Jato.
Em 4 de abril de 2017, Fachin atendeu ao pedido do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e determinou a remessa do material para a Justiça Federal do Paraná.
Em sua nova decisão, o relator da Operação Lava Jato destacou que a Segunda Turma do STF retirou de Moro em agosto deste ano outros trechos de delação da Odebrecht que citam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (PT). Na ocasião, o colegiado determinou a remessa do material à Justiça Federal do Distrito Federal.
À época, o resultado do julgamento marcou mais uma derrota para Fachin, que acumulou 23 reveses em questões cruciais da Lava Jato julgadas na Segunda Turma.
Colegialidade
Ao analisar agora o recurso de Lula, Fachin ressaltou o “respeito ao princípio da colegialidade”, para dar a mesma destinação aos trechos da delação de Marcelo Odebrecht que havia sido conferida a outros depoimentos da delação premiada da empreiteira em agosto deste ano pela Segunda Turma – ou seja, a Justiça Federal do DF.
“Do exame dos termos de depoimento que compõem o objeto destes autos, infere-se que estes estão contidos naqueles sobre os quais o órgão colegiado deu destinação diversa da determinada na decisão ora agravada, não havendo espaço, portanto, para outra solução senão a aventada no julgamento já mencionado, em respeito ao princípio da colegialidade”, observou Fachin, em decisão assinada na última quarta-feira, 26.
O ministro também observou que o Ministério Público do Paraná poderá, se quiser, solicitar à Justiça Federal de Brasília o compartilhamento dos depoimentos como prova emprestada em outros processos.
Fonte:Isto É
Já chegando na semana das eleições, muitas articulações políticas já tem mexido com o cenário político da Paraíba. O senador e candidato à reeleição, Cássio Cunha Lima(PSDB), dá sinais de não acreditar em uma eventual vitória do seu candidato ao governo, Lucélio Cartaxo(PV). Primeiro colocado nas intenções de voto para o senado, o terceiro lugar que ocupa Lucélio nas pesquisas de intenções de votos não parece trazer muita esperança ao tucano.
Pelo menos esse foi o tom da conversa de Cássio com o deputado federal e candidato Benjamin Maranhão(MDB), que durante um comício admitiu ter conversado com ele, para votar em seu nome para o senado, em troca no segundo turno apoiar a candidatura de José Maranhão(MDB). No comício que aconteceu no município de Cacimba de Dentro, Benjamin admitiu essa possibilidade.
“Nós estaremos juntos em breve , porque num segundo turno ele(Cássio) trará um reforço de Campina Grande, de Romero, para que Zé Maranhão ganhe essas eleições”, disursou.
Se Liga PB
O deputado federal e candidato à reeleição Wellington Roberto (PR) voltou sua artilharia política contra o governador Ricardo Coutinho, seu ex-aliado, na manhã desta quinta-feira (27). À imprensa estadual, ele fez duras críticas à postura do governador e denunciou o uso da máquina governamental para beneficiar a candidatura governista.
Denúncia
À imprensa, o parlamentar acusou o Governo do Estado de utilizar a estrutura governamental para influenciar a campanha eleitoral e afirmou que irá levar à Justiça fatos que estão sendo apurados por ele.
‘Estão fazendo lavagem cerebral em alunos em várias escolas, ameaçando que as escolas fecharão caso o candidato deles não ganhem. Outras categorias também estão sendo pressionadas e isso não pode continuar’, afirmou.
O deputado relevou que recebeu relatos do interior e está se documento e apurando para posterior denúncia.
‘Estamos reunindo todas as informações e vamos tomar as providências’, denunciou. ‘
Postura do governador
Na entrevista, Wellington Roberto aproveitou para pôr em xeque a postura de Ricardo Coutinho à frente do Governo do Estado e na campanha eleitoral. ‘Ele é um governante que não dialoga com os prefeitos, não dialoga com os aliados e tudo dele é na imposição. Ele diz como deve ser e ninguém pode questionar, é um verdadeiro ditador’, opinou.
