A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei 950/2019, de autoria do deputado Wilson Filho, que estabelece o prazo máximo de espera de 30 dias, nas unidades de saúde do Estado da Paraíba, para a realização de exames clínicos, laboratoriais e complementares por pacientes diagnosticados com câncer.
Wilson Filho lembra que, de acordo com a Constituição Federal, a saúde é direito de todos no país. Neste sentido, o parlamentar ressalta que há grande demanda de procedimentos e intervenções gerando, desta forma, uma “fila de espera”.
Segundo o deputado, muitos pacientes portadores de câncer morrem na Paraíba sem sequer passarem por algum tipo de atendimento na rede pública de saúde. “Estes pacientes necessitam de atendimento com certa celeridade, pois, é comprovado que todos os dias as células malignas do corpo se multiplicam, atacando outros órgãos e sistemas, tornando essencial o tratamento da forma mais célere possível”, justificou Wilson Filho.
Também foi aprovado, por unanimidade, Projeto de Lei 305/2019, de autoria do presidente Adriano Galdino, instituindo a Semana Estadual de Enfrentamento à Tríplice Epidemia: Dengue, Zika e Chikungunya. O objetivo, segundo Galdino, é conscientizar a sociedade a respeito dos riscos oferecidos pelo mosquito aedes aegypti e intensificar ações voltadas a combatê-lo.
Na velhice, é recorrente a sensação de invisibilidade. No entanto, há um contingente de idosos ainda mais invisível: o dos indivíduos com deficiência intelectual. No Brasil, a estimativa é de que sejam mais de 500 mil acima dos 60 anos. Essa é uma questão que vem ganhando corpo há pelo menos duas décadas, o que levou a Apae de São Paulo a organizar o I Seminário Internacional sobre o Envelhecimento da Pessoa com Deficiência Intelectual, como explica Leila Castro, especialista em envelhecimento da área de Ensino, Pesquisa e Inovação da instituição.
“Desde o início dos anos 2000, essa população já demonstrava sinais de envelhecimento. A Apae de São Paulo preconiza a inclusão das pessoas com deficiência em todas as fases da vida e essa é uma nova frente na qual atuamos. Nosso trabalho visa à manutenção da funcionalidade, com protocolos que incluem o planejamento de vida e a busca de preservação da autonomia e da independência”, afirma.
Na Europa e nos Estados Unidos já há estudos longitudinais – que se estendem por um longo período de tempo – específicos sobre esse grupo. Na opinião de Leila, esta será a oportunidade de dar início a uma discussão mais ampla no Brasil. “Temos que estimular uma produção nacional de conhecimento nesse campo. A instituição acompanha a questão do envelhecimento no país e sabemos que há muitas demandas da população em geral a serem atendidas. Isso faz com que outras condições de envelhecimento, como a de pessoas com deficiência intelectual, fiquem em segundo plano, mas também precisamos de políticas públicas voltadas para esse público”, diz.
De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, “pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas”. O site da Apae paulista apresenta as diferenças entre deficiência intelectual e doença mental, que, infelizmente, ainda são confundidas: “Na deficiência intelectual a pessoa apresenta um atraso no seu desenvolvimento, dificuldades para aprender e realizar tarefas do dia a dia e interagir com o meio em que vive. Ou seja, existe um comprometimento cognitivo, que acontece antes dos 18 anos, e que prejudica suas habilidades adaptativas. Já a doença mental engloba uma série de condições que causam alteração de humor e comportamento e podem afetar o desempenho da pessoa na sociedade. Essas alterações acontecem na mente da pessoa e causam uma alteração na sua percepção da realidade. Em resumo, é uma doença psiquiátrica, que deve ser tratada por um psiquiatra, com uso de medicamentos específicos para cada situação”.
A abordagem do envelhecimento feita pela instituição inclui, como não poderia deixar de ser, a família. “Os pais estão idosos, os irmãos também envelheceram, há uma grande preocupação em relação ao dia de amanhã. Se um irmão ou irmã fica com a tutela mas trabalha, vai precisar de um serviço de apoio”, enfatiza Leila. O seminário acontece nos dias 19 e 20, no Memorial da América Latina. A conferência de abertura será feita por Tamar Heller, professora da University of Illinois em Chicago, que dirige um centro de excelência sobre o assunto. Outros participantes internacionais são Philip McCallion, responsável por um estudo longitudinal feito sobre o tema na Irlanda, e Ramón Novell Ansina, que participou do “Informe Seneca”, levantamento semelhante realizado na Espanha. Que este seja um passo definitivo para diminuir essa invisibilidade.
O Brasil registrou 3.339 casos confirmados de sarampo em 16 estados, nos últimos 90 dias, segundo balanço divulgado na sexta (13) pelo Ministério da Saúde. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul passaram a fazer parte da lista de estados com surto ativo. O último boletim aponta que são 24.011 casos suspeitos no país, sendo que 17.713 (73,8%) estão em investigação e 2.957 (12,3%) foram descartados. Neste ano, foram confirmados quatro mortes por Sarampo. Três em crianças com menos de 1 ano de idade e um homem de 42 anos. Nenhum dos quatro haviam sido vacinados.
