Pelo menos nove parlamentares paraibanos já entraram ou estão na lista dos políticos infectados pelo coronavírus. Destes, oito são deputados estaduais e apenas um é deputado federal.
Na Câmara Federal, a deputada Edna Henriques (PSDB), única mulher representante na bancada paraibana, foi o alvo. Ela a filha, a médica Micheila, e o esposo, deputado João Henrique (PSDB) foram diagnosticados com a doença logo após a campanha eleitoral.
Na Assembleia, além do deputado João Henrique, já tiveram a Covid-19 os seguintes parlamentares: Ricardo Barbosa (PSB), cuja alta foi dada na semana passada. Ele passou quase 15 dias internado; Branco Mendes (Podemos); Camila Toscano (PSDB); Raniery Paulino (MDB); Wilson Filho (PTB); Júnior Araújo (Avante) e Taciano Diniz (Avante). O deputado Felipe Leitão, também do Avante, chegou a entrar na linha dos suspeitos de contágio, mas o exame deu negativo.
Essa semana, por orientação do Departamento Médico, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (PSB) determinou a suspensão do trabalho presencial na Casa após mais de 30 servidores serem diagnosticados com a Covid-19.
O presidente avaliou o momento atual como delicado e ressaltou que o novo coronavírus possui rápida transmissibilidade, “tornando-se capaz de contaminar um alto número de pessoas ao mesmo tempo”, o que pode desestabilizar o sistema de saúde. “A medida visa proteger a saúde dos servidores”, afirmou.
O presidente acrescenta que a Casa tem o compromisso de preservar a saúde dos seus servidores, assim como, dos cidadãos e da sociedade, “através da adoção de medidas que visam prevenir e conter a propagação do coronavírus”.
Adriano Galdino disse também que o retorno das atividades presenciais irá “depender do comportamento dos indicadores epidemiológicos e, caso haja constatação de novos casos de contaminação de servidores, a suspensão das atividades administrativas presenciais poderá ser prorrogada”.
PB Agora
A Paraíba registrou 131 novos casos de Covid-19 e 08 óbitos confirmados desde a última atualização, 06 deles nas últimas 24h. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde ao ClickPB nesta segunda-feira (23), 142.588 pessoas já contraíram a doença, 113.528 já se recuperaram e 3.256, infelizmente, faleceram. Até o momento, 450.308 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.
- Casos Confirmados: 142.588
- Casos Descartados: 194.803
- Óbitos confirmados: 3.256
- Casos recuperados: 113.528
A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 45%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 53%. Em Campina Grande estão ocupados 37% dos leitos de UTI adulto e no sertão 57% dos leitos de UTI para adultos.
Os casos confirmados estão distribuídos por todos os 223 municípios paraibanos. A diferença de casos de ontem para hoje é de 131, nos quais 05 municípios concentram 66 casos, o que representa 50,38% dos casos em toda a Paraíba. São eles:
João Pessoa, com 28 novos casos, totalizando 36.167; Campina Grande, com 16 novos casos, totalizando 14.281; Alagoinha, com 09 casos novos, totalizando 1.088; Arara, com 07 novos casos, totalizando 247; Santa Rita, com 04 novos casos, totalizando 3.732.
* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 23/11, sujeitos a alteração por parte dos municípios.
Até hoje, 179 cidades registraram óbitos por Covid-19. Os 08 óbitos registrados nesta segunda ocorreram em residentes de 02 municípios, nos dias 20, 22 e 23 de novembro. Os pacientes tinham idade entre 30 e 90 anos. Dos locais, três ocorreram em hospitais privados e os demais em hospitais públicos.
Homem, 65 anos, residente em Campina Grande. Diabético e obeso. Início dos sintomas 06/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 23/11/2020.
Homem, 30 anos, residente em João Pessoa. Sem comorbidade. Início dos sintomas 27/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 23/11/2020.
Mulher, 90 anos, residente em João Pessoa. Cardiopata. Início dos sintomas 03/11/2020. Foi a óbito em hospital privado no dia 22/11/2020.
Mulher, 72 anos, residente em João Pessoa. Hipertensa. Início dos sintomas 29/10/2020. Foi a óbito em hospital privado no dia 22/11/2020.
Homem, 69 anos, residente em João Pessoa. Diabético e cardiopata. Início dos sintomas 01/11/2020. Foi a óbito em hospital privado no dia 22/11/2020.
