A senadora paraibana Fátima Bezerra (PT) é a unica mulher na disputa deste segundo turno. A petista, que disputa o Governo do Rio Grande do Norte teve 46,17% dos votos no primeiro turno.
Senadora com mandato até 2023, Fátima Bezerra foi eleita duas vezes deputada estadual e três vezes deputada federal. Natural da Paraíba, é pedagoga, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Construiu sua carreira nas redes públicas de educação de Natal e do Rio Grande do Norte. Atua na área de direitos humanos, meio ambiente e na defesa dos direitos dos trabalhadores e das mulheres.
Fátima concorre com Carlos Eduardo (PDT), que conquistou 32,45% dos votos no primeiro turno. Filho do ex-prefeito Agnelo Alves, cassado pela ditadura militar, foi deputado estadual e quatro vezes prefeito de Natal.
Pertence a uma tradicional família de políticos do Rio Grande do Norte: é sobrinho do ex-ministro Aluísio Alves e primo do senador Garibaldi Alves Filho e do ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, denunciado na operação Lava Jato, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Renunciou à prefeitura de Natal para concorrer a governador.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que a votação para eleitores brasileiros que estão no exterior foi encerrada em 16 países. De acordo com o TSE, o balanço se refere aos locais de votação, em geral as próprias embaixadas do Brasil, que estão à frente no fuso horário.
De acordo com o boletim, a votação já terminou na Nova Zelândia, Austrália, no Japão, na Coreia do Sul, China, em Taiwan, Cingapura, nas Filipinas, na Malásia, em Honk Kong, no Timor Leste, na Indonésia, no Vietnã, na Tailândia, Índia e no Nepal.
Os 500 mil eleitores que estão aptos a votar fora do país em 99 nações votaram somente para presidente da República. O resultado da votação no exterior será divulgado somente após o término da votação no Brasil.
Fonte: Agência Brasil
Os brasileiros vão eleger neste domingo, 28 de outubro, o 38º presidente da República, sendo esse um dos dias mais importantes da história da democracia no país. Concorrem à vaga no Palácio do Planalto, em Brasília, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
A votação começa às 8h em todo o Brasil, de acordo com o horário local de cada estado. Em 13 estados e no Distrito Federal haverá 2º turno, e por isso, o eleitor precisará votar também para governador.
Já nas demais unidades federativas será necessário escolher apenas o próximo presidente. A Paraíba é uma delas, onde João Azevêdo (PSB) já havia sido eleito para o Governo do Estado no 1º turno, no último dia 7, com 58,12% dos votos.
Os 2.867.649 eleitores paraibanos aptos a votar têm até às 17h do domingo para exercer seu direito no colégio eleitoral que foi designado. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a apuração dos votos para presidente da República só deverá ser divulgada a partir das 19h, quando terá sido encerrada a votação em todos os estados do Brasil.
Confira os estados que terão 2º turno para governador:
- Amazonas
- Amapá
- Mato Grosso do Sul
- Minas Gerais
- Pará
- Rio de Janeiro
- Rio Grande do Norte
- Rio Grande do Sul
- Rondônia
- Roraima
- Santa Catarina
- Sergipe
- São Paulo
- Distrito Federal
Fonte: Portal T5
Os eleitores brasileiros que moram no exterior já começaram a voltar às urnas neste segundo turno das Eleições de 2018 para eleger o novo presidente da República. Os eleitores brasileiros que moram na Nova Zelândia iniciaram a votação às 16h do horário de Brasília. A partir das 19h, começarão a votar os eleitores residentes na Austrália. Em seguida, vêm os do Japão e da Coreia do Sul. A partir das 12h deste domingo (28), os últimos eleitores brasileiros no exterior começarão a votar. São os que residem em San Francisco, Los Angeles (EUA) e em Vancouver (Canadá).
Segundo os dados do TSE, 500.727 eleitores brasileiros residentes no exterior estão aptos a votar em 171 localidades eleitorais de 99 países para eleger o presidente da República.
Estados Unidos, com 160.005 eleitores; Japão, com 60.708; seguido de Portugal, com 39.118, são os três países que possuem os maiores contingentes de eleitores brasileiros. Neste ano, são utilizadas 744 urnas nas seções no exterior. Em 2014, o total de eleitores brasileiros fora do país chegou a 354.184.
