Cerca de quase 3 mil casos prováveis casos de dengue já foram notificados, este ano, na Paraíba, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PB). O número é 20% maior que as notificações registradas em 2018. Na Paraíba, dois óbitos estão sendo investigados, um por suspeita de dengue e outro, de chikungunya.
Segundo a responsável pelo setor de arboviroses do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas da SES-PB, Fernanda Vieira, “a Paraíba está em estado de alerta”.
Entre 2016 e 2017, houve uma redução de 89% nos casos de dengue notificados na Paraíba, passando de 44.532 para 4.692.
“Estamos em estado de alerta total. Precisamos ‘vestir a camisa’, como fizemos em 2016, em que toda a sociedade se conscientizou e adotou medidas para combater o mosquito”, disse.
No documento (confira aqui) consta a investigação, pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO), dos 10 óbitos por dengue o que remete a exames mais específicos junto aos laboratórios de referência.
“É importante lembrar da necessidade da solicitação de exames, durante a suspeita clínica para os agravos, evitando que tal situação só possa ser evidenciada após o óbito de usuário”, alertou a gerente de Vigilância em Saúde, da SES, Talita Tavares.
Até o último dia 20 de abril, foram registrados 2.981 casos prováveis de dengue, sendo o maior número de notificações nos municípios de João Pessoa (1.143); Teixeira (287); Areia (250) e Esperança (184). Esse número representa um aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2018, quando foram notificados 2.483 casos.
As informações foram apresentadas, na manhã desta segunda-feira (20), durante uma reunião promovida pelas Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde e da Defesa do Patrimônio Social da Capital, com diversos órgãos para discutir estratégias de combate e prevenção ao mosquito ‘Aedes aegypti’, responsável por transmitir além da dengue (tipos I, II, III e IV), mais duas doenças graves: o zika vírus e chikungunya.
Participaram da reunião representantes das Secretarias Municipais de Infraestrutura, Saúde, a Empresa de Limpeza Urbana da Capital (Emlur), a SES-PB, Corpo de Bombeiros, Companhia de Abastecimento de Água e Esgoto (Cagepa), da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), da Associação de Catadores, entre outros órgãos e entidades.
A SES-PB informou que já está fazendo uma interlocução com o Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) sobre ações e medidas que podem ser adotadas em relação ao problema e disse que vai adotar a mesma medida em relação ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren).
Não faltam manuais de como fazer a dieta do suco verde para emagrecer. Tem gente que a troca por uma refeição, outros a substituem por várias. Tecnicamente não existe uma ‘dieta do suco verde’, apenas a adoção dessa bebida para a alimentação.
A promessa de emagrecimento é de até 5 kgs por mês, caso o suco sacrifique uma das grandes refeições do dia (café da manhã, almoço ou jantar). Mas sair por aí trocando o almoço ou jantar pelo suco e mexer como bem quiser no próprio cardápio pode trazer prejuízo à saúde.
“Em longo prazo, ao fazer a dieta sem acompanhamento, a tendência é caminhar para uma perda balanço nutricional”, pondera Roberto Navarro, nutrólogo e membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
Ingredientes do suco verde
O suco tem entre seus ingredientes básicos:
- Couve
- Aipo
- Pepino
- Espinafre
Além disso, é sempre adicionado uma fruta no suco. Ele pode levar também algum grão funcional e o líquido usado para sua diluição também é variado, como chás, sucos, água ou água de coco.
Suco verde para emagrecer
Os maiores trunfos da bebida para ajudar no emagrecimento são o seu efeito desintoxicante, a união entre consumo de fibras e hidratação e o coquetel de nutrientes proporcionado pelo mix de frutas e vegetais das receitas. A fórmula depende muito da intenção e das necessidades de cada um.
É possível perder peso de forma gradual e segura com o suco verde, aliando a bebida à uma dieta equilibrada. Conversamos com os especialistas para entender melhor de que forma adicionar essa o suco verde ao dia a dia pode ser saudável, e aprendemos que quando feita da forma certa, essa dieta pode trazer vários benefícios.
