Na Paraíba, 7 municípios receberão veículos adaptados para ampliar o acesso e promover a qualificação dos serviços de reabilitação de pacientes atendidos pelo SUS. Receberão os veículos as cidades de Campina Grande, Monteiro, Piancó, Catolé do Rocha, Patos, Conde e João Pessoa. Para a aquisição dos furgões destinados aos municípios paraibanos, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,2 milhão, sendo R$ 183,9 mil o valor unitário. Os carros vão garantir o acesso da pessoa com deficiência que não apresentam condições de mobilidade e acessibilidade aos pontos de atenção da Rede de Cuidados no Sistema Único de Saúde.
A distribuição de veículos para a Paraíba faz parte da compra de 97 veículos adaptados, pelo Ministério da Saúde com investimento total de R$ 17,8 milhões, que vão atender a Centros Especializados em Reabilitação (CER), em 87 municípios de 23 estados. Com essas aquisições, todos os CER habilitados no país passarão a contar com veículos adaptados.
A doação dos veículos promove a inclusão social, autonomia e melhoria da qualidade de vida de brasileiros com deficiência. O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, reforça que o transporte adaptado garante a mobilidade e mais autonomia da pessoa. “Principalmente, para aquela pessoa que tem sofrido algum tipo de dependência para a sua reabilitação em função de algum tipo de acidente que ela sofre. Para nós, é fundamental o investimento do governo federal e com certeza essas pessoas estarão felizes por receberem esse reforço”, destacou Gilberto Occhi.
As vans doadas pelo Ministério da Saúde são adaptadas com plataforma elevatória veicular, para o embarque e desembarque de usuários cadeirantes. O veículo também é equipado com sistemas de segurança para fixação da cadeira de rodas, cintos de segurança, além de protetores de cabeça para cada cadeirante, possibilitando o transporte seguro de nove usuários, sendo três cadeirantes.
Acompanhe a reportagem da Web Rádio Saúde
ASSISTÊNCIA – O Brasil possui 2.233 serviços de reabilitação em funcionamento voltados para pessoas com deficiência, dos quais 214 são Centros Especializados em Reabilitação, 36 Oficinas Ortopédicas, 244 serviços de reabilitação em modalidade única e 1.739 serviços de reabilitação credenciados pelos gestores locais. Esses centros podem atender as deficiências física, ou visual, ou intelectual ou auditiva.
Desde 2012, o Ministério da Saúde já destinou mais de R$ 546,1 milhões de reais para a construção, reforma, ampliação e aquisição de equipamentos de CER e Oficinas Ortopédicas
MUNICÍPIOS E ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE QUE RECEBERÃO OS VEÍCULOS
UF | Município | Nome do Estabelecimento | Natureza | Tipo |
PB | Campina Grande | Centro Especial em Reabilitação Campina Grande | Pública | CER IV |
PB | Monteiro | Centro de Reabilitação Motora | Pública | CER II |
PB | Piancó | Policlínica Dr. Antônio Quinho | Pública | CER II |
PB | Catolé do Rocha | Centro de Reabilitação Física | Pública | CER II |
PB | Patos | CERPPOD | Pública | CER II |
PB | Conde | Centro de Reabilitação Antônio de Souza Maranhão | Pública | CER II |
PB | João Pessoa | Centro de Referência Municipal de Inclusão para Pessoas com Deficiência | Pública | CER II |
*imagem ilustrativa
Fonte: Agência Saúde
A direção do Hemocentro da Paraíba, em João Pessoa, reforça o apelo para que as pessoas compareçam ao banco de sangue para manter o estoque da instituição. Com a proximidade das festas de fim de ano, frequentemente é registrada queda do número de doações, apesar do aumento da demanda por sangue.
Atualmente, o estoque está baixo, principalmente para os tipos sanguíneos A+ e O+. Segundo a coordenadora de Ações Estratégicas do Hemocentro, Elaine Santana, é importante convocar os doadores antes do Natal para garantir que nos festejos de fim de ano a instituição tenha um nível de estoque confortável.
Este mês, o número de doações já vem apresentando queda em relação ao mesmo período do ano passado. De 1º a 11 de dezembro do ano passado, foram registrados 1.547 candidatos à doação, sendo efetuadas 1.076 doações. Já este ano, no mesmo período, compareceram ao Hemocentro, 1.369 candidatos e realizadas 941 doações.