São Paulo segue como o estado com a maior parte dos casos confirmados, 97, 5% (3.254), seguido do Rio de Janeiro (18), Pernambuco (13), Minas Gerais (13), Santa Catarina (12), Paraná (7), Rio Grande do Sul (7), Maranhão (3), Goiás (3), Distrito Federal (3), Mato Grosso do Sul (1), Espírito Santo (1), Piauí (1), Rio Grande do Norte (1), Bahia (1) e Sergipe (1).
Segundo o ministério, as crianças são as mais suscetíveis às complicações e óbitos por sarampo, uma vez que a incidência de casos em menores de 1 ano é 9 vezes maior em relação à população em geral. A segunda faixa etária mais atingida é de 1 a 4 anos.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, diz que é importante vacinar crianças menores de 5 anos porque apresentam maior risco de desenvolver complicações, como cegueira, encefalite, diarreia grave, infecções no ouvido, pneumonias e óbitos.
O Ministério da Saúde enviou neste ano 19,4 milhões de doses da vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola. A tríplice viral está disponível em todos os mais de 36 mil postos de vacinação em todo o Brasil.
A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo vai ocorrer de 7 a 25 de outubro e o público-alvo são crianças de 6 meses a menores de 5 anos. O dia D – dia de mobilização nacional – vai ser em 19 de outubro. Já a segunda etapa, de 18 a 30 de novembro, o foco é a população de 20 a 29 anos. O dia D ocorrerá em 30 de novembro.
A banana é rica em fibras, potássio, vitaminas C e A. Esta fruta possui também uma grande quantidade de vitaminas B1, B2, B6 e B12, além de magnésio, cálcio, ferro e ácido fólico. Todos esses nutrientes proporcionam ótimos benefícios para a saúde do organismo. E agora, uma pesquisa revelou que além de todas essas qualidades, a banana também ajuda a emagrecer e a reduzir as medidas!
De acordo com um estudo realizado por investigadores da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, liderado pela professora Graça Moraes, o uso da pasta de banana verde contribuiu para a redução de cerca de seis quilos em diversas mulheres que participaram na pesquisa. As voluntárias também diminuíram cerca de 11 centímetros da circunferência abdominal.
A pesquisa incluiu 65 mulheres entre os 50 e 65 anos, durante cinco meses. Todas elas tinham as mesmas queixas: sensação de inchaço, prisão de ventre, gases e concentração de gordura na barriga.
A 2ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba julgou irregular, em sessão desta terça-feira (10), pregão presencial nº 0032/2019, do Fundo Municipal de Saúde de Guarabira, destinado à “contratação de laboratório de análises clínicas ou similar para realizações de exames laboratoriais e aquisições de materiais diversos”.
A reprovação do procedimento deu-se após ser julgada procedente denúncia formulada por um dos licitantes – a empresa Diagfarma Comércio e Serviços de Produtos Hospitalares e Laboratoriais Ltda – apontando a existência, no edital, de cláusulas restritivas de competitividade, confirmadas em relatório do órgão auditor.
Relator do processo nº 08110/19, o conselheiro substituto Oscar Mamede Santiago Melo também propôs em seu voto, com aprovação do colegiado, o envio dos autos à Auditoria para verificação – via o processo de acompanhamento da gestão feito pelo Tribunal – de despesas vinculadas ao procedimento julgado irregular.
Sob a presidência do conselheiro Arthur Cunha Lima, a 2ª Câmara apreciou uma pauta com 86 processos – em sua maioria atos de pessoal, e determinou a extinção e arquivamento do processo 17314/15, tratando da aquisição emergencial, pelo Fundo Municipal de Saúde de João Pessoa, de materiais médicos hospitalares para unidades de saúde do município.
Na mesma sessão, foram também arquivados processos originários de denúncias – julgadas improcedentes, em sua maioria – envolvendo a Secretaria de Estado da Administração (02250/19), além das prefeituras de Nova Olinda (06056/16), de Santana dos Garrotes (04773/19, de Sousa (13499/18), de João Pessoa (19190/18), de Itaporanga (13190/19), de Riacho dos Cavalos (09836/18) e Igaracy (14948/19).
À prefeitura de Lastro, foi concedido prazo de 30 dias para correções, apontadas pelo órgão auditor, em edital de licitação para contratação de serviços de gerenciamento de frota e abastecimento de veículos. A providência determinada foi sugerida pelo relator da matéria, conselheiro Nominando Diniz, no exame do processo 01039/19.
Após apresentação de relatórios de auditoria e pareceres do Ministério Público de Contas, nos processos 06284/19 e 06075/18, o conselheiro André Carlo Torres Pontes propôs a aprovação das prestações de contas anuais da Câmara Municipal de Mato Grosso, exercício 2018, e do Instituto de Previdência de Sertãozinho, do ano de 2017.