Wellington Roberto sugeriu que o estilo de Ricardo Coutinho poderá se repetir em João Azevedo, caso o PSB ganhe a eleição. ‘Os jornalistas e a imprensa precisam ficar atentos à perseguição. Tudo é determinado pelo governo, que amordaça a imprensa, humilha os demais poderes e não cumpre as decisões da Justiça, como os repasses do duodécimo, e destrata categorias do funcionalismo’, explicou.
‘Destempero’
Wellington também fez críticas às relações de Ricardo Coutinho com políticos e familiares. De acordo com o deputado, o governador ‘se aproveita das pessoas’.
‘Ricardo Coutinho nunca ganhou uma eleição sozinho, sem depender de alguém. Ele sempre se aproveitou de alguém. Foi assim com Cássio em 2010 e Maranhão em 2014, e hoje está rompido com os dois’, lembrou.
Outro exemplo citado por Wellington Roberto são os ataques sofridos pela ex-primeira dama da Paraíba, Pâmela Bório, vítima de humilhações e maus-tratos. ‘A Paraíba não pode admitir políticos que tratam mulheres dessa forma’.
Para o parlamentar, os fatos passados devem servir de exemplo para quem está atualmente ao lado do governador. ‘Não sei como Veneziano e Luiz Couto ainda não se deram conta de que podem ser vítimas da mesma armadilha’, exortou.
‘As redes sociais estão fartas de agressões do governador aos dois parlamentares quando não rezavam na cartilha de Ricardo’, ressaltou o deputado.
Administração
A postura do governador frente à administração estadual também recebeu críticas de Wellington Roberto. Ele lamentou o ‘esquecimento’ do governador quanto às contribuições de governos passados. ‘Ricardo não reconhece que foi Zé Maranhão quem deixou pronto os empréstimos que seriam utilizados para a realização das estradas na Paraíba’, exemplificou.
O deputado também exortou os eleitores e militantes da Paraíba a ‘barrarem’ a eleição do candidato João Azevedo. ‘Nós não podemos aceitar mais 8 anos desse governo. Será que ele está certo e todos nós estamos errados?’, questionou.
Candidatura de Zé Maranhão
O deputado, que tem o filho Bruno Roberto como candidato a vice-governador na chapa do MDB, voltou a defender a candidatura de Zé Maranhão ao Governo do Estado. Ele classificou o senador como um ‘fenômeno que sobrevive com o calor humano’.
Por fim, Wellington também comparou a candidatura de Maranhão à luta de Davi contra Golias. ‘Zé foi humilhado e menosprezado pelos dois grupos que têm a máquina, mas ele é como Davi, tem o exército do povo, tem o respeito dos mais humildes, das mulheres e dos idosos. O povo da Paraíba está com a palavra’, pontuou o deputado.
O candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão (PRTB), criticou, em palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana (RS), na última terça-feira, 25, o pagamento de 13º salário e o pagamento do adicional de férias no Brasil. Para o general reformado do Exército, os direitos trabalhistas são “jabuticabas” — isto é, ocorrem só no Brasil e em mais nenhum outro país do mundo. Mourão defendeu uma “implementação séria da reforma trabalhista”.
“Temos algumas jabuticabas que a gente sabe que é uma mochila nas costas de todo empresário. Jabuticabas brasileiras: 13º salário. Se a gente arrecada doze, como é que nós pagamos treze? É complicado, e é o único lugar em que a pessoa entra em férias e ganha mais, é aqui no Brasil. São coisas nossas, a legislação que está aí, é sempre aquela visão dita social, mas com o chapéu dos outros, não é com o chapéu do governo”, disse o militar reformado.
Após VEJA revelar a declaração de Hamilton Mourão em Uruguaiana, Jair Bolsonaro desautorizou o vice por meio de sua conta no Twitter. “O 13° salário do trabalhador está previsto no art. 7° da Constituição em capítulo das cláusulas pétreas (não passível de ser suprimido sequer por proposta de emenda à Constituição). Criticá-lo, além de uma ofensa à [sic] quem trabalha, confessa desconhecer a Constituição”, escreveu o presidenciável.
Hamilton Mourão também criticou o pagamento de imposto sindical, extinto pela reforma trabalhista aprovada pelo Congresso em 2017. “Sabemos perfeitamente o custo que tem o trabalhador essa questão do sindicato, do imposto sindical, em cima da atividade produtiva, é o mais custo que existe”, disse Mourão.