Já entre as cidades estrangeiras, as norte-americanas Boston e Miami contam com os maiores números de eleitores brasileiros no exterior. Boston dispõe de 35.044 eleitores inscritos e Miami tem 34.356. Tóquio, a capital do Japão, é a terceira cidade com o maior número de eleitores brasileiros, com 26.092.
Como votar
O Código Eleitoral prevê, como condição para a criação de mesas de votação no exterior, o número mínimo de 30 eleitores aptos ao voto. As seções eleitorais funcionam preferencialmente nas sedes das embaixadas, em repartições consulares ou em locais em que existam serviços do governo brasileiro.
Para votar, basta que o eleitor apresente um documento brasileiro oficial com foto. Para conhecer o local onde votar, o eleitor deve acessar o site do TSE e clicar em “Título e local de votação”. Após preencher os campos solicitados (nome ou título de eleitor, data de nascimento e nome da mãe), o eleitor obterá informações sobre a zona, a seção e o local onde votar. Também é possível obter a versão digital do título de eleitor por meio do aplicativo e-Título, disponível para celulares e tablets nas lojas virtuais App Store e Google Play.
O primeiro e o segundo turnos de votação no exterior ocorrem nas mesmas datas da eleição no Brasil, das 8h às 17h, de acordo com o horário local.
O eleitor residente fora do país que não votar e nem justificar sua ausência às urnas, além das demais penalidades previstas para quem vota no território nacional, ficará impedido de solicitar qualquer documento perante a repartição diplomática a que estiver subordinado. Com informações do TSE.
Nova pesquisa eleitoral, divulgada pela CNT/MDA neste sábado (27), mostra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) com 56,8 % dos votos válidos, contra 43,2% de Fernando Haddad (PT).
Portanto, são 13,6 pontos percentuais de diferença nesse recorte, que despreza os votos brancos e nulos e os eleitores indecisos.
Na pesquisa que considera os votos totais, o candidato do PSL tem 48,5%, Haddad tem 37%. Outros 10,3% afirmam votar branco ou nulo e 4,2% estão indecisos.
Para 91,3% dos eleitores de Bolsonaro, o voto está definido. Entre os eleitores de Haddad, esse percentual é de 91,4%.
Rejeição
A rejeição de Fernando Haddad é de 51,2 % dos entrevistados. Jair Bolsonaro é rejeitado por 42,7%.
A pesquisa CNT/MDA afirma que neste domingo (28) Jair Bolsonaro será eleito o 38º presidente da República Federativa do Brasil.
Foram ouvidos 2.002 entrevistados em 137 cidades de 25 Estados, nos dias 26 e 27 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com 95% de nível de confiança. A pesquisa foi registrada no no TSE sob o número BR-06933/2018.
O candidato à presidência da República, Fernando Haddad (PT), desembarcou pela última vez como presidenciável na Paraíba nesta sexta-feira (26), onde liderou a “Caminhada da Virada”, junto ao atual governador Ricardo Coutinho (PSB) e ao futuro governador João Azevêdo (PSB). Juntos, eles levaram cerca de 60 mil pessoas às ruas da Capital, de acordo com a organização.
“Virada?! Eu acredito muito por causa das trajetórias e os ritmos de mudança. Nós estamos vendo que o povo está inquieto com o fato de termos uma pessoa despreparada na presidência da República. Presidenciável admitiu que o partido e o sistema político precisam fazer uma autocrítica, mas que “representa um projeto que tem mais acertos do que erros”, afirmou Haddad.
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Haddad também criticou as ações nas universidades públicas – que inclusive aconteceram na UFPB e UFCG nesta quinta-feira (25) -, as quais ele classificou como “onda de intimidação” aos professores, aos jornalistas e a toda uma população que quer exercer seu direito de se manifestar. “A universidade tem autonomia para isso. Uma universidade é um órgão que tem toda uma liberdade para emitir opinião sobre tudo, em proveito da democracia. Mas o Brasil não vai se intimidar diante da violência, vamos dar uma resposta no domingo”, declarou.
Sobre Bolsonaro
Haddad afirmou que o adversário estimula a violência nos outros. “Tudo o que ele pensa e fala estimula as pessoas violentas a sair do armário. Se ele fosse para um debate comigo, tudo isso iria ficar claro. O desprezo dele pelo povo do Nordeste, pelos negros, pela mulher e pelas regras democráticas”, destacou.