A 2ª Câmara do TCE realizou sua 2963ª sessão ordinária, com as presenças – além do seu presidente – dos conselheiros Nominando Diniz, André Carlo Torres Pontes, Antônio Cláudio Silva Santos (substituto) e Oscar Mamede Santiago Melo (substituto). Pelo Ministério Público de Contas atuou o procurador geral Manoel Antônio dos Santos Neto.
N o último mês de agosto, a equipe de neurocirurgia do Hospital Ilha do Leite, do Hapvida, realizou, pela primeira vez, um procedimento cirúrgico diferente do método tradicional.
Conhecida entre os especialistas como “awake craniotomy”, a cirurgia é realizada com o paciente acordado, o que permite que o cirurgião tenha a localização em tempo real de regiões funcionais do cérebro, perceber os sinais e, ainda, a preservação destas regiões.
A neurocirurgiã Maria da Penha Mendes Mariz, foi a profissional do Hapvida que esteve à frente da equipe que realizou o processo, ela conta que o procedimento é indicado para tumores cerebrais em áreas eloquentes, que correspondem às regiões motora, sensitiva e de linguagem. De acordo com a médica, o paciente ficou completamente lúcido durante o processo.
“O paciente tinha um tumor em área de linguagem. Realizamos a cirurgia no dia 21 de agosto de 2019, e foi feita a ressecção completa da lesão, ou seja, a remoção completa do tumor”, afirma Maria da Penha. “O paciente realizou a ressonância durante o procedimento cirúrgico. Completamente consciente, ele conversou, leu e chegou até a fazer cálculos enquanto a cirurgia ocorria”, complementa a neurocirurgiã.
O tumor de Iraguassu Dantas, de 19 anos, paciente do Hapvida que realizou a cirurgia, estava causando crises convulsivas de difícil controle. Desde os seus oito anos, quando realizou a biópsia, vinha sendo medicado para controlar o problema.
No entanto, segundo a neurocirurgiã Maria da Penha, a medicação que ele estava tomando, além de não resolver o problema, vinha comprometendo o aprendizado de jovem. Rosineide Dantas, mãe de Iraguassu, conta que o filho teve uma recuperação muito boa e rápida.
“Ele está ótimo, já está falando! A recuperação foi realmente muito rápida”, conta a mãe. Para Iraguassu, o mais importante foi resolver o problema. “Eu lembro de todo o procedimento. Conversei, Li… E o melhor de tudo foi conseguir resolver as crises de convulsão. Eu tinha crises todos os dias, e agora não tenho mais”, comemora Iraguassu.
A técnica da cirurgia com o paciente acordado apresenta bons resultados em relação ao tempo de internação, retorno às atividades cotidianas e o controle das recidivas tumorais. Iraguassu teve alta uma semana após o procedimento.
“Iraguassu apresentou uma rápida recuperação e não apresenta nenhum distúrbio de linguagem. Também está controlando as crises convulsivas. O período de uma semana foi apenas para que pudéssemos monitorar as crises convulsivas que ele tinha diariamente e que hoje não tem mais”, complementa Maria da Penha.
oliciais da 2ª Companhia do 4º BPM (Batalhão de Polícia Militar) realizaram, nessa terça-feira (3), palestras em escolas da rede pública sobre temas como “Exploração do Trabalho Infantil” e “Violência, Direitos Fundamentais e o Estatuto da Criança e do Adolescente”.
Pela manhã e à tarde, o comandante da 2ª Companhia, capitão Jones, ministrou palestra sobre “Violência, Direitos Fundamentais e o Estatuto da Criança e do Adolescente” na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio John Kennedy, em Guarabira.
Em Alagoinha, os policiais da guarnição estiveram na Escola Municipal de Ensino Fundamental Lia Beltrão, a convite da direção, onde levaram até os alunos o tema “Exploração do Trabalho Infantil”.
A prefeita Adailma Fernandes encaminhou ao legislativo municipal e foi aprovado um projeto de lei pedindo autorização para doação mensal a Fundação Napoleão Laureano a qual mantém o Hospital Napoleão Laureano que cuida de pessoas com câncer.
Serão destinados R$ 600,00 mensais totalizando R$ 7.200,00 anuais, o objetivo é contribuir no custeio de despesas com atendimento médico e hospitalar. O hospital filantrópico, localizado em João Pessoa, é a principal referência em oncologia do estado e dedica 95% dos seus atendimentos aos usuários do SUS.
“Temos uma grande responsabilidade com o Laureano, todos os paraibanos e de forma especial os Serranos devem fazer sua parte, somos um município pequeno e com recursos cada vez mais limitados, mas jamais poderíamos ficar de fora desta campanha de ajuda a uma instituição que salva vidas, este é um ato além de tudo Humano”, destacou a prefeita.