Para acordar com a energia lá em cima, é preciso passar bem pelas quatro fases do sono –e a alimentação pode ajudar na produção dos hormônios necessários para isso
Resumo da notícia
- Uma noite maldormida pode indicar que o corpo não está recebendo estímulos para produzir serotonina
- Alimentos ricos em vitamina B6 e magnésio podem ajudar, como banana cozida, frango, aveia e uva
- Já o excesso de álcool e sal pode atrapalhar a qualidade do sono
Quantas vezes já ouvimos alguém (ou nós mesmos) dizer “já acordei cansado”? A sensação de que a noite foi maldormida ocorre quando o organismo não recebe os estímulos necessários para a produção do hormônio responsável pelo sono reparador –a serotonina que à noite, com a ajuda de enzimas, se transforma em melatonina. Sem ela, o corpo não consegue relaxar adequadamente nas quatro fases do sono, que são:
- Fase 1 – Transição entre estado de atenção e sono. Corresponde a 10% da noite;
- Fase 2 – Diminuição dos ritmos cardíaco e respiratório, relaxamento dos músculos, início dos sonhos. Corresponde a 45% da noite;
- Fase 3 – Queda no metabolismo, mais diminuição dos ritmos cardíaco e respiratório. Corresponde a 25% da noite; e
- Fase REM – sigla em inglês para “Rapid Eye Movement” (movimento rápido do olho). É a fase do sono profundo, em que ocorrem os sonhos. Há descargas de adrenalina, o coração bate mais rápido e a pressão arterial passa por picos. Corresponde a 20% da noite.
A alimentação pode ser uma bela ajuda para a produção dos hormônios do sono e uma consequente noite bem dormida. A seguir, apresentamos seis alimentos que cumprem essa função. A lista foi montada com a ajuda de Patrícia Nehme, nutricionista e sanitarista com ênfase no estudo dos ritmos biológicos da Associação Brasileira do Sono, e de Renata David Kitade, diretora do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (regional SP) e nutricionista clínica do Hospital do Coração (Hcor).
UOL
Uma em cada quatro unidades de saúde no mundo, considerando sobretudo os países em desenvolvimento, tem problemas graves de falta de serviços básicos de água e higiene, impactando mais de 2 bilhões de pessoas.
Nesses locais não há instalações básicas para higiene das mãos e separação correta e segura de eliminação de resíduos.
Os dados estão em um relatório divulgado hoje (3) pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Programa Conjunto de Monitoramento do Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas (Unicef) para Abastecimento de Água, Saneamento e Higiene.
Clique aqui para ver o estudo completo que tem 134 páginas.
Segundo o estudo, sete mil recém-nascidos morreram em 2017. Mortes que poderiam ter sido evitadas, se houvesse condições adequadas nos centros de saúde. A OMS e o Unicef apelam para que as autoridades públicas tomem as providências.
O documento informa que os cuidados básicos de higiene são fundamentais para prevenir infecções, redução da disseminação da resistência antimicrobiana e fornecimento de cuidados para o parto seguro.
Alerta
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, advertiu sobre as ameaças contidas na ausência de cuidados nos centros de saúde no mundo.
“Os serviços de água, saneamento e higiene nas unidades de saúde são os requisitos mais básicos de prevenção e controle de infecções e de atendimento de qualidade. São fundamentais para respeitar a dignidade e os direitos humanos de todas as pessoas que procuram cuidados de saúde e dos próprios profissionais de saúde”, ressaltou.
Estudo
A pesquisa constatou que um em cada cinco nascimentos ocorre em situações inadequadas, pois 17 milhões de mulheres dão à luz em centros de saúde sem as condições mínimas.
“Quando um bebê nasce em um estabelecimento de saúde sem água, saneamento e higiene adequados, o risco de infecção e morte para a mãe e o bebê é alto”, disse a diretora executiva do Unicef, Henrietta Fore.
“Todo parto deve ser apoiado por mãos seguras, lavadas com água e sabão, usando equipamentos esterilizados, em um ambiente limpo”, disse ela.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, advertiu sobre os riscos existentes.