Por fim, ao ser questionado sobre o porte de arma, o petista assegurou que liberar o porte no país não é solução para o fim da violência. “Nós vamos resolver o problema de segurança dobrando o efetivo da polícia federal e puxando para a União o combate ao crime organizado, liberando as polícias militar e civil para fazer o seu trabalho do dia a dia na segurança pública”, concluiu.
Fonte: Blog do Gordinho
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) concedeu entrevista à rádio Arapuan nesta sexta-feira (26) e teceu diversas críticas ao seu concorrente Fernando Haddad que esteve hoje em João Pessoa para participar de caminhada e coletiva de imprensa. Bolsonaro não poupou o petista e declarou que não debateria com um ‘bandido’ e ‘pau mandado’ do ex-presidente Lula. A fala de Bolsonaro foi em resposta às criticas acerca da sua falta nos debates durante o segundo turno.
“Não tenho o que falar. Vou debater com quem com um pau mandado do Lula? Quem manda é o Lula, que está preso por corrupção. Não vou debater com um paspalhão, que não tem caráter, que se submete a isso, que ia semanalmente na cadeia atualizar sua estratégia com Lula. O que eu vou debater com um bandido desses? Ainda mais colocando minha saúde em risco”, questionou.
Bolsonaro ainda denunciou que Haddad responde a mais de 30 processos por corrupção, além de espalhar mentirar a seu respeito. “Em vez de falar o que ele fez como prefeito de São Paulo, o pior do Brasil, esse cara arrebentou com a cidade em corrupção. São Paulo tem muitos nordestinos, é só você ligar para alguém conhecido por lá para saber o que ele fez”.
Fonte: Bastidores da Política PB
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, anunciou há pouco que a Justiça Eleitoral vai investigar a conduta dos juízes que autorizaram ações policiais e de fiscais em universidades públicas para apurar suposta realização de propagandas eleitorais irregulares.
No início da sessão do TSE desta tarde, última antes do segundo turno das eleições, a ministra defendeu liberdade de manifestação de pensamento nas universidades e disse que eventuais excessos devem ser investigados.
“O TSE está adotando todas as providências cabíveis, por meio da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, para esclarecer as circunstâncias e coibir eventuais excessos no exercício de poder de polícia eleitoral no âmbito das universidades de diversos estados da Federação.”, disse a ministra.
Segundo Rosa Weber, a Justiça Eleitoral deve coibir a propaganda eleitoral irregular, mas a restrição não alcança a liberdade de expressão.
“A aplicação do poder de polícia da Justiça Eleitoral tem por finalidade evitar o desequilíbrio de forças no pleito eleitoral, assegurando, além do princípio da isonomia, o pleno exercício da liberdade de expressão. A prévia e escrita ordem da Justiça Eleitoral é pressuposto para toda e qualquer constrição de direito. Eventuais excessos merecem a devida apuração”, disse a ministra.
Durante a sessão, a procuradora-geral Eleitoral, Raquel Dodge, também anunciou que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para assegurar a liberdade de reunião e de manifestação nas universidades públicas. “Há indícios claros de que houve ofensa da liberdade de expressão, a liberdade de reunião, a liberdade de cátedra, que garante autonomia universitária”, disse Dodge.
Tribunais Regionais
O corregedor da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi, também informou que vai solicitar a todas as corregedorias do Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) informações sobre a fundamentação jurídica das decisões que autorizaram as medidas nas universidades.
No início da tarde, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) foi o primeiro órgão a se pronunciar e disse que as decisões foram proferidas para coibir a propaganda eleitoral irregular a partir de denúncias feitas por eleitores e pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).
“Nos termos do art. 37, da Lei 9.504/97, não é permitida a propaganda eleitoral ou partidária em bens de uso comum. A atuação das equipes de fiscalização tem como propósito tão-somente coibir condutas que estejam em dissonância com a legislação eleitoral. As recentes ações de fiscais eleitorais em instituições de ensino no estado do Rio de Janeiro foram desdobramentos de decisões judiciais fundamentadas, a partir de denúncias oriundas de eleitores e da Procuradoria Regional Eleitoral”, informou o TRE.
Fonte: Agência Brasil