Mulher, 52 anos, residente em João Pessoa. Comorbidade não informada. Início dos sintomas 28/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 22/11/2020.
Homem, 71 anos, residente em João Pessoa. Hipertenso e cardiopata. Início dos sintomas 31/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 20/11/2020.
Mulher, 54 anos, residente em Campina Grande. Hipertensa e diabética. Início dos sintomas 14/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 20/11/2020.
Levantamento feito pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), na última semana (entre 10 e 13 de novembro), sobre a ocupação dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19 de cinco hospitais da Grande João Pessoa, mostra que quatro estavam com capacidade acima de 70%. Destes, apenas o Hospital Santa Isabel estava com a ocupação da UTI com 23%. Os demais estavam com os seguintes percentuais de ocupação das UTIs: Hospital Universitário Lauro Wanderley com 100%; Complexo Hospitalar Clementino Fraga com 80%; Hospital da Unimed com 80%; Hospital Metropolitano com 70%.
Neste final de semana, equipes do CRM-PB estiveram também nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de João Pessoa – Oceania, Cruz das armas, Bancários e Valentina – e constatou que estão faltando testes para diagnóstico da Covid-19, o que pode gerar uma subnotificação da doença.
“Além de observarmos uma grande ocupação dos leitos de enfermaria e UTIs destes quatro hospitais, constatamos também que aumentou o número de atendimentos nas UPAs de João Pessoa e diminuiu o número de testes diagnósticos, o que leva a uma subnotificação da doença. Vimos que nas UPAs houve um aumentou do número de pacientes com síndromes gripais, mas muitos estão voltando para casa sem fazer o exame para Covid”, afirmou o presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais.
O presidente do CRM-PB ainda acrescentou que, conforme foi observado pelas equipes do Conselho, há pacientes com sintomatologia viral que estão sendo internados em hospitais de retaguarda, sem nenhuma confirmação de Covid-19 e sem estarem isolados dos pacientes com outras doenças. “A Regulação Municipal vem dificultando as internações de pacientes que não possuem Covid. Estamos diante de uma situação muito preocupante”, disse Roberto Magliano.
Hospital particular registra aumento de 130% no número de atendimentos Covid-19
Enquanto isso, dados do Hospital da Unimed, o com o maior número de leitos e atendimentos Covid da rede privada de João Pessoa, mostram que a unidade de saúde está atendendo, nas últimas semanas, uma quantidade de pacientes semelhante ao período do pico da doença, em junho deste ano. No último mês, houve um aumento de mais de 130% no número de pacientes atendidos semanalmente no hospital com síndrome gripal. Ou seja, na semana entre 10 e 16 de outubro, foram atendidos 50 pacientes. Já na última semana (entre 7 a 13 de novembro), o hospital atendeu 118 pacientes.
“Dessa forma, podemos já estar enfrentando uma segunda onda da Covid em João Pessoa. É preciso cautela, cuidado e, principalmente, prevenção. O vírus continua circulando em nossa cidade e estado e é necessário que a população, profissionais de saúde e autoridades tenham consciência deste problema. O CRM-PB está preocupado, vigilante e disponível para ajudar no que for necessário”, completou Roberto Magliano.
CRM-PB publicou nota de alerta e reuniu-se com MPs
Na última quinta-feira (12), o CRM-PB publicou uma nota de alerta sobre o crescimento no número de casos de Covid-19 no estado. A autarquia já estava preocupada com uma “segunda onda” da doença, principalmente, pelo desrespeito às normas sanitárias e às recomendações de distanciamento social.
Na tarde deste mesmo dia (quinta, 12), o presidente do CRM-PB, Roberto Magliano, conselheiros e a presidente da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia da Paraíba, Maria Enedina Scuarcialupi, reuniram-se com promotores do Ministério Público Federal, do Ministério Público Estadual e do Ministério Público do Trabalho para discutir o crescimento do número de casos de Covid-19, o aumento na ocupação de leitos no estado e as medidas preventivas que devem ser tomadas.
Conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), mais de 138 mil paraibanos já contraíram a Covid-19 e mais de 3,2 mil faleceram. Dentre os médicos, mais de 900 já foram infectados pelo novo coronavírus e 13 foram a óbito.