“Queremos convidar a população para vir doar e ajudar a abastecer o Hemocentro. A instituição é a única responsável por fornecer sangue para a rede de saúde, mas para termos sangue precisamos de doadores”, frisou a diretora-geral do Hemocentro da Paraíba, Luciana Vieira Gomes.
Em João Pessoa, o Hemocentro funciona de segunda a sexta, das 7 às 17h30, e aos sábados, das 7 às 17h.
Quem pode doar
Pessoas com idade de 16 a 69 anos de idade (jovens entre 16 e 17 anos precisam estar acompanhados de um responsável legal – pai ou mãe). É necessário apresentar um documento oficial com foto. O limite para a primeira doação é de 60 anos de idade e peso mínimo de 50 kg. É importante estar se sentindo bem de saúde. Outros critérios serão avaliados na triagem clínica.
Fonte: Portal Correio
O verão está chegando, as temperaturas já subiram e a proteção contra os efeitos do sol é importante. Com novas descobertas sobre os efeitos do sol, o desenvolvimento de tecidos inteligentes que bloqueiam a radiação ultravioleta, apresentam estilo e praticidade. Com essas vantagens, os banhistas encaram o sol com menos preocupação. Mas essas roupas não são totalmente eficazes e o alerta de especialista é para que os cuidados se mantenham redobrados.
Segundo a médica dermatologista, Carla Marsicano, os cuidados não devem cessar. “Elas protegem bem mas isso não inviabiliza o uso do filtro solar. Ela faz com que haja uma proteção significativa, mas ela sozinha não protege tanto”, explica. Os tecidos com proteção UV são capazes de bloquear a irradiação, mas uma parte, mesmo que pequena, ainda atinge a pele.
A proteção realizada pelo uso de barreiras, como roupas e chapéus, é chamado de fotoproteção mecânica e é a forma mais tradicional, mas não tão eficaz, de proteção contra a radiação ultravioleta (UV).
Carla explica que esse tipo de tecido “tem um prazo de validade”. “A eficiência dela é por um período, após 30 lavagens ela perde o efeito protetor. Uma vez que você entra com ela entra na água, há uma abertura da fibra da malha e favorece a entrada do raio solar. Ela protege, mas precisa ter alguns cuidados e ela tem um limite de lavagem”, esclarece a especialista.
Cuidado redobrado
Quando se trata de crianças ao sol, o cuidado precisa ser redobrado, pois além da pele sensível, as radiações têm efeito cumulativo e deve-se evitar um problema maior na fase adulta. “É importante lembrar que se for criança, tem que fazer o uso de um um filtro solar próprio. Outra ponto importante é que uso de filtro solar, apenas a partir do sexto mês”.
Então, antes de se jogar no sol e aproveitar o calor, confira a validade da camisa de proteção, coloque o chapéu, faça o uso do filtro solar e aproveite o verão!
Fonte: Portal Correio
Após cerca de 200 profissionais terem desistido de ingressar no programa Mais Médicos, o Ministério da Saúde informou ontem(4) que vai reabrir as vagas a partir de amanhã (5). Esses profissionais informaram aos municípios que não irão assumir o posto.
As informações sobre as vagas de desistência serão atualizadas diariamente.
As inscrições do edital de convocação para o programa vão até sexta-feira (7), prazo para os interessados aderirem e escolherem o município de atuação. Podem se inscrever somente médicos com registro no Brasil. Os profissionais têm até o dia 14 deste mês para apresentação nos municípios. Pelo cronograma, 18 de dezembro é a data para a publicação da lista dos médicos homologados, para iniciarem as atividades.
De acordo com o ministério, o principal motivo alegado pelos médicos para desistência é incompatibilidade de horário com outras atividades profissionais. Outra parcela informou que foi aprovada para residência médica, recebeu nova proposta de trabalho ou problemas pessoais.
“Os médicos que decidirem não comparecer às atividades devem informar ao município alocado, que comunicará a desistência ao Ministério da Saúde. A pasta tem feito contato com os profissionais alocados por meio do endereço eletrônico informado na inscrição, além de ligações telefônicas. Mais de 3.000 ligações foram feitas no início desta semana”, informou a assessoria do ministério.