“Imagine dar à luz ou levar seu filho doente a um centro de saúde sem água potável, banheiros ou instalações para lavar as mãos. Essa é a realidade de milhões de pessoas todos os dias”, finalizou.
*imagem ilustrativa
Fonte: Agência Brasil
O preço dos remédios vendidos no país pode aumentar até 4,33% a partir desta segunda-feira (01). O valor, definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, ficou acima da inflação de 2018, que fechou o ano em 3,75%.
De acordo com o Ministério da Saúde, o percentual é o teto permitido de reajuste. Cada empresa pode decidir se vai aplicar o índice total ou menor. Os valores valem para os medicamentos vendidos com receita.
Ainda segundo a pasta, o cálculo é feito com base em fatores como a inflação dos últimos 12 meses – o IPCA, a produtividade das indústrias de remédios, o câmbio e a tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado.
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos publica, todo mês, no site da Anvisa, a lista com os preços de medicamentos já com os valores do ICMS – o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços, que é definido pelos estados.
As empresas que descumprirem os preços máximos permitidos ou aplicarem um reajuste maior do que o estabelecido podem pagar multa que varia de R$ 649 a R$ 9,7 milhões.
Fonte: Agência Brasil
Uma das principais causas de mortalidade entre os brasileiros, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) mata, em média, uma pessoa a cada cinco minutos. Só em 2017, a doença vitimou mais de 100 mil pessoas, de acordo com informações preliminares do Ministério da Saúde. Na Paraíba, a média foi de uma vítima a cada quatro horas e meia. No Estado, 2036 pessoas foram à óbito vítimas da doença. O diagnóstico precoce, por meio de exames de imagem, aumenta as chances de recuperação completa.
Acidente vascular cerebral é uma doença que afeta o fornecimento de oxigênio para o cérebro e pode ocorrer em casos de coágulos ou hemorragia. Nesses casos, a falta de oxigênio causa a morte de células cerebrais. Segundo um estudo da Universidade de Melbourne, na Austrália, para cada 15 minutos de atraso no atendimento, o paciente perde, em média, um mês de vida saudável.
A rapidez no diagnóstico é determinante para o sucesso do tratamento, como alerta a médica radiologista Claudia Camisão. “O AVC é uma emergência médica em que cada minuto conta para garantir a sobrevivência e uma vida com menos sequelas aos pacientes. Equipar as unidades de saúde com equipamentos adequados é de extrema importância, como é o caso das tomografias computadorizadas, que atualmente é a ferramenta diagnóstica mais largamente empregada nos casos suspeitos de AVC”, explica Claudia, que é sócia da DIMPI, responsável pela instalação e administração dos Centros de Imagem em três dos maiores hospitais do estado: Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires e Hospital Regional de Patos Deputado Janduhy Carneiro.
O combate ao alto índice de mortalidade por AVC é uma das preocupações do Governo Federal que, em agosto do ano passado, assinou a Carta de Gramado, um documento conjunto entre 12 países da América Latina. Atualmente, o Brasil é referência no tratamento da doença, e dispõe de uma Linha de Cuidados em AVC estabelecida como política pública de saúde.
Entre as medidas de prevenção, estão o desenvolvimento e implantação de uma política de conscientização da população quanto aos sintomas e estímulo a uma vida mais saudável, com a realização de atividade física e alimentação saudável.
Reconheça um AVC – A médica Claudia Camisão reforça a importância de reconhecer os sintomas e permitir que o atendimento seja realizado dentro da janela de até quatro horas e meia. Alguns sinais que o corpo dá ajudam a reconhecer o AVC. A sigla conhecida como SAMU (mesmo sigla do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) é um método útil para ajudar a identificar.
“São uma série de palavras fáceis de gravar. Sorriso; abraço; mensagem; urgência. Peça para a pessoa sorrir. Se o sorriso ou boca estiverem tortos, fique alerta. Peça um abraço. Dificuldade em levantar os braços ou a queda brusca de um deles devem despertar atenção. Outra dica simples é pedir para a pessoa repetir uma mensagem. Dificuldade de compreensão ou de repetição podem indicar um AVC. E havendo qualquer um desses sinais, chame imediatamente o SAMU”, orienta.