Principais pontos observados nas UPAs de João Pessoa:
– Os testes rápidos para Covid-19 estão escassos
– Os pacientes com pouca ou média sintomatologia estão sendo orientados a retornarem às suas casas sem realizarem o teste para Covid-19
– Pacientes com sintomatologia viral estão sendo encaminhados para internação em hospitais de retaguarda, sem confirmação de Covid e sem serem isolados dos pacientes com outras doenças
– Pacientes com pouca sintomatologia são orientados a procurar Unidades Básicas de Saúde para agendar o exame, que normalmente necessita de um prazo igual ou superior a 7 dias
Dados de ocupação dos leitos de UTI dos principais hospitais da Grande João Pessoa (entre os dias 10 e 13 de novembro):
– Complexo Hospitalar Clementino Fraga – 80% – (10 leitos – 8 ocupados)
– Hospital Metropolitano – 70% – (20 leitos – 14 ocupados)
– Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) – 100% – (6 leitos – 6 ocupados)
– Hospital da Unimed – 80% – (20 leitos – 16 ocupados)
– Hospital Santa Isabel – 23% – (35 leitos – 8 ocupados)
Atendimento semanal de pacientes com Covid-19 no Hospital da Unimed
semana 32 (10 a 16 de outubro) – 50 pacientes
semana 33 (17 a 23 de outubro) – 69 pacientes
semana 34 (24 a 30 de outubro) – 83 pacientes
semana 35 (31 de outubro a 6 de novembro) – 104 pacientes
semana 36 (7 a 13 de novembro) – 118 paciente
A Rússia anunciou, em comunicado divulgado nesta quarta-feira (11), que a vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya contra a Covid-19, é 92% eficaz, segundo dados preliminares de estudos de fase 3 conduzidos no país. Os resultados ainda não foram revisados por outros cientistas, etapa que é necessária para que sejam publicados em revista científica.
A eficácia foi calculada com base em 20 casos confirmados de Covid, que ocorreram tanto em voluntários que tomaram a primeira dose da vacina quanto naqueles que receberam o placebo (substância inativa). Os estudos, conduzidos na Rússia, têm 40 mil voluntários.
A taxa de eficácia representa a proporção de redução de casos entre o grupo vacinado comparado com o grupo não vacinado.
Na prática, se uma vacina tem 92% de eficácia, isso significa dizer que a pessoa tem 92% menos chance de pegar a doença se for vacinada do que se não for.
Veja os principais pontos do anúncio:
- A Rússia divulgou os dados de eficácia depois de 20 participantes terem Covid-19.
- Não foi informado quantas dessas 20 pessoas tomaram a vacina experimental e quantas receberam o placebo (uma substância inativa).
- A vacina russa é aplicada em duas doses. Os resultados da eficácia foram calculados 21 dias depois da aplicação da primeira dose.
- São 40 mil voluntários nos testes. Desses, 20 mil já foram vacinados com a primeira dose, e, entre esses, mais de 16 mil já receberam ambas.
O governo russo informou ainda que não houve eventos adversos inesperados durante os ensaios e que o monitoramento dos participantes ainda está em andamento.
Da redação/ Com G1
A vacina desenvolvida pela farmacêutica Pfizer e a empresa de biotecnologia BioNTech é mais de 90% eficaz em proteger as pessoas contra o coronavírus que um placebo, de acordo com uma análise preliminar feita por um comitê de monitoramento independente. A primeira análise dos testes, que ainda estão em andamento, é uma pequena amostra da possível performance da vacina no “mundo real”. O imunizante é um dos quatro que estão nos estágios finais de testes nos Estados Unidos.
Este é o indício mais forte até agora de que a busca sem precedentes para desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus possa ser bem sucedida, quebrando todos os recordes científicos de velocidade de desenvolvimento de um imunizante.
“Eu diria que é um momento histórico. Isto nunca aconteceu antes. Primeiro de tudo, o mundo foi impactado com uma situação terrível, a pandemia, e agora sermos capazes de, em um curto espaço de tempo, realizar algo que levaria anos”, disse Kathrin Jansen, chefe de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da Pfizer. “Ouvir que uma análise provisória apontou que (a vacina) é 90% eficaz foi incrível”.