A jornada do programa prevê 40 horas semanais, em uma equipe de Saúde da Família. Segundo a pasta, até as 18h desta terça-feira, das 34.653 inscrições, 23.951 foram concluídas e 8.405 vagas estavam preenchidas, sendo que 3.276 médicos já se apresentaram ou começaram a trabalhar
“O edital do programa Mais Médicos é uma seleção para a ocupação de vagas de médicos nos municípios. Assim, como todo processo seletivo, os participantes possuem autonomia em assumir ou não a vaga selecionada, Em caso de necessidade, o Ministério da Saúde irá realizar novas chamadas até que complete o quadro de vagas do programa “, informou o Ministério da Saúde.
O edital foi lançado para substituir os mais de 8 mil médicos cubanos que deixaram o atendimento, após Cuba anunciar a saída do programa por discordar de mudanças anunciadas pelo governo eleito.
Fonte: Agência Brasil
No dia em que se comemora os 30 anos de luta contra a aids, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que cerca de 1 milhão de pessoas morrem todos os anos por não saber que estavam contaminadas pelo HIV ou por começarem tarde demais o tratamento contra a doença.
Para o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o mundo percorreu um longo caminho nas últimas três décadas, mas a epidemia de infecções não terminou. A estimativa é que 37 milhões de pessoas vivam com o vírus em todo o planeta, sendo que apenas 75% sabe de sua condição e 60% recebem tratamento.
Os dados mostram que cerca de 75% das novas infecções por HIV registradas fora da África subsaariana ocorre entre profissionais do sexo; homens que fazem sexo com homens; pessoas que usam drogas injetáveis; transgêneros; e presidiários, além dos parceiros sexuais de todos que integram o grupo.
Ações com o tema Conheça seu status, promovidas pela OMS, as pessoas recebem orientação para o acesso aos exames laboratoriais, métodos de prevenção ao HIV, medicamentos antirretrovirais e serviços de saúde. A entidade pede ainda políticas públicas que promovam saúde para todos, com foco no combate à aids e a doenças relacionadas, como tuberculose e hepatite.
Em risco
De acordo com a organização, podem estar em risco as pessoas que estiveram nas seguintes condições: mantiveram relação sexual sem o uso de preservativo; receberam transfusões de sangue de forma insegura; foram expostas a algum tipo de equipamento injetável contaminado, como agulhas.
Fonte: Agência Brasil
O Ministério da Saúde informou ontem (29) que mais da metade das vagas preenchidas no Programa Mais Médicos estão em regiões de alta vulnerabilidade e de extrema pobreza. De acordo com o balanço, dos 8.366 médicos que já estão aptos a se apresentarem aos gestores locais, 53,3% escolheram cidades com maior vulnerabilidade. Os profissionais que escolheram as periferias das capitais e regiões metropolitanas somaram 17,3%.
Segundo o ministério, até as 17h desta quinta-feira, o sistema alcançou 33.542 inscritos com registro (CRM) no Brasil. Desse total, 8.366 profissionais foram distribuídos para atuação imediata. As inscrições prosseguem até dia 7 de dezembro.
Dados repassados pelos municípios apontam que 1.644 profissionais já se apresentaram ou iniciaram as atividades. A apresentação à cidade tem data limite até 14 de dezembro e o começo da atuação deve ser estabelecido junto ao gestor local.
Segundo o ministro Gilberto Occhi, a pasta estuda deslocar médicos que já integram o programa para locais que não tiverem a adesão de novos profissionais. No entanto, apenas com o fim do prazo, o ministério comunicará o que será feito para que a população não fique sem atendimento. O ministro ressaltou que a pasta estará atenta para substituir os profissionais que deixarem os postos escolhidos após assumirem caso haja necessidade. Aqueles que deixarem o programa poderão ter que devolver o custo da passagem e os auxílios que receberem para poderem se fixar no município.
Fonte: Agência Brasil
Os pais sempre querem o melhor para os filhos: a alimentação mais indicada, o calçado mais apropriado e também a melhor cama, tudo para garantir um crescimento saudável e com as bases certas.
É sobre este último ponto que um grupo de cientistas da Sleep Medicine se focou. Para eles, embora a passagem do berço para uma cama seja um importante passo na educação da criança, não há motivos para se ter pressa – se deve deixar o filho dormir no berço até os três anos de idade.