Cerca de 6,5 milhões de mulheres sofrem com endometriose, no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. A doença é tema de campanha nacional, neste mês de março. E a Geap, que está desenvolvendo ações voltadas à saúde da mulher, traz mais informações.
A endometriose é uma doença inflamatória que atinge o útero, os ovários, a bexiga e o intestino. Os sintomas mais comuns são: fortes cólicas no período menstrual e dor durante a relação sexual. A dificuldade para engravidar é uma consequência. O tratamento mais adequado é orientado pelo médico e pode ser feito com cirurgias ou medicamentos para controlar a dor e minimizar a progressão da doença.
As beneficiárias da Autogestão têm, dentro da Política Mais Saúde, o programa Saúde da Mulher, que contempla atividades preventivas e consultas com equipe multiprofissional. Para saber como participar, vá à sede da Geap, no seu Estado. Na Paraíba: Rua Deputado Odon Bezerra, 184, Piso E2, salas 216/225 – Tambiá Shopping – Centro – João Pessoa.
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O Brasil perderá o certificado de paíse livre do sarampo. O Ministério da Saúde informou, nesta terça-feira (19), à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) o registro de um caso de sarampo endêmico no Pará, em 23 de fevereiro deste ano.
Desta forma, o país iniciará um plano com duração de um ano para retomar o statu. Com isso, o Brasil perderá a certificação de país livre da doença e iniciará o plano para retomar o título, concedido pela Opas em 2016, dentro dos próximos 12 meses.
Em comunicado, o ministro Luiz Henrique Mandetta informou que as taxas de vacinação caíram muito nos últimos anos e precisam voltar ao patamar de 95%.
“Nosso plano consiste em encaminhar medidas importantes ao Congresso Nacional, como a exigência do certificado de vacinação, não impeditiva, de ingresso na escola e no serviço militar.
Reforçaremos, ainda, o monitoramento da vacinação, por meio dos programas de integração de renda e como norma para os trabalhadores de saúde”, disse. O ministro acrescentou que uma secretaria será criada para monitorar os índices de imunização no país.
Outra medida é a veiculação de uma campanha, em abril, para estimular a vacinação contra a doenças no estados do Amazonas, Roraima e Pará, que, desde o ano passado, registram a transmissão ativa do vírus. O foco da imunização são crianças de seis meses a menores de cinco anos, público com menor indicador imunização e mais vulnerável.
Os primeiros casos da doença foram identificados em fevereiro de 2018. A partir desses casos, o bloqueio vacinal foi intensificado, com campanhas específicas em Roraima e em Manaus no primeiro semestre. A campanha nacional para as crianças ocorreu em agosto.
Sarampo
De acordo com o Ministério da Saúde, até 19 de março deste ano, 48 casos de sarampo foram confirmados no Brasil, sendo 20 importados e 28 endêmicos. Dos casos endêmicos, 23 foram registrados no Pará e cinco no Amazonas.
Em 2018, o país teve 10.326 casos da doença, com pico em julho (3.950 casos).
A vacina contra o sarampo está disponível nos postos de saúde.
A doença provoca infecções respiratórias, otites, diarreia e doenças neurológicas. Algumas das sequelas são redução da capacidade mental, cegueira, surdez e retardo do crescimento. Nos casos mais graves, o sarampo pode levar à morte.
O Brasil recebeu o certificado, em 2016, após a Opas ter considerado que o país havia eliminado a doença. No ano anterior, o país havia registrado os últimos casos da doença.
Fonte: Agência Brasil
E se você costuma jogar as bananas muito maduras fora, aqui vai um alerta: Quando começam a surgir manchas marrons na casca, esse é o momento de come-las.
Estudos comprovam que as bananas bem maduras trazem mais benefícios. Aquelas manchinhas são compostas por uma substância que bloqueia a propagação e o crescimento das células tumorais. Além disso, são ricas em antioxidantes que aumentam o sistema imunológico.
Comer duas bananas por dia durante um mês promove:
1. Fim das azias
Se você possui sofre com acidez no sistema digestivo, se apegue a essa fruta. Ela é um antiácido poderoso, alivia o refluxo e a azia de forma imediata. Além de regular o intestino por causa das suas fibras.
2. Mais energia e disposição
Coma banana antes do treino e perceba a diferença em sua performance. Graças aos minerais, vitaminas, potássio e baixo índice glicêmico elas aumentam a resistência e evita as cãibras.
Elas tem o poder de reduzir o sódio controlando assim a pressão arterial. E ainda promove a saúde do coração graças ao potássio.
A banana com sua textura suave cobre o revestimento do estômago protegendo da dor das úlceras. Assim, elas podem ajudar a evitar irritações e ácidos corrosivos.
5. Controle da temperatura corporal
Experimente dar uma banana para alguém febril. Elas são capazes de regular a temperatura corporal.
6. Eficientes contra depressão
O triptofano, do qual a banana é rico, se transforma em serotonina, um neurotransmissor cerebral. Isso traz hormônios de prazer como relaxamento e humor melhorado.
7. Fim da anemia
Banana é potente contra anemia por possuir muito ferro, suprindo assim a carência do sangue. Elas estimulam a produção de glóbulos vermelhos e de hemoglobina.
Elas também são ricas em vitamina B que acalma o sistema nervoso, e alivia o estresse.
No Dia Mundial do Rim, lembrado hoje (14), o Ministério da Saúde alerta para a prevenção e o diagnóstico precoce da doença renal crônica. No Brasil, o envelhecimento populacional e as doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e diabetes, são considerados pela pasta importantes fatores de risco.
A doença renal crônica leva a uma redução da capacidade dos rins de remover resíduos e excesso de água no organismo e pode ser classificada em seis estágios, conforme a perda renal. Na maior parte do tempo de evolução, o quadro é assintomático, fazendo com que o diagnóstico seja tardio e o paciente precise passar por hemodiálise.
Dados do estudo Saúde Brasil 2018 mostram que pessoas entre 65 e 74 anos apresentaram, em 2017, a maior taxa de realização de terapia renal substitutiva em relação às demais faixas etárias – 785 para cada grupo de 100 mil pessoas. A maior predominância foi entre homens, com taxa de crescimento anual de 2,2% contra 2% entre o sexo feminino. A raça, cor predominante, é a branca (39,6%), seguida pela parda (36,1%), preta (11,4%), amarela (1,2%) e indígena (0,1%).
A maior taxa de pessoas em alguma modalidade de terapia renal substitutiva foi registrada no Sudeste, com 236 pessoas para cada grupo de 100 mil.
Em seguida, estão Centro-Oeste (229 para cada grupo de 100 mil) e Sul (208 para cada grupo de 100 mil). Os índices, segundo o levantamento, aumentaram em todas as regiões do país, sendo 3,9% no Norte, 3,3% no Nordeste, 3,2% no Centro-Oeste, 1,7% no Sudeste e 0,6% no Sul.
O estudo revela ainda que a hemodiálise foi a modalidade de terapia renal substitutiva mais frequente no país entre 2010 e 2017, com média de 93,2% contra 6,8% de diálise peritoneal. feita por meio de cateter, diariamente, na casa do paciente.
Prevenção
Tratar e controlar fatores de risco como diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares e tabagismo são citados pelo ministério como as principais formas de prevenir doenças renais. De acordo com a pasta, as chamadas doenças crônicas não transmissíveis respondem por cerca de 36 milhões ou 63% das mortes no mundo. No Brasil, elas responderam por 68,9% de todas as mortes registradas em 2016.
Entre as metas propostas no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil para 2011-2022 estão: reduzir a taxa de mortalidade prematura (menos de 70 anos) por doença renal crônica em 2% ao ano; deter o crescimento da obesidade em adultos; aumentar a prevalência de atividade física no lazer; aumentar o consumo de frutas e hortaliças; e reduzir o consumo médio de sal.
Fonte: EBC