No teste de 44 mil pessoas realizado pela Pfizer, até o momento foram registrados 94 casos de covid-19 em pessoas que não tinham sido infectadas previamente. Menos de nove desses casos são de pessoas que receberam duas doses da vacina, um forte sinal da eficácia. Os dados ainda não foram publicados ou revisados por pares.
O aumento do surgimento de casos de coronavírus nos meses mais frios, apesar de devastador para o país (Estados Unidos), significa que os testes poderão ser finalizados antes do previsto pelos executivos da empresa. Com mais pessoas expostas ao vírus, testar a vacina se torna mais fácil – e mais rápido.
A Paraíba tem 133.958 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgadas nesta quarta-feira (4). O número de mortes confirmadas por Covid-19 subiu para 3.130 no estado desde o início da pandemia. Todos os 223 municípios paraibanos registraram casos da doença.
Mortes em decorrência do coronavírus no último boletim da Paraíba:
- Homem, 72 anos, residente em Cajazeiras. Hipertenso e diabético.
- Mulher, 62 anos, residente em Sousa. Diabética e hipertensa.
- Mulher, 97 anos, residente em João Pessoa. Hipertensa e com doença respiratória.
- Homem, 58 anos, residente em Princesa Isabel. Diabético, cardiopata e obeso.
- Homem, 20 anos, residente em João Pessoa. Com neoplasia e com doença hematológica.
- Homem, 67 anos, residente em Alagoa Nova. Cardiopata e tabagista.
- Criança, sexo masculino, 03 anos, residente em Campina Grande. Sem histórico de doenças.
- Mulher, 78 anos, residente em João Pessoa. Diabética e cardiopata.
- Mulher, 43 anos, residente em Jacaraú. Com neoplasia.
- Homem, 78 anos, residente em João Pessoa. Hipertenso e cardiopata.
- Homem, 84 anos, residente em João Pessoa. Diabético e com doença neurológica.
A ocupação de leitos de UTI em todo o estado é de 39%. Na região metropolitana de João Pessoa, 46% dos leitos de UTI para adultos estão ocupados. Em Campina Grande, o mesmo setor tem taxa de 22%. No Sertão, 64% dos leitos de UTI estão ocupados.
De acordo com a SES, pelo menos 421.322 testes para detecção do novo coronavírus foram realizados em pacientes na Paraíba, desde o início da pandemia.
Boletim do coronavírus na Paraíba
- 133.958 casos
- 3.130 mortes
- 109.298 recuperados
- 223 cidades
A Paraíba tem 133.286 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgadas nesta segunda-feira (2). O número de mortes confirmadas por Covid-19 subiu para 3.108 no estado desde o início da pandemia. Todos os 223 municípios paraibanos registraram casos da doença.
Foi registrada mais uma morte em decorrência do coronavírus desde o último boletim:
Homem, 73 anos, residente em Campina Grande. Sem comorbidade.
A ocupação de leitos de UTI em todo o estado é de 34%. Na região metropolitana de João Pessoa, 39% dos leitos de UTI para adultos estão ocupados. Em Campina Grande, o mesmo setor tem taxa de 25%. No Sertão, 41% dos leitos de UTI estão ocupados.
De acordo com a SES, pelo menos 419.397 testes para detecção do novo coronavírus foram realizados em pacientes na Paraíba, desde o início da pandemia.
Boletim do coronavírus na Paraíba
133.286 casos
3.108 mortes
108.785 recuperados
223 cidades
G1
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta quarta-feira (28) a importação de matéria-prima para produção de 40 milhões de doses da CoronaVac, vacina chinesa que deverá ser produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo.
Na semana passada, a Anvisa já tinha liberado a importação de 6 milhões de doses da CoronaVac, que já virão envasadas e prontas para o uso.
A CoronaVac está atualmente na terceira fase de testes. A Sinovac, farmacêutica chinesa responsável pela vacina, ainda não obteve o registro para aplicação do imunizante no Brasil, que não pode ser utilizado na população.
Até momento, apenas dados parciais referentes à segurança da vacina foram apresentados pelo governo de São Paulo, mas eles não foram publicados em revistas científicas.
Disputa política
A CoronaVac é alvo de disputa política envolvendo o Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria. Na semana passada, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou a negociação para adquirir as 46 milhões de doses. Contrariado, Bolsonaro mandou cancelar a compra – e o ministério, por sua vez, divulgou novo posicionamento afirmando que não havia intenção de compra.