Na palestra na cidade gaúcha, Hamilton Mourão defendeu um ajuste fiscal com “disciplina fiscal”. “Terá que ser produzido um ajuste fiscal, se não for produzido um ajuste fiscal o governo vai fechar. Isso vai importar em sacrifício de toda ordem, quem está dizendo que vai ser anos maravilhosos logo no começo está mentindo escandalosamente para a população”, afirmou ele, que propôs “enxugamento do Estado”, “liberalização financeira”, “desregulamentação”, abertura comercial e revisão progressiva de desonerações.
Sobre a ideia de Paulo Guedes, economista escolhido por Jair Bolsonaro para um superministério da Economia, de criar um imposto aos moldes da CPMF, o imposto do cheque, Hamilton Mourão disse que “é um imposto que vai tributando em cascata. Para que ocorra algum tipo de imposto dessa natureza, os outros têm que ser abaixados”.
Ao falar sobre juros e por que, na sua visão, “o capital custa caro” no Brasil, Mourão comparou os brasileiros à cigarra da fábula A Cigarra e a Formiga e afirmou que há pouca poupança no país. “Nós somos um país de poupança baixa, o brasileiro poupa pouco, nós somos muito mais cigarras do que formigas, infelizmente”, lamentou.
Fonte: Veja.com
O médico e ex-deputado Armando Abílio é uma das fortes lideranças políticas do município de Esperança, no agreste. Na tarde desta terça-feira (25), ele declarou apoio à candidatura do deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PSB) ao senado.
Com forte influência no município, Armando serviu a gestão do atual prefeito da cidade Nobinho Almeida (PSB). O médico prestava serviço no posto de saúde da Bela Vista e foi demitido após aparecer ao lado do senador José Maranhão (MDB), candidato ao governo do estado. “Fui demitido sem nenhuma comunicação”, relatou.
Na próxima quarta-feira (26) a vice-prefeita, Dona Rosa, participará de um programa de rádio local e deverá falar de assuntos ligados aos últimos acontecimentos políticos na cidade. Rosa é esposa de Dr. Armando.
Fonte: Se Liga PB
O vereador Marcos Henriques, candidato a deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) denunciou nesta quarta-feira (26) que candidatos com malas de dinheiro estariam atuando no Sertão do estado, comprando votos. Marcos Henriques não citou nomes.
“Espero que a Polícia Federal possa fiscalizar as malas de dinheiro que estão rolando no Sertão, em todo canto, desses candidatos tradicionais, inclusive dos traidores que votaram a favor das reformas que acabaram com o nosso país, acabaram com os direitos dos trabalhadores e com o nosso pré-sal”, disse o parlamentar.
Ele pediu providências à Justiça Eleitoral no sentido de fiscalizar esses fatos.
“É importante que tudo isso possa ser fiscalizado para que a gente realmente possa ter uma disputa igual no campo das ideias”, disse em entrevista veiculada na Rádio Arapuan.
Fonte: Parlamento PB
O vice-prefeito de Monteiro, Celecileno Alves Bispo (PSD), anunciou nesta quarta-feira (26) o apoio dele à candidatura de Luiz Couto (PT) para o Senado Federal. Além de vice-prefeito, Celecileno é um destacado empreendedor no comércio e na construção civil na região do Cariri.
“Luiz Couto é um político íntegro, honesto e comprometido com a Paraíba. João Azevedo precisará de um senador com esse perfil para ajudar a destinar verbas para o Estado”, disse o vice-prefeito.
O apoio de Celecileno foi articulado através do governador Ricardo Coutinho (PSB).
“Não podia faltar a um pedido do governador para apoiar um político tão decente como o padre Luiz Couto, que apóia o projeto que mudou a Paraíba e vai continuar defendendo os interesses do nosso Estado”.
Luiz Couto se disse feliz em contar com o apoio de Celecileno na reta final da campanha. “A maior cidade do Cariri paraibano vem somar a essa campanha propositiva, limpa e vencedora”, pontuou Luiz Couto.
Fonte: Click PB