Benefícios da dieta do suco verde
- A presença das substâncias contidas no suco verde colabora para o trânsito intestinal
- Ajuda a tornar mais lenta a digestão do colesterol e da glicose, evitando seus picos no sangue
- Inclui vegetais na dieta, o que acaba sendo mais bem aceito do que as saladas, justamente por camuflar o sabor de itens como a couve
- Desintoxica o organismo: outra característica que todos os ingredientes desse suco têm em comum
- Alia fibras e líquidos
Dicas para inserir o suco verde na alimentação
- Levar uma alimentação mais regrada: Agora, um ponto mais do que fundamental se a ideia é perder peso. Sozinho, o suco não faz milagres. Levar uma alimentação desregrada, como o consumo de gordura saturada e açúcar em excesso, aliada ao suco não trará os resultados esperados, principalmente se o objetivo principal for emagrecer
- Ter acompanhamento especializado: é preciso e é importante ter um acompanhamento de um nutricionista, que poderá montar um cardápio completo e equilibrado para as necessidades de cada paciente
- Tomar cuidado com os excessos: a dieta deve ser parada imediatamente quando o paciente sentir sintomas como fermentação, náuseas e estufamento, normalmente causados pelo excesso de fibras.
Pela primeira vez no mundo, crianças que nasceram com microcefalia decorrente da zika terão a possibilidade de contar com um tratamento em longo prazo para redução das convulsões e melhora da qualidade de vida. A novidade, que amplia os tratamentos disponíveis hoje, nasceu em solo paraibano, desenvolvida por pesquisadores do programa de pós-graduação em Neurociência Cognitiva e Comportamento (PPGNeC), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ainda em fase de pesquisa, a proposta, que se baseia no envio de correntes elétricas para o córtex, está na fase final de apreciação pelo comitê de ética do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Se for aprovada, o atendimento aos pacientes começa no final de junho.
A zika se tornou conhecida no biênio 2015- 2016, quando ocorreu um surto da doença no Brasil e várias crianças nasceram com microcefalia, uma condição neurológica em que o tamanho da cabeça é inferior à média para a idade, e que causa uma série de limitações. Desde então, foram iniciadas, na UFPB, pesquisas em busca de mecanismos que promovam um tratamento não invasivo, com o propósito de reduzir o número de convulsões nesses pacientes e estimular o desenvolvimento.
Suellen Marinho Andrade, professora do Departamento de Fisioterapia da instituição e coordenadora da pesquisa, relatou que o projeto vem sendo desenvolvido através de uma parceria entre a UFPB e a Rede Cuidar, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que promove assistência às crianças desde o surto, em 2015. Ela explicou que a proposta da equipe é estender esse serviço para tratamento e avaliações mais especializadas. Os pesquisadores aguardam o parecer do comitê para iniciar o atendimento.
“A inovação é porque essas crianças só tiveram os dados epidemiológicos, mas nada relacionado a tratamento. A proposta é tentar modular essa informação neuronal, porque as crianças têm muitas convulsões. Então, vamos tentar fazer um tratamento que ainda não foi utilizado em nenhuma parte do mundo, tentar estimular o neurônio para que ele se comunique melhor e reduza o número de convulsões”, resumiu a pesquisadora. A previsão é que a pesquisa seja concluída em quatro anos.
O neuroestimulador. O equipamento utilizado no novo tratamento se chama neuroestimulador e funciona através da Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC). Suellen Marinho Andrade explicou que trata-se de um equipamento portátil e seguro, já utilizado em outras populações clínicas desde a década de 90, tanto adultos como crianças com paralisia cerebral, por exemplo.