Ao analisarem casos de quem dorme em berços e quem dorme em camas, o grupo concluiu que são os primeiros os que contam com um sono melhor, mais profundo e menos ininterrupto. Por consequência, também os pais irão dormir melhor se não tiverem de se levantar para verificar o filho que acordou.
A amostra de estudo contou com indivíduos provenientes do Reino Unido, Austrália, Estados Unidos, Canadá e Nova Zelândia. A longo prazo, este melhor sono se traduz em uma atitude menos rabugenta e, a nível de crescimento, vai resultar em crianças mais estáveis.
Para complementar essas conclusões, uma psicóloga pediátrica (que não pertence ao grupo de estudo) explica que embora alguns pais vejam o berço como uma espécie de jaula e por isso optem precocemente pela cama, as crianças se sentem mais protegidas em ambientes pequenos.
“Indetectáveis”. Foi com esse grito, de mãos dadas, que pessoas que vivem com HIV deram início à cerimônia que marca os 30 anos de luta contra a aids. Elas comemoram o fato de terem sua carga viral em níveis sequer detectados em testes laboratoriais em razão da adesão ao tratamento com antirretrovirais. Dados do Ministério da Saúde divulgados hoje (27) mostram uma redução de 16% dos casos e óbitos por aids no país nos últimos quatro anos. Segundo a pasta, fatores como a garantia do tratamento para todos, a melhora do diagnóstico, a ampliação do acesso à testagem e a redução do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento contribuíram para a queda.
Os números revelam que, de 1980 a junho de 2018, foram identificados 926.742 casos de aids no Brasil – um registro anual de 40 mil novos casos. Em 2012, a taxa de detecção da doença era de 21,7 casos para cada 100 mil habitantes enquanto, em 2017, o índice era de 18,3 casos. No mesmo período, a taxa de mortalidade por aids passou de 5,7 óbitos para cada 100 habitantes para 4,8 óbitos. O boletim também aponta redução significativa da transmissão vertical do HIV – quando o bebê é infectado durante a gestação – entre 2007 e 2017. A taxa caiu 43%, passando de 3,5 casos para cada 100 mil habitantes para 2 casos.
Homens
Os dados mostram ainda que 73% das novas infecções por HIV no Brasil acontecem entre pessoas do sexo masculino, sendo que 70% dos casos é registrado entre homens que estão na faixa etária de 15 a 39 anos.
Autoteste
O ministério anunciou que, a partir de janeiro de 2019, a rede pública de saúde passa a oferecer o autoteste de HIV para populações-chave e pessoas em uso de medicamento de pré-exposição ao HIV. A previsão é que sejam distribuídas, ao todo, 400 mil unidades do teste, inicialmente nas cidades de São Paulo, Santos, Piracicaba, São José do R io Preto, Ribeirão Preto, São Bernardo do Campo, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte e Manaus.
Tratamento
Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, desde 2013, quando os antirretrovirais passaram a ser distribuídos a todos os pacientes soropositivos, independentemente da carga viral, até setembro deste ano, 585 mil pessoas com HIV estavam em tratamento no Brasil. A maioria – 87% – faz uso do dolutegravir, que aumenta em 42% a chance de supressão viral (diminuição da carga de HIV no sangue) em relação ao tratamento anterior. A resposta, neste caso, também é mais rápida: no terceiro mês, mais de 87% dos usuários já apresentam supressão viral.
Luta
Diagnosticada como soropositiva há um ano e meio, a estudante Blenda Silva, 25 anos, conta que é possível seguir normalmente com a vida desde que haja adesão ao tratamento. Sobre os 30 anos de combate ao HIV, celebrados no próximo sábado (1º), Dia Mundial de Luta contra a Aids, ela lembra que muitos perderam a vida ao longo das últimas décadas por causa da doença.
“O número de infectados ainda é muito alto. Nossa mensagem, hoje, é que ainda precisa de prevenção”, disse, ao se referir aos mais de 37 milhões de pessoas que vivem com HIV em todo o mundo. “É uma luta que não precisa ser só de quem é soropositivo, mas de toda a sociedade brasileira”, concluiu.
Fonte: Agência Brasil