“A gente coloca em regiões do cérebro que são afetadas e não é feito nenhum tipo de cirurgia. Ele se comunica através de dois eletrodos colocados em regiões pré-determinadas para controlar ou inibir as convulsões. O aparelho é alimentado por um sistema de baterias, não é ligado na corrente elétrica e não tem efeito adverso grave”. Segundo a professora, o único incômodo relatado por crianças e adultos é uma coceira, um formigamento transitório nos primeiros segundos que a corrente chega no couro cabeludo. Depois há uma adaptação tecidual.
“O aparelho promove uma corrente elétrica dentro do córtex, de baixa intensidade, dois miliamperes. Essa intensidade não é capaz de provocar nenhum tipo de convulsão ou outro problema sério, mas consegue modificar o ambiente neuronal para fazer com que haja o estímulo nervoso”, acrescentou.
No tratamento, os eletrodos não ficam de forma permanente na criança. É feito um protocolo de estimulação de 20 a 30 minutos. É o tempo necessário para modular a informação com a sequência das sessões, ou seja, se forem feitas múltiplas sessões.
“O que a evidência científica mostra é que quanto mais sessões, mais essa informação é retida pelo neurônio. Por isso, não precisaria ficar com o neuroestimulador dentro da cabeça. As sessões periódicas fariam com que a comunicação conseguisse ocorrer de uma maneira mais autônoma. O neurônio iria aprender novas maneiras de se comunicar. Como se trata de pesquisa, a gente vai testar se isso realmente é factível”, esclareceu.
Parcerias internacionais
Para tornar o tratamento uma realidade, foram firmadas parcerias com universidades internacionais como o Colégio de Londres e a Universidade de Nova Iorque. “Nessas crianças com microcefalia decorrente de zika congênita, que é a população específica, nunca foi utilizado. Então, vai ser a primeira vez que essas crianças vão ter a possibilidade de ter um tratamento em longo prazo para redução de convulsão e melhora da qualidade de vida”, disse a professora Suellen Marinho Andrade.
Ela relatou que a Rede Cuidar já acompanha 19 crianças e, a partir do aceite do comitê de ética, as 19 serão avaliadas e inseridas. A ideia é começar com elas, mas a UFPB tem capacidade de receber as que procurarem o serviço. “Nosso laboratório está aberto para qualquer mãe que tenha interesse”, reforçou. Como as crianças nasceram de um surto em 2015/2016, a maioria tem entre 3 e 4 anos.
Uso de remédios. A meta do tratamento com a corrente ETCC não é suprimir a medicação, mas ampliar o escopo terapêutico das crianças, adicionando mais um tratamento para que o neurônio se comunique de uma forma melhor. A partir do controle de convulsão, a perspectiva é que elas fiquem cada vez menos dependentes de medicação.
“Temos neurologistas, neuropediatras na equipe e isso vai ser avaliado por um corpo clínico. Porém, a perspectiva é, sim, que ela se torne cada vez mais independente, mantendo as terapias físicas como a fisioterapia. A proposta não é substituir tratamento, mas ampliar para promover o desenvolvimento motor, porque geralmente essas crianças não andam”, observou a professora Suellen Marinho Andrade.
Além da redução da convulsão, a perspectiva não é fazê-las andar, mas contribuir para que haja um desenvolvimento motor e a melhora de bem estar e qualidade de vida, inclusive da família. O tratamento, conforme a pesquisadora, pode fazer com que as crianças consigam se movimentar de uma maneira mais equilibrada.
“Não propomos uma autonomia completa por causa da lesão grave que elas sofreram. No entanto, se elas tiverem mais independência durante suas atividades, isso já promove um bem-estar para a criança,”, avaliou.
Esperança
Esta é a primeira vez no mundo que a corrente será usada para casos de microcefalia decorrente de zika congênita, e a pesquisadora Suellen Andrade afirmou que está muito esperançosa. “Me sinto assim porque essas crianças até hoje tiveram os dados utilizados em estudos sem perspectiva de tratamento. Tudo que foi publicado na literatura foi em relação à investigação da doença zika propriamente dita, mas não em relação a uma perspectiva de melhora de qualidade de vida para as famílias e as crianças”, constatou.
Segundo a professora, o sentimento de todos os pesquisadores é de esperança de que a equipe, através da pesquisa, consiga promover bem-estar e qualidade de vida que hoje são os pilares defendidos pela OMS.
Atendimento será gratuito
Quando estiver disponível, todo o tratamento será gratuito. Serão fornecidos desde exames clínicos, sanguíneos, até exames de imagem, como ressonância magnética, que são de alto custo. Para isso, foi firmada parceria com o Hospital Metropolitano. A assistência inclui ainda transporte que será ofertado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
A equipe conta com profissionais de diversas especialidades voltados só para assistência dessas crianças em vários centros da UFPB, como os departamentos de Fisioterapia, Biotecnologia, Fonoaudiologia, Psicologia e o Centro de Ciências Médicas (CCM). No Brasil, as parcerias são com o Instituto Santos Dumont, Instituto Internacional de Neurociências, Universidade Federal do ABC, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). No exterior, os parceiros são a Universidade de Nova Iorque e o Colégio de Londres.
Portal Correio
O guarabirense Antônio Carlos, funcionário da Prefeitura de Guarabira, que foi submetido a delicado procedimento de autotransplante de medula óssea, no último dia 23 de abril, no Hospital Rio Grande, em Natal-RN, recebeu alta médica nesta quarta-feira (15). A informação foi dada pela esposa de Carlos, em seu perfil numa rede social.
Em contato com a reportagem do Portal25horas, Josilene detalhou como será o processo de acompanhamento médico nessa segunda etapa do tratamento.
“Ele vai ter que ir todos os dias ao hospital tomar remédios e fazer exames. Depois de duas semanas o médico verá se ele pode voltar pra Guarabira e ficar vindo apenas uma vez na semana. E daí, de duas em duas semanas, uma vez no mês, e depois alta pra ficar só fazendo revisão de ano em ano. Mas ele está bem, só tá um pouco inchado porque foi muito remédio, mas aos poucos vai voltando ao normal, se Deus quiser”, contou a esposa.
Autotransplante
O tratamento que retira células sadias da medula do paciente e após uma alta dose de quimioterapia, as reimplanta na própria pessoa, é muito eficaz no combate ao câncer.
Pacientes que se submetem ao transplante autólogo de medula óssea tem que permanecer em isolamento por quinze dias. Nestes casos, o paciente fica com imunidade zero e precisa ser preservado até que sua medula volte a funcionar, o que leva cerca de dez dias.
A medula de Antônio pegou e o procedimento foi considerado um sucesso, sendo necessário agora cumprir todas as etapas estabelecidas do tratamento.
O projeto “Saúde no Lugar Certo”, idealizado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), será implementado nos municípios de Belém, Cuitegi e Alagoinha. O Termo de Ajustamento de Conduta que versa sobre o assunto foi assinado nessa terça-feira (15), na Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde de Guarabira. A expectativa é de que, assim como aconteceu no Hospital Regional de Guarabira, o projeto solucione o problema da retenção de macas do Samu e do Corpo de Bombeiros, bem como a superlotação no Hospital Distrital de Belém. De acordo com a direção da unidade, entre janeiro e abril deste ano, foram realizados mais de 4 mil atendimentos de baixo risco na unidade hospitalar, que deveriam ter sido feitos nas unidades básicas de saúde (UBSs).
Com o TAC, seis municípios que integram a rede pactuada com sede em Guarabira assumiram o compromisso de reorganizar e padronizar os seus serviços de saúde para ofertar um melhor atendimento à população. Na última quinta-feira (9), os secretários de Saúde dos municípios de Pilões, Pilõezinhos e Pirpirituba já haviam assinado o termo de ajustamento de conduta.
A promotora de Justiça Andréa Pequeno, idealizadora do projeto, disse que o “Saúde no Lugar Certo” foi implementado em dezembro de 2017, na rede municipal de Guarabira e, em apenas dois meses, ele foi capaz de organizar a rede, de acabar com a retenção de macas no hospital e na UPA da cidade e de reduzir em mais de 30% os atendimentos no Hospital Regional, através da contrarreferência dos casos mais simples às UBS do município.
Segundo a promotora, houve a necessidade de estender o projeto para os demais municípios da rede pactuada porque a desorganização dos serviços está prejudicando os atendimentos no Hospital Regional de Guarabira.
TAC
O TAC foi assinado pelos secretários de Saúde de Cuitegi, Belém e Alagoinha; pelas direções dos hospitais de Belém e de Guarabira, da UPA de Guarabira; do Samu de Belém e Guarabira e pela 2a Gerência de Saúde da Secretaria Estadual (SES-PB).
Ficou acordado que os hospitais de Belém e de Guarabira e que a UPA de Guarabira farão a triagem dos pacientes que lhes forem encaminhados, através de protocolo padrão de preenchimento de ficha de referência, com a indicação do local de residência desses pacientes. Os casos mais simples (classificados pela cor azul) serão encaminhados às UBSs dos municípios dos usuários, junto com formulário padronizado preenchido, informando dados pessoais e clínicos dos pacientes, motivo do encaminhamento e dados para contrarreferência.
Atendimentos pediátricos que não forem enquadrados na atribuição do Hospital Regional serão encaminhados à UPA de Guarabira, após triagem e estabilização do paciente.
Em Belém, os atendimentos adultos, com classificação de risco verde, que não forem de atribuição do Hospital Regional, serão encaminhados ao Hospital Distrital, que também deverá atender pacientes classificados com a cor amarela, com quadros de crises hipertensiva, asmática, hemorragias, cefaleia, mal-estar generalizado, diabetes descompensado, febre alta e desmaio.
Atendimentos classificados nas cores amarela (com destaque para as suspeitas de fraturas) e vermelha (vítimas de acidentes de arma de fogo e arma branca; traumas, hemorragias digestivas, edema pulmonar, envenenamento e intoxicações, por exemplo) serão feitos no Hospital Regional de Guarabira. A UPA de Guarabira também ficará responsável por alguns atendimentos classificados na cor vermelha.
As secretarias municipais e Estadual de Saúde deverão providenciar panfletos para divulgar junto aos usuários do SUS que atendimentos serão realizados em cada serviço.
Retenção de macas
De acordo com o TAC, o Hospital Distrital de Belém fará o atendimento das demandas encaminhadas pelo Samu e Corpo de Bombeiros no prazo máximo de 45 minutos, respeitando a triagem e classificação de risco do paciente, agilizando a liberação das macas.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO – Alguns exemplos de atendimento
* UBS – AZUL: obtenção e troca de receitas e atestados médicos, curativos e atendimentos de pessoas com febre de até 38 graus, retirada de pontos, controle de diabetes e pressão, hanseníase, tuberculose e outros;
* UPA GUARABIRA e HOSPITAL DISTRITAL DE BELÉM – VERDE: dor de cabeça leve e moderada há vários dias, dor abdominal leve e moderada, cervicalgia e lombalgia leves e moderadas, tosse há vários dias, diarreia com dor abdominal leve e moderada, náuseas e vômitos;
* UPA DE GUARABIRA E HOSPITAL DE BELÉM – AMARELA: crises hipertensivas e asmáticas, hemorragias, cefaleias, diabetes descompensado, febre alta e desmaios;
* UPA VERMELHA: hemorragia digestiva, edema pulmonar, envenenamento, intoxicação grave, dor torácica, AVC e infarto;
* Hospital Regional – VERDE: acidentes antirrábicos e picadas de animais peçonhentos, atendimentos de idosos e pessoas com deficiência;
* Hospital Regional – AMARELA: crises hipertensivas e asmáticas, hemorragia, dor abdominal intensa, mal-estar generalizado, febres altas, desmaios, crises convulsivas, cortes e suspeita de fraturas;
* Hospital Regional – VERMELHA: acidentes por armas de fogo e branca, trauma, hemorragia digestiva alta e baixa, edema pulmonar, envenenamento e intoxicação graves, dor torácica, AVC e infarto.
A menopausa é caracterizada pelo declínio natural dos níveis de hormônios sexuais produzidos pelo organismo feminino. Segundo especialistas, a idade média para o surgimento da menopausa é de 51 anos, mas em algumas mulheres pode começar ainda mais cedo (40 anos), sendo, portanto, denominada menopausa precoce.
Os sintomas mais comuns são ondas de calor, secura vaginal, distúrbios do sono e dores nas articulações. Devido à combinação de manifestações, algumas mulheres ainda desenvolvem ansiedade ou depressão. Essas ocorrências são tão debilitantes que 25% das mulheres na menopausa consideram reduzir as horas de trabalho, segundo pesquisa britânica recente. Essa necessidade de redução também pode refletir na vida pessoal.
No entanto, especialistas indicam que é possível lidar com os efeitos colaterais de maneira simples, incluindo mudanças alimentares e práticas terapêuticas, como ioga. Aliás, o site especializado Daily Mail preparou uma lista com 10 dicas para reduzir os sintomas da menopausa. Confira.
1. Menos café, por favor
O café é uma das bebidas favoritas do mundo. Entretanto, para mulheres na menopausa, ele pode ser prejudicial. Isso porque o café promove a dilatação dos vasos sanguíneos, piorando os sintomas. Além disso, a cafeína presente na bebida interfere na atuação da adenosina – hormônio calmante que ajuda a reduzir o stress. Esse efeito negativo pode aumentar os níveis de ansiedade. Portanto, o recomendado é reduzir a ingestão de café (e sempre que possível optar pela versão descafeinada) e substituí-lo por chá de ervas como camomila e menta.
2. Coma mais vegetais
Quando o assunto é menopausa, especialistas advertem para a necessidade de mudanças na dieta e no estilo de vida, pois ajudam a controlar muitos sintomas. Entre as mudanças sugeridas está o acréscimo de maiores porções de vegetais, especialmente aqueles que contêm isoflavonas e lignanas. Também conhecidos como fitoestrogênios, esses hormônios vegetais apresentam ação semelhante ao estrogênio – um dos principais hormônios reprodutivos da mulher, cujas taxas caem drasticamente ao longo da menopausa.
Essas substâncias são encontradas na batata doce, grão de bico, lentilha, repolho, nabo, brócolis e couve-rábano. Produtos derivados da soja também são excelentes opções, incluindo tofu e edamame. Outras boas fontes são semente de linhaça e de abóbora. Também é possível adquirir esses fitoestrogênios em forma de suplementos.
3. Vitamina C nunca é demais
De acordo com especialistas, a vitamina C possui antioxidantes, substância que combate os radicais livres – moléculas que aceleram o envelhecimento. Ela também estimula a produção de colágeno na pele, reduzindo rugas e linhas de expressão. Ou seja, temos aí uma excelente fonte de substâncias com efeito anti-idade. Além disso, ela ajuda na produção de energia e reduz o cansaço e a fadiga. Portanto, a dica é investir em frutas ricas em vitamina C, como frutas vermelhas (morango, cereja, amora, framboesa), frutas cítricas (laranja, limão, pêssego, caju), goiaba, kiwi, mirtilo e manga. Na família das verduras, ela pode ser encontrada nos vegetais de folhas verdes.
Vale lembrar que frutas e verduras ainda fornecem polifenóis antioxidantes, que promovem efeito protetor contra hipertensão, colesterol alto, diabetes tipo 2, câncer, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC).
Os aminoácidos são essenciais para a vida humana. Poderíamos dizer que são os “tijolos” com os quais são construídas as proteínas.
Ainda que nosso organismo seja composto por cerca de 250 mil proteínas diferentes, estas são formadas por apenas 20 aminoácidos – e nosso corpo é capaz de fabricar só 11 deles.
Os outros nove – histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina – são os chamados aminoácidos essenciais. Como não podem ser sintetizados pelo corpo humano, temos de conseguí-los por meio dos alimentos.
O médico Javier Marhuenda Hernández, da Academia Espanhola de Nutrição Humana e Dietética, explica que é importante obtê-los de forma simultânea – e aí se encontra uma dificuldade, porque a maioria dos alimentos não contém individualmente todos os aminoácidos essenciais em quantidade suficiente.
“É preciso diferenciar entre as proteínas completas, que têm todos os aminoácidos essenciais em quantidade suficiente, e as incompletas, quando ao menos um aminoácido essencial não existe em quantidade suficiente para satisfazer nossas necessidades”, explica Marhuenda.
Conheça a seguir os alimentos ricos em aminoácidos, e de quais tipos.
Alimentos de origem animal
Alguns alimentos como as carnes magras, os ovos, o leite e seus derivados contêm os nove aminoácidos essenciais e também os 11 não essenciais que nosso organismo requer para funcionar corretamente.
“Os alimentos de origem animal têm proteínas de alto valor biológico e nos fornecem todos os aminoácidos essenciais em uma tacada só”, diz Marhuenda.
Alimentos como carne de porco, frango e bovina, além de peixes como salmão, mero, atum e sardinha são ricos em isoleucina, valina, leucina, fenilalanina, treonina, metionina, histidina e lisina.
Frango, peru, coelho e peixes como salmão, sardinha, vieira, medo, bacalhau e atum são ricos em triptofano.
O leite e seus derivados, em especial o queijo, também contêm praticamente todos os aminoácidos. E o ovo, especialmente, a clara, contém aminoácidos como isoleucina e valina.
Isso significa que deveríamos ingerir somente proteínas de origem animal? Absolutamente não, diz Marhuenda.
“A ingestão de proteínas de origem animais, apesar de conterem todos os aminoácidos essenciais, implicam consumo de grandes quantidades de gorduras, o que não ocorre com as proteínas vegetais”, explica o médico.
Alimentos de origem vegetal
A nutricionista María Velasco explica que existem alguns alimentos de origem vegetal que não contêm os nove aminoácidos essenciais, mas podemos complementá-los ao combiná-los sem ter de incorporar um alimento de origem animal.
“Devemos deixar para trás o mito de que as proteínas completas só são adquiridas com alimentos de origem animal. Nem todas as proteínas de origem vegetal são incompletas”, diz Velasco.
Ela explica que o grão-de-bico, a soja, alguns feijões, trigo-sarraceno, quinoa, amaranto, sementes de cânhamo e pistache contêm todos os aminoácidos essenciais.
Mas, por exemplo, as lentilhas têm uma quantidade limitada do aminoácido essencial metionina, e os cereais, como o arroz integral, por exemplo, contêm pouca lisina e treonina.
Portanto, se fizermos um prato que combine lentilhas (ricas em lisina, pobres em metionina) com arroz integral (rico em metionina e pobre em lisina), obteremos uma refeição com proteínas completas.
“Mas, cuidado, não há necessidade de combiná-los sempre na mesma refeição se você não quiser. Também se pode fazer isso com diferentes refeições durante o dia”, acrescenta Velasco.
“Isso quer dizer que você pode comer lentilhas no almoço e arroz integral no jantar, já que o nosso fígado vai estocar e oferecer ao nosso corpo os aminoácidos essenciais quando for necessário.”
Marhuenda explica que não faz muito sentido concentrar-se na ingestão de alimentos específicos para atender às necessidades de um único aminoácido essencial. O que temos de fazer é maximizar a variedade de alimentos que comemos.
Velasco diz que incorporar uma variedade de alimentos na dieta todos os dias, como frutas, legumes, cereais integrais, nozes, sementes, proteínas animais e vegetais e gorduras saudáveis, é essencial para o nosso corpo funcionar